A aprovação da Electrocell no programa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) vai conferir viabilidade comercial e preço baixo à primeira célula combustível com tecnologia nacional em sistemas energéticos. A afirmação é do engenheiro responsável pelo projeto, Gerhard Ett. "O maior empecilho para entrar no mercado vai ser resolvido, isso significa que a parceria com a Eletropaul o pode ser intensificada", ele explica.
Sem o programa, de acordo com Ett, 80% dos equipamentos seriam fabricados no Brasil e o restante importado. Agora o número sobe para 95%. Isso porque a Electrocell — instalada no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) — terá mais facilidades para adquirir equipamentos e diminuir o custo da célula combustível. A verba disponibilizada pela Fapesp para a empresa é de R$ 500 mil. "Além do preço, a outra vantagem é a diminuição no prazo de entrega", diz Ett.
A Eletropaulo é parceira da Electrocell e investiu R$ 1,75 milhão na pesquisa que converte energia química em elétrica por meio de reações de oxidação do combustível, no caso o hidrogênio. Para Mara Ellern, especialista de análise de negócios da AES Eletropaul o, a parceria já foi um absoluto sucesso. "Nunca foi construída uma célula combustível com essa tecnologia, ainda mais nacional, ficou mais barato", ela diz.
Mesmo com a ajuda do programa, Ett admite que ainda é preciso cerca de um ano para tornar a célula viável comercialmente. Mas ela já é vantajosa para hospitais, estações de rádio, telefonia e empresas que funcionam 24 horas. "O prejuízo de parada de uma dessas unidades é muito maior do que o custo de geração de energia", afirma Ett. Para Mara, hoje "a célula ainda é um gerador de luxo".
Ainda que a célula combustível fique mais barata, não há nenhuma obrigação da Eletropaulo com a compra. Mas a distribuidora deixou as portas abertas para a continuidade do projeto num futuro próximo: "ninguém apostava na conversão e os resultados foram extremamente satisfatórios", afirma Mara. Hoje, a célula abastece um corredor inteiro no Cietec e a Eletrocell continua em busca de novas parcerias.
O processo de conversão é silencioso, não polui e ocupa menos espaço do que um gerador comum. Além disso, "a eficiência da célula é da ordem de 83% (o restante se perde em forma de calor), o normal seria 50%", explica o engenheiro. Outro fator competitivo é a produção de vapor que poderá ser reaproveitado em sistemas de ar-condicionado e limpeza dos locais de trabalho ou de lazer.
O programa da FAPESP é uma adaptação para o Estado de São Paulo do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe) e tem como exigência a participação das empresas no Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe). A Financiadora de estudos e Projetos (Finep) e o Serviço Brasileiro de apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também apóiam o projeto.
Sem o programa, de acordo com Ett, 80% dos equipamentos seriam fabricados no Brasil e o restante importado. Agora o número sobe para 95%. Isso porque a Electrocell — instalada no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) — terá mais facilidades para adquirir equipamentos e diminuir o custo da célula combustível. A verba disponibilizada pela Fapesp para a empresa é de R$ 500 mil. "Além do preço, a outra vantagem é a diminuição no prazo de entrega", diz Ett.
A Eletropaulo é parceira da Electrocell e investiu R$ 1,75 milhão na pesquisa que converte energia química em elétrica por meio de reações de oxidação do combustível, no caso o hidrogênio. Para Mara Ellern, especialista de análise de negócios da AES Eletropaul o, a parceria já foi um absoluto sucesso. "Nunca foi construída uma célula combustível com essa tecnologia, ainda mais nacional, ficou mais barato", ela diz.
Mesmo com a ajuda do programa, Ett admite que ainda é preciso cerca de um ano para tornar a célula viável comercialmente. Mas ela já é vantajosa para hospitais, estações de rádio, telefonia e empresas que funcionam 24 horas. "O prejuízo de parada de uma dessas unidades é muito maior do que o custo de geração de energia", afirma Ett. Para Mara, hoje "a célula ainda é um gerador de luxo".
Ainda que a célula combustível fique mais barata, não há nenhuma obrigação da Eletropaulo com a compra. Mas a distribuidora deixou as portas abertas para a continuidade do projeto num futuro próximo: "ninguém apostava na conversão e os resultados foram extremamente satisfatórios", afirma Mara. Hoje, a célula abastece um corredor inteiro no Cietec e a Eletrocell continua em busca de novas parcerias.
O processo de conversão é silencioso, não polui e ocupa menos espaço do que um gerador comum. Além disso, "a eficiência da célula é da ordem de 83% (o restante se perde em forma de calor), o normal seria 50%", explica o engenheiro. Outro fator competitivo é a produção de vapor que poderá ser reaproveitado em sistemas de ar-condicionado e limpeza dos locais de trabalho ou de lazer.
O programa da FAPESP é uma adaptação para o Estado de São Paulo do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe) e tem como exigência a participação das empresas no Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe). A Financiadora de estudos e Projetos (Finep) e o Serviço Brasileiro de apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também apóiam o projeto.