A metanfetamina, segunda droga sintética mais consumida na noite paulistana _atrás apenas do ecstasy, está muito mais potente do que há três anos.
É o que aponta estudo coordenado por José Luiz da Costa, perito criminal da Superintendência da Polícia Científica de SP, em parceria com a Fapesp.
A pesquisa mostra que, em 2011 e 2012, as amostras continham sempre uma mistura da droga, composta por duas substâncias. Nas amostras de 2013, porém, o composto que é quase dez vezes mais potente que o outro aparece sozinho. Com isso, efeitos como aumento da frequência respiratória e da atividade motora e euforia e são mais intensos.
Os comprimidos custam entre R$ 50 e R$ 100. "Essa droga praticamente não existia há três anos", diz Costa.