A Embrapa mantém em Sergipe, desde 1984, um banco nacional de germoplasma. Os estudos deverão passar de 19 variedades de coco para mais de 100, após a instalação do banco.
A Embrapa Tabuleiros Costeiros, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Aracaju (SE), está a um passo de implementar um Banco Internacional de Germoplasma (BIG) de Coco. A iniciativa será feita no município de Itaporanga D Ajuda, também no Sergipe, em uma área de 100 hectares.
O coordenador do Coconut Genetic Resources Network (Cogent), Pons Batugal, esteve no Brasil no em janeiro para articular um convênio de cooperação técnica com a Embrapa. A Cogent é uma rede internacional de germoplasma de coco vinculada ao Instituto Internacional de Recursos Genéticos de Plantas (Ipgri) e à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
"Traçamos um plano de trabalho e discutimos assuntos como aporte de recursos e intercâmbio de pesquisadores. Os valores a serem aplicados no BIG pelas duas instituições ainda estão em negociação", disse Evandro Tupinambá, supervisor do Campo Experimental de Itaporanga, à Agência FAPESP. "Só dependemos da assinatura do convênio, que deverá ocorrer no início de fevereiro."
A Embrapa mantém em Sergipe, desde 1984, um banco nacional de germoplasma. A nova parceria com instituições internacionais permitirá a transformação do espaço. Os estudos deverão passar de 19 variedades de coco para mais de 100, após a instalação do BIG. "Uma de nossas preocupações é ter materiais genéticos disponíveis caso surjam doenças na cultura do coqueiro", conta Tupinambá.
A expectativa é que, com a ampliação da variabilidade genética, seja possível desenvolver estudos que resultem na geração de novos híbridos, no aumento da produção e na agregação de valor aos produtos derivados, como, por exemplo, a produção de açúcar e biodiesel, além de óleo virgem, que apresenta baixo teor de colesterol. "Alguns países já estão bem adiantados na produção de diesel a partir de óleo de coco e o Brasil não pode ficar para trás", afirma Tupinambá.
Outro desafio é permitir que o Campo Experimental de Itaporanga fomente a cultura do coqueiro na América Latina e Caribe, de modo a aumentar a participação dos países dessas regiões no mercado internacional, hoje dominado pelos asiáticos. Segundo Tupinambá, os Estados Unidos e o Canadá são os maiores mercados consumidores de produtos derivados do coco.
O convênio prevê ainda o intercâmbio científico entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, provenientes de outros quatro bancos internacionais de germoplasma de coco implantados em regiões estratégicas: Índia, Costa do Marfim, Indonésia e Papua-Nova Guiné. O campo experimental brasileiro será o quinto da lista.
Agência FAPESP
A Embrapa Tabuleiros Costeiros, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Aracaju (SE), está a um passo de implementar um Banco Internacional de Germoplasma (BIG) de Coco. A iniciativa será feita no município de Itaporanga D Ajuda, também no Sergipe, em uma área de 100 hectares.
O coordenador do Coconut Genetic Resources Network (Cogent), Pons Batugal, esteve no Brasil no em janeiro para articular um convênio de cooperação técnica com a Embrapa. A Cogent é uma rede internacional de germoplasma de coco vinculada ao Instituto Internacional de Recursos Genéticos de Plantas (Ipgri) e à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
"Traçamos um plano de trabalho e discutimos assuntos como aporte de recursos e intercâmbio de pesquisadores. Os valores a serem aplicados no BIG pelas duas instituições ainda estão em negociação", disse Evandro Tupinambá, supervisor do Campo Experimental de Itaporanga, à Agência FAPESP. "Só dependemos da assinatura do convênio, que deverá ocorrer no início de fevereiro."
A Embrapa mantém em Sergipe, desde 1984, um banco nacional de germoplasma. A nova parceria com instituições internacionais permitirá a transformação do espaço. Os estudos deverão passar de 19 variedades de coco para mais de 100, após a instalação do BIG. "Uma de nossas preocupações é ter materiais genéticos disponíveis caso surjam doenças na cultura do coqueiro", conta Tupinambá.
A expectativa é que, com a ampliação da variabilidade genética, seja possível desenvolver estudos que resultem na geração de novos híbridos, no aumento da produção e na agregação de valor aos produtos derivados, como, por exemplo, a produção de açúcar e biodiesel, além de óleo virgem, que apresenta baixo teor de colesterol. "Alguns países já estão bem adiantados na produção de diesel a partir de óleo de coco e o Brasil não pode ficar para trás", afirma Tupinambá.
Outro desafio é permitir que o Campo Experimental de Itaporanga fomente a cultura do coqueiro na América Latina e Caribe, de modo a aumentar a participação dos países dessas regiões no mercado internacional, hoje dominado pelos asiáticos. Segundo Tupinambá, os Estados Unidos e o Canadá são os maiores mercados consumidores de produtos derivados do coco.
O convênio prevê ainda o intercâmbio científico entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, provenientes de outros quatro bancos internacionais de germoplasma de coco implantados em regiões estratégicas: Índia, Costa do Marfim, Indonésia e Papua-Nova Guiné. O campo experimental brasileiro será o quinto da lista.
Agência FAPESP
Fonte: http://www.cpatc.embrapa.br