Cerimônia contou com a participação do diretor-presidente da Fapesp, Carlos Américo Pacheco; diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães; presidente da Fapesp, José Goldemberg; presidente do Conselho de Administração da Embrapii, Pedro Wongtschowski; e diretor-científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz.
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) assinaram nesta quarta-feira (31) um acordo de cooperação para o financiamento de pesquisa científica e tecnológica em instituições de ensino do estado de São Paulo com a participação e o cofinanciamento de empresas. O acordo prevê o investimento de R$ 40 milhões, no período de cinco anos, no financiamento desses projetos. A Embrapii é uma organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O apoio da Fapesp será feito por meio do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (Pite), criado em 1994 para cofinanciar pesquisa em cooperação entre instituições de pesquisa de São Paulo e centros de pesquisa de empresas localizadas no Brasil ou no exterior. Atualmente, algumas das empresas parceiras em projetos do Pite são GlaxoSmithKline, Microsoft, Embraer, Peugeot-Citroën, AstraZeneca, Natura e Sabesp.
"A parceria é mais um passo para o desenvolvimento de novas tecnologias no país. Vamos aproveitar o conhecimento dos pesquisadores brasileiros e a abrangência da Fapesp para atrair mais empresas que precisam de uma solução inovadora para seus negócios", disse o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.
De acordo com o diretor-científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, o valor contratado no âmbito do Pite em 2015 foi o maior da história. "O acordo Embrapii-Fapesp estimula a colaboração universidade-empresa em pesquisa exploratória. Esperamos que haja mais oportunidades para grupos de pesquisa em São Paulo se associarem à Embrapii."
Próteses
Embrapii e Fapesp já são parceiras no apoio ao desenvolvimento de próteses ortopédicas customizadas, confeccionadas com ligas de nióbio-titânio (Nb-Ti) e titânio-nióbio-zircônio (Ti-Ni-Zr) por fusão seletiva a laser. A técnica permite a confecção de materiais sob medida e mais próximos à consistência do osso humano. O projeto é desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em parceria com a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), no âmbito do Pite, com investimento de R$ 8,2 milhões.
Fonte: Embrapii