Um novo plástico filme desenvolvido por uma empresa brasileira pode inativar o Coronavírus (SARS-CoV-2) ao contato. Criado pela Nanox, apoiada financeiramente pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas e comercializado pela Alpfilm, o material apresenta características comuns de plástico, mas sua composição conta com micropartículas de prata e sílica, capazes de minimizar o risco de contaminação por embalagens plásticas.
A contaminação pelo novo Coronavírus através do contato com superfícies é uma das principais formas de disseminação da doença. Inofensivas idas ao mercado, farmácia e outros estabelecimentos pode contaminar roupas, mãos e partes do corpo, que posteriormente podem ir ao rosto e concretizar mais um infectado. Por isso, a indústria se voltou para o desenvolvimento de novos materiais que contornam esse problema.
Desse investimento surgiu o plástico com partículas de prata da Nanox, capaz de inativar o Coronavírus ao contato. O material foi testado em laboratórios de biossegurança de nível 3 do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), onde eliminou 79,9% das partículas do vírus em três minutos, e 99,99% em até 15 minutos.