Quando a água invade as casas de palafitas da favela do Mangue Seco, na zona noroeste de Santos (SP), “é hora de se mandar”. Quem avisa é Dyennifer Aparecida da Silva, 35, auxiliar de limpeza que está desempregada. “Ela chega no tornozelo, às vezes até no joelho. Aí entra rato, barata, aqueles mosquitos que tu não te aguenta mais. Você pode ser limpíssima, mas o rato come a sua comida.” A zona noroeste de Santos se expandiu sobre uma área de manguezal que fica apenas 1,4 metro acima do nível do mar. Na década de 1950, um [...]
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