Em parceria com a Oto, uma empresa de origem universitária, a Elka fabricante de brinquedos decidiu reativar o seu parque fabril que precisou parar as atividades devido à pandemia. Assim, passou a desenvolver máscaras respiratórias reutilizáveis, produzidas com materiais especiais – bactericidas, antifúngicas e antivirais – tecnologia aplicada pela Nanox, cuja especialidade são aditivos nanoestruturados a base de prata.
O resultado deste projeto são máscaras de proteção reutilizáveis, equivalente às descartáveis N95, com a vantagem de terem superfícies ativas no combate as infecções bacterianas. Em matéria da Folha S.Paulo, Eduardo Kapáz Jr, diretor da Elka, enfatizou que a máscara foi totalmente desenhada e produzida no Brasil.
As máscaras — que receberam a marca Oto — são produzidas com materiais plásticos (poliméricos) associados aos aditivos da Nanox, com espaço para filtros PFF2 descartáveis. Para a higienização, é necessário usar apenas água e sabão.
As primeiras unidades serão entregues a partir de 12 de maio. Inicialmente, a capacidade de produção é de 200 mil unidades por mês, mas a quantidade pode ser facilmente aumentada diante da demanda, para até um milhão de unidades mensais, segundo os responsáveis pela iniciativa. A expectativa é fornecer principalmente para serviços hospitalares, e uma parte será destinada a doações.
Na sua consolidação, a empresa recebeu recursos da própria Fapesp e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
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