Novo instituto implementará rede de pesquisa em insumos biológicos à base de microrganismos para o controle de pragas artrópodes.
Recentemente aprovado na chamada CNPQ/INCT 58/2022, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), passa a contar com mais um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT). Desta feita, voltado aos bioinsumos inovadores.
Sob coordenação do Prof. Ítalo Delalibera Júnior, do Depto de Entomologia e Acarologia, o instituto visa implementar uma rede de pesquisa em insumos biológicos à base de microrganismos para o controle de pragas artrópodes, e vem construindo uma sólida trajetória no desenvolvimento de biofertilizantes e bioinoculantes.
A rede de pesquisa compreende 12 instituições nacionais (seis estados, tendo a USP como executora), seis instituições estrangeiras (englobando quatro países), três empresas privadas na área de bioinsumos, 35 pesquisadores doutores e 48 bolsas aprovadas. Apresenta como objetivo estratégico assegurar a posição do Brasil como protagonista do mercado global de bioinsumos por meio do fortalecimento de subsídios científicos e tecnológicos, de uma política de formação de quadros e da expansão do número de cientistas engajados na área.
Para atuar no direcionamento das soluções biológicas por meio de tecnologias inovadoras e disruptivas e formação de políticas públicas para o setor, o INCT de Bioinsumos e Inovadores investigará problemas como a reduzida diversidade de opções de microrganismos comercialmente disponíveis, o grande número de alvos (pragas, carrapatos, fitopatógenos e fitonematóides) sem opções biológicas no mercado, além da necessidade de melhorias nas tecnologias de produção de microrganismos.
Enfim, o instituto atuará privilegiando os planos institucionais de desenvolvimento das instituições a medida em que permite o fortalecimento de sua infraestrutura, formação de pessoal e dos programas de pós-graduação envolvidos.
INSTITUTOS NACIONAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Os INCTs são 101 centros de pesquisa multicêntricos brasileiros. O objetivo desses centros é desenvolver a pesquisa e criar patentes para o País. O programa é conduzido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e diversas fundações de amparo à pesquisa estaduais (FAPESP, Fapeam, Fapemig, Fapesc, Faperj e Fapespa).