Entre ontem e hoje se reúnem no campus da USP em Ribeirão Preto os coordenadores de Educação e Difusão de Conhecimento dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids), vinculados à Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Os objetivos principais deste encontro são possibilitar a troca de experiências entre as atividades de Educação e Difusão desenvolvidas nos 17 Cepids; verificar ações que possam ser realizadas conjuntamente entre esses centros, e identificar, em cada uma das principais áreas de atuação dos Cepids, atividade que possa ser comum a todos.
Ao final serão formados grupos de discussões, nos quais serão apresentadas propostas e sugestões para auxiliar no planejamento e desenvolvimento de novos projetos e atividades.
"Este encontro é muito significativo porque possibilita otimizar os resultados já tão importantes conquistados por estes centros. Acreditamos que essa discussão permitirá a realização de ações conjuntas, além de uma troca fundamental de experiências", avalia a professora Rita Tostes, do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.
Os Cepids desenvolvem alguns dos mais importantes projetos brasileiros nas áreas de nutrição e alimentos; neurotecnologia; doenças inflamatórias; biodiversidade e descoberta de novas drogas; toxinas; genoma humano e células-tronco, entre outras.
O evento está sendo realizado no Anfiteatro Pedreira de Freitas, no Prédio Central da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.
São 17 no País
Atualmente, 17 Cepids desenvolvem projetos no Brasil. Financiados pela Fapesp, eles têm como principais objetivos, buscar ativamente oportunidades que possam contribuir para inovação e transferência efetiva de tecnologia. São também responsáveis por oferecer atividades de extensão voltadas para o Ensino Fundamental e médio e ao público em geral e, para tanto, os projetos devem envolver estudantes e professores em atividades de investigação e formação e incluir ações de divulgação da ciência.
Os Cepids reúnem 499 cientistas do Estado de São Paulo e 68 de outros países. O financiamento total para esses centros, em 11 anos, está estimado em R$ 1,4 bilhão.