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Jornal Brasil

Empresas participantes do projeto Sirius começam a ser selecionadas

Publicado em 21 julho 2015

O Projeto Sirius é colocado como primordial dentro da área de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no Brasil. Com a construção do anel de armazenamento de luz síncrotron de quarta geração, será possível ampliar as pesquisas com materiais orgânicos e inorgânicos para diversas aplicações. A previsão é de que o equipamento emita o primeiro feixe de luz em 2018 e o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) já está em busca de companhias que possam desenvolver o projeto.

 

Por meio de uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), foram avaliadas e selecionadas pequenas e médias empresas nacionais para participarem do desenvolvimento do anel acelerador de partículas. O resultado do edital foi divulgado na semana passada e distribuiu R$ 40 milhões ao todo – metade de cada agência. Cada empresa pode solicitar R$ 1,5 milhão e têm até 18 meses para desenvolver e qualificar os produtos.

 

Outro ponto relacionado à pesquisa com luz síncrotron foi o acordo firmado com o Laboratório Nacional Argonne, dos Estados Unidos, para desenvolver em conjunto mecanismos e processos que aprofundem a colaboração relacionada a pesquisa com fontes de luzsíncrotron. “Temos interesse, porque eles detêm algumas tecnologias, mas a interação é de fato igualitária, já que o Argonne provavelmente será o primeiro laboratório americano a fazer o upgrade para a quarta geração e eles querem saber como estamos fazendo”, ressaltou o diretor do LNLS, Antonio José Roque.

 

*Com informações do MCTI