Cerca de 150 pessoas participaram ontem nesta capital do workshop "Educação para a Competitividade", promovido pela Associação Comercial de Minas Gerais (AC Minas), Instituto Herbert Levy e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia. Representantes das principais empresas, entre elas Usiminas, Acesita e Cemig, e entidades de educação do estado compareceram ao encontro de ontem.
O presidente da AC Minas, Francisco Américo Mattos Paiva, informou que a entidade vai procurar a Finep nos próximos dias para credenciar-se como promotora do programa na capital mineira. "Este é um projeto que nos interessa, porque coloca o empresariado frente a uma nova realidade. As empresas têm de ser despertadas para conduzir o desenvolvimento", observou. Segundo ele, a AC Minas pretende realizar em breve um segundo workshop em sua sede.
O coordenador de projetos educacionais do Instituto Herbert Levy, Horácio Penteado de Faria e Silva Filho, disse que os programas de educação e qualidade marcam a superação do fordismo e do taylorismo nas linhas de produção da indústria. "Hoje é preciso ensinar o trabalhador a aprender a aprender", afirmou.
Os recursos iniciais do Programa de Educação para a Competitividade (Proeduc) somam hoje R$ 100 milhões, dos quais 75% provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o restante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Instituto Herbert Levy atua na divulgação do Proeduc e na sensibilização de interessados. Empresas, sindicatos e entidades que possam arcar com as despesas do projeto de educação básica, não voltada para o adestramento, estão aptos a obter os recursos da Finep. O órgão arca com até 90% dos custos e cobra juros sobre o empréstimo que variam de 0% a 2,5%.
Notícia
Gazeta Mercantil