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Correio Popular (Campinas, SP)

Empresa busca mais recursos (1 notícias)

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A bióloga Monique Inês Segeren está buscando recursos junto aos organismos de fomento à pesquisa científica para poder investir no melhoramento genético do copo-de-leite, visando obter uma nova variedade. As pesquisas estarão direcionadas a obter um copo-de-leite amarelo resistente à bactérias e vírus. A opção pelo amarelo nesse projeto deve-se ao fato de ser a cor preferida pelo mercado: justamente a mais suscetível à pragas. O projeto visa introduzir e micropropagar mudas de copos-de-leite coloridos e também desenvolver mutações nessas plantas, de forma a conseguir novas cores. Nesse projeto, o laboratório conta com a parceria do Centro de Energia Nuclear (Cena) de Piracicaba, que está realizando experimentações para obter mutações com uso de irradiações por raio-gama. "Queremos introduzir mudas sadias de Zantedeschia no mercado e também novidades na coloração de suas flores. O laboratório Proclone é o mesmo que desenvolveu a Lili Rose, uma das sensações da Expoflora de Holambra em 2001. A minirosa cresce em tubo de ensaio e floresce nos campos da cidade. O programa do CNPq que está financiando o projeto de propagação in vitro de copos-de-leite é o RHAE, que objetiva contribuir para dotar o país de melhores condições de competividade no mercado mundial por meio da capacitação de recursos humanos. O programa visa a consolidação da base tecnológica brasileira em temas identificados pelo governo. O segredo para o sucesso da cultura de copo-de-leite é um acompanhamento metódico de todo o processo, com alta sanidade e observação freqüente e regular. Cada estágio do ciclo da cultura é muito importante. Para a seleção de plantas-matrizes, por exemplo, são essenciais variedades livres de doenças. A melhor maneira para se obter esses materiais é através de tecido de cultura de plantas verdes ou tubérculos pequenos de 1 a 3 anos.