Perguntado se a ministra Nísia Trindade permanece no comando do Ministério da Saúde , o presidente Lula não respondeu a jornalistas. Após o encerramento do evento, um repórter perguntou qual seria o futuro do ministério, no entanto, o presidente apenas questionou da onde era o profissional. Depois, Lula seguiu ignorando as demais perguntas que envolviam a permanência de Nísia, que está em processo de fritura e já tem saída dada como certa por aliados.
O evento no Planalto que reuniu Lula e Nísia trindade lado a lado foi recheado de 'climão'. Lula que sempre discursa em eventos no palácio terminou o evento sem falar. Apenas o vice-presidente Geraldo Alckmin discursou rapidamente.
Durante o discurso de 40 minutos de Nísia trindade, para anunciar a produção de uma vacina de dose única contra a dengue 100% brasileira, Lula ficou desinquieto. Passava as mãos da calça, estalava os dedos, ajeitava o terno e ficou lendo uma pasta entregue pela equipe por algum tempo. Também evitava olhar direto pra Nísia.
Já a ministra, adotou tom mais sério no discurso, diferente das outras vezes que também se falava em que estava em processo de fritura no cargo. Ao terminar, foi aplaudida de pé e por um tempo maior que normal. Nas cadeiras tinham secretários do ministério, membros do Instituto Butantan e OPAS.
Quem também estava no palco do evento, eram outros ministros que também devem ser alvos da reforma ministerial. Márcio Macedo deve deixar a Secretaria Geral da Presidência e pode dar lugar a Gleisi Hoffman, também presente. Luciana Santos da Ciência e Tecnologia pode sair e deixar a cadeira para Tabata Amaral, sendo cotada para o Ministério das Mulheres. Alckmin deve ficar apenas como vice-presidente e deixar o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio para acomodar o centrão. Além deles, estava a ministra da Gestão Esther Dweck.
Larissa Lopes