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Está aberto o programa de apoio à inovação nas pequenas empresas da FAPESP e Jundiaí também participa

Publicado em 17 dezembro 2014

A Prefeitura de Jundiaí incentiva a divulgação na cidade do Programa de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), que está com a chamada de propostas aberta na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

 

São duas fases: a primeira consiste na demonstração da viabilidade do projeto apresentado, com aporte de R$ 200 mil; a segunda fase, prática, envolve o desenvolvimento do projeto em produto, com teto de R$ 1 milhão em investimento. No total, o programa soma um recurso de R$ 15 milhões.

 

Como fazer

 

As empresas que podem participar do programa são de pequeno porte (EPP), com até 250 empregados, e unidades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) dentro do Estado de São Paulo. Mesmo aquelas ainda não constituídas formalmente podem apresentar propostas, que podem ser apresentadas até 2 de fevereiro de 2015. A previsão de divulgação dos resultados é 8 de maio de 2015.

 

 

As propostas da Fase 1 visam a demonstração de viabilidade tecnológica de um produto ou processo, com duração máxima de nove meses. As propostas para a Fase 2 visam o desenvolvimento do produto ou processo, com duração máxima de 24 meses. Se o proponente já tiver realizado as atividades que demonstrem a viabilidade, a inscrição pode ser feita diretamente nessa fase.

 

O manual detalhado está disponível em www.fapesp.br/pipe

 

A iniciativa vem ao encontro do interesse da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, que volta esforços no futuro Parque Tecnológico de Jundiaí e no Centro de Inovação. Ambos começam a ganhar forma no Fazenda Grande, em terreno cedido pela fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho, no primeiro trimestre de 2015.

 

Para o presidente do Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação da cidade, ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, José Dimas Gonçalves, o Sistema de Inovação do Município, por meio da lei 8113/2013, não resume-se meramente a uma lei, mas é o início de um tríplice relacionamento na comunidade. Ou seja, governo com iniciativa privada e academia. Assim, recebemos com grande entusiasmo esta iniciativa, que busca por ideias de base de inovação científica e tecnológica por meio de financiamento, que vai justamente ao encontro do que desejamos para a cidade.