Devido ao crescimento lento (50 a 60 anos), as samambaias tornam-se impróprias para o emprego econômico. Porém, suas raízes adventícias são utilizadas pelas indústrias extrativista e artesanal para produção de vasos para plantas, constituindo substrato para o cultivo de orquídeas ou outras plantas, ou ainda trituradas, formando o pó-de-xaxim, empregado como adubo.
A espécie, que era muito comum na Mata Atlântica, tem atualmente sua distribuição limitada e principalmente depois de vários séculos de derrubada da floresta nativa e mais recentemente da exploração da própria samambaia, ela tornou-se uma espécie em perigo de extinção listada pelo Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e, em muitos países teve sua comercialização proibida.
Desde 1990, a legislação brasileira restringe o corte do xaxim, que continua a ser feito dentro dos limites estabelecidos, mesmo porque o produto ainda é muito comercializado nos mercados interno e externo. O xaxim mais utilizado vem do Estado do Paraná, onde está sendo explorado sob a supervisão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que controla seu corte e respectivo reflorestamento.
Notícia
O Diário (Mogi das Cruzes)