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Eleições 2022: Fernando Haddad participa de entrevista no TEM Notícias (2 notícias)

Publicado em 13 de outubro de 2022

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Candidato ao governo de São Paulo disputa o segundo turno no dia 31 de outubro. Fernando Haddad participa de entrevista no TEM Notícias nesta quinta-feira — Foto: Daniela Martins/g1

O TEM Notícias realiza entrevistas com os candidatos a governador de São Paulo que disputam o segundo turno.

A TV TEM abriu aos candidatos a possibilidade de escolherem o dia para dar entrevista. O candidato do PT, Fernando Haddad, foi o entrevistado desta quinta-feira (13). (Confira abaixo o vídeo e a transcrição da entrevista na íntegra.)

Fernando Haddad participa de entrevista ao vivo no TEM Notícias

O tempo total da entrevista é de 20 minutos. No final, o candidato tem um minuto para fazer as considerações finais.

Tarcísio de Freitas, candidato do Republicanos, não havia confirmado presença até esta quinta (13). O prazo para o candidato confirmar e ser entrevistado é até dia 21.

Confira as perguntas: Eleições 2022 no TEM Notícias: Haddad fala sobre desempenho no 1º turno

TEM Notícias: Candidato, aqui no interior, os dados do TSE, no primeiro turno, mostraram que o senhor teve 76 mil votos a menos em São José do Rio Preto, 69 mil em Sorocaba , 37 mil em Bauru e 24 mil em Itapetininga. A que o senhor atribui esse resultado negativo e como pretende reverter a situação?

Fernando Haddad: Gostaria de dar uma boa tarde a todos que me assistem e agradecer a quantidade de votos que eu tive e que levou o PT e a grande aliança que nós firmamos com Marcio França e Geraldo Alckmin aqui no estado de são Paulo. Quero dizer que é natural que eu tenha tido uma votação mais expressiva na capital. Tive 44% na capital, 43% na grande São Paulo, porque eu governei São Paulo por quatro anos e deixei um grande legado em obras, porque eu fui prefeito que mais investiu na cidade de são Paulo nos últimos trinta anos. Reduzi a dívida de São Paulo de 75 bilhões pra 27 bilhões. Foi uma redução de 60% da dívida. Hoje São Paulo é uma das cidades mais ricas do Brasil. E eu herdei a cidade mais endividadas do Brasil, a cidade de São Paulo devia tudo somado quase 100 bilhões de reais. Hoje é uma cidade que tem trinta milhões e encaixa. E é natural que as pessoas de São Paulo que conheçam meu trabalho tenham votado em mim de forma mais expressiva. No interior, nós estamos chegando com uma mensagem nova. Nós estamos chegando com um desejo de trazer muitos dos benefícios da capital pro interior, como bilhete único metropolitano, como os CEOs, que são os grandes equipamentos de cultura, educação, tecnológico e de lazer, como são as praças wi-fi, os FabLabs, a iluminação LED, e isso tem seu prazo de maturação. Nós agora estamos a 3% de diferença do meu adversário. De acordo com a última pesquisa divulgada ele está com 50% eu estou com 47%, se 3% das pessoas mudarem de opinião, nós vamos ter êxito em fazer o maior governo que o estado de São Paulo já viu, porque eu tenho a melhor equipe: dois governadores, Marcio França e Geraldo Alckmin comigo, um ex-presidente da república, que foi o presidente mais bem avaliado da história do Brasil. E nós precisamos da interação federativa. Chega de briga! O Bolso-Dória não deu certo. Nós precisamos substituir o Bolso-Dória por alguma coisa que faça sentido não apenas pra interior, mas pra capital nesse estado, que é um país. E, pra isso, nós precisamos nos dedicar e verificar a vocação de cada região pra que a gente tenha o melhor resultado em termos de oportunidade geração de emprego e renda.

Eleições 2022 no TEM Notícias: Haddad fala sobre continuidade de obras e projetos

TEM Notícias: Candidato, o governador Rodrigo Garcia não foi para o segundo turno e agora apoia o adversário do senhor. Dia 31 de dezembro, o PSDB deixa de governar São Paulo quase 30 anos depois, mas existem promessas da atual gestão, como dobrar o número de leitos do HC de Bauru. Se eleito, o senhor vai dar continuidade a esse e outros projetos?

Fernando Haddad: Essa é uma dúvida legítima que o cidadão paulista tem. Mas, eu tenho uma experiência, eu tenho uma vida pública de 22 anos. Eu fui ministro da Educação durante sete anos consecutivos. Servi há três governos, só para vocês terem uma ideia. Nos últimos quatro anos passaram cinco ministros da Educação pelo menos e um deles saiu preso. Eu passei sete anos lá com um orçamento de 100 bilhões de reais. E você nunca ouviu falar de uma denúncia, por menor que fosse, sobre o dinheiro que deveria ser destinado a educação. A mesma coisa como prefeito. Qual é a minha prática? É não descontinuar o que está dando certo. As obras que foram acertadas pelo governo com os prefeitos, vão ser mantidas. Todas elas. Só tem uma situação em que eu cancelo obra, que é quando eu pego corrupção, como aconteceu em um túnel caríssimo na cidade de São Paulo. Eu tinha prometido dar continuidade a um túnel na campanha de 2012, mas quando eu tomei posse, eu vi que tinha se formado um cartel, e esse cartel tinha aumentado o preço da obra em 300 milhões de reais. Aí eu não tive dúvida. A obra estava no começo, então era possível interromper. E eu interrompi e os empreiteiros foram presos, inclusive, e confessaram que tinham super faturado a obra na gestão anterior. Quando eu cheguei, com 44 de gestão, eu mandei cancelar obra. Mesma coisa no caso da máfia do INSS. A máfia do INSS desviou 500 milhões de reais da prefeitura de São Paulo. Então estã todos presos. Porque em 42 nós descobrimos a quadrilha, a organização criminosa, mandamos para o Ministério Público. Então estão todos ou presos ou condenados, aguardando decisão de última instância do Supremo Tribunal Federal. É assim que eu vou governar agora. Nós não vamos fazer mais do mesmo. Nós vamos fazer do mesmo que deu certo, mas nós queremos trazer inovação pro interior. Nós queremos trazer os hospitais, a experiência do Instituto Federal pra São Paulo pra revolucionar o ensino médio. Ensino médio tem que garantir o jovem uma profissão, e aqui em São Paulo não garante. Os jovens saem do ensino médio sem uma profissão. Alguns vão pra universidade graças a programas que eu criei, como o Prouni, o FIES e o Sisu, mas nem todos vão pra universidade. Os que não vão precisam sair do ensino médio com uma profissão. Então, vou fazer uma pequena revolução do ensino médio pra que a juventude do nosso estado tenha mais oportunidades de emprego e renda ao concluir a educação básica.

Eleições 2022 no TEM Notícias: Haddad fala sobre plano para o agronegócio

TEM Notícias: Candidato, o agronegócio é muito forte aqui no interior, mas o PT tem dificuldade em dialogar com esse setor. Uma das preocupações é a invasão de terras. Caso o senhor seja eleito e isso ocorra, como o senhor vai agir?

Fernando Haddad: Metade família da minha família é do interior e são fazendeiros. Você vai a Andradina, os Haddad são meus parentes. Se você vai Votuporanga, que é perto de Rio Preto, os Haddad são meus parentes e, são parentes fazendeiros. São pessoas que produzem agora, dão uma destinação para a terra. Não fazem o que muitos fazem. Produzem. E o estado de São Paulo é uma potência agrícola, graças ao fato de que aqui a terra ociosa é muito pouca, as pessoas efetivamente plantam, colhem e vendem a sua produção. E obviamente que eu, como governador, vou fomentar o agronegócio, inclusive vou investir em pesquisa. Você sabe. Você que é do agronegócio sabe. Por exemplo, o greening tá pegando no interior e nós estamos com a produção de cítricos comprometida pelo avanço da praga.

Nós temos que investir mais em pesquisa, mais USP, mas Unesp, mais Unicamp, mais Fapesp pra chegar à conclusão de como enfrentar essa praga. Então nós temos que alinhar o agronegócio à tecnologia de ponta, à ciência de ponta. Eu sou professor da Universidade de São Paulo há mais de 25 e posso te assegurar que, se nós investimos em mais tecnologia, nós vamos aumentar a nossa produção. Nós vamos poder. produzir alguns insumos do agronegócio aqui em São Paulo, por exemplo, fertilizantes. São Paulo pode ter uma grande fábrica de fertilizantes, desde que as nossas universidades se empenhem em transferir tecnologia do setor privado, permitindo inclusive que a geração de indústrias no estado. O estado de São Paulo está no governo Dória/Bolsonaro perdendo indústria. Todo mês tem um anúncio de uma indústria que deixou São Paulo. Isso aconteceu no Vale do Paraíba. Isso aconteceu na região de Campinas. Isso aconteceu na região de Rio Preto. Empresas que foram pra Minas, pro Mato Grosso do Sul, pra zona franca de Manaus. Como combater a guerra fiscal? Aliando o agro, a ciência e tecnologia e industrializando o estado. Tá aí o motor flex da tecnologia nacional. Você não pode abandonar a indústria automobilística, você tem que fazê-la fazer a transição ecológica, produzir motores e inclusive para exportação, mas o governo do estado parou de devolver o crédito dos exportadores e isso tem prejudicado o estado, perdendo indústrias. Então nós não precisamos colocar o agro contra a indústria, contra os serviços. Nós temos que harmonizar todos os setores pra gerar emprego de qualidade. Não basta emprego, nós precisamos ter emprego de qualidade em São Paulo, como sempre tivemos.

Eleições 2022 no TEM Notícias: Haddad fala sobre linha de crédito para empreendedores

TEM Notícias: Candidato, se tornar empreendedor em muitos casos foi opção diante do desemprego, e o senhor tem como proposta dobrar a oferta de crédito para micros e pequenos empreendedores e os MEI'S vão ter taxa de juro zero para empréstimo. Como o senhor pretende fazer isso e de onde virá esse dinheiro?

Fernando Haddad: A grande vantagem do empréstimo é que se ele for bem conduzido, ele não afeta o orçamento público. Porque você está emprestando, você não está dando. Quando você dá o dinheiro, ele tem que estar orçado em uma parte do orçamento. Quando você empresta, ele tá em outra parte do orçamento. O subsídio é aquela parte que a pessoa não vai pagar da taxa de juros cobrada pelo sistema financeiro. Agora eu pergunto a você que me escuta: tem condição de alguém abrir um negócio pagando a taxa de juros bancário atualmente em vigor no Brasil? Eu já fui lojista na rua 25 de março. Eu já fui consultor de empresas. Eu sou o idealizador da tabela Fipe, que resolveu o problema do mercado segurador de carros no Brasil. E eu sei que é impossível você abrir um negócio tomando dinheiro público bancar. Ou o estado entra com juros subsidiado naqueles projetos que valem a pena investir, ou as novas empresas não vão suportar pagar a taxa de juros por um simples motivo: a taxa de juros é superior a taxa de lucro, então não há lucro suficiente pra pagar o banco e sobrar alguma coisa pro empreendedor. É isso que tem que mudar no Brasil. Então nós vamos usar as alavancas do estado de São Paulo, que é um estado rico, pra fomentar novos negócios. Nós estamos perdendo a nossa competitividade pela inércia dos governos, tanto federal quanto estadual. E nós queremos promover empregos de qualidade. Mas, veja bem, eu vou criar um sistema de inovação, mas não vai ser só o crédito. Nós vamos contar com apoio do conhecimento produzido pelas nossas universidades. 50% do conhecimento produzido no Brasil é feito pelos nossos pesquisadores paulistas. A USP, Unesp e a Unicamp respondem 50%, por metade da produção científica de impacto no Brasil.

TEM Notícias: Os motoristas do interior chegam à capital por quatro das principais rodovias paulistas - Anhanguera, Bandeirantes, Castello Branco e Raposo Tavares, mas o tráfego intenso gera muito congestionamento e a chegada fica estrangulada. Mesmo com o Rodoanel, o transporte de cargas sofre muito com isso. O senhor tem algum projeto para melhorar essa situação?

Fernando Haddad: Olha, sendo muito claro em relação a esse ponto, a solução técnica existe e ela não está sendo acionada. Transporte de massa se faz por trilho no mundo inteiro. Não há outra forma. As rodovias, por mais que você duplique, triplique, quadriplique, elas não vão dar conta do volume de carros que vão entrar, porque a própria oferta de faixas novas gera uma demanda nova por parte do motorista individual motorizado. Esse é o problema do transporte de massa. A solução é trilho. Campinas, Sorocaba, São José dos Campos, Baixada Santista, tem que estar interligadas por trilho. Há quatro anos atrás, alguém veio aqui e prometeu. O Dória e o Bolsonaro prometeram ter intercidades. O Tarcísio, meu adversário, foi ministro da Infraestrutura por quatro anos. Você viu alguma obra de infraestrutura do Tarcísio em São Paulo? Você não viu nenhuma, porque não aconteceu. Ele mudou pra São Paulo há alguns meses. Ele não é de São Paulo. Ele quer vender a Sabesp, por exemplo, sem conhecer a Sabesp, sem saber que a venda da Sabesp vai encarecer, em dez anos, a sua conta de água vai, no mínimo, dobrar com a privatização. Não é por mal que ele faz isso. É por desconhecimento do estado de São Paulo. Ele provavelmente veio a Sorocaba uma única vez na vida. Talvez ele não conheça Votuporanga, Rio Preto. Talvez não conheça São José dos Campos. Ele alugou uma casa em São José dos Campos há seis meses para dizer que o domicílio eleitoral dele é aqui. Olha, a gente não gosta de fazer críticas. Eu não gosto de falar. Eu só gosto de falar a verdade, mas não funciona. Uma pessoa que não é daqui que não tem o conhecimento necessário para se apaixonar pelo projeto que vai melhorar a vida dos paulistas. Eu repito, não é por mal, é por desconhecimento total do nosso estado. O Bolsonaro destacou uma pessoa para se mudar pra cá e representar o estado de São Paulo. Isso não pode funcionar.

TEM Notícias: Candidato, o senhor falou dos trens. Aproveito para perguntar: Jundiaí e São Paulo se interligam pela linha 7 Rubi da CPTM. Quase 200 mil pessoas usam diariamente esse trem, mas em dias de chuva o sistema apresenta falhas e lentidão. Se eleito, como o senhor pretende melhorar o transporte da CPTM?

Fernando Haddad: A CPTM está sendo fatiada. O governo fica com o osso que são as linhas que dão prejuízo e vendem, fazem a concessão das linhas que dão lucro. Qual é o problema disso? O problema disso é que nas linhas que dão prejuízo, o governo do estado não está investindo e as que dão o lucro foram privatizadas. O que está acontecendo? O governo não está cobrando as obrigações do edital de privatização. Então, você está tendo uma deterioração da CPTM, tanto no lado público quanto no lado privado. Isso não pode funcionar quando você vai fazer a concessão de uma linha lucrativa. Você tem que colocar uma parte da linha não lucrativa no pacote pra funcionar o sistema como um todo. E isso o governo do estado não está fazendo. O governo do estado está errando com CPTM e não é só em relação a operação. Você tem problemas nas estações de trem no Estado de São Paulo. Na grande São Paulo, você pega as estações por exemplo, na zona leste de São Paulo, de Guaianases, não tem sequer elevador e escada rolante pra cadeirantes. Eu já vi mais de uma vez quatro pessoas tendo que pegar um cadeirante na mão e descer as escadas porque não tem um elevador. Nós estamos falando da cidade mais rica do hemisfério sul. Nós estamos falando da cidade mais rica do Brasil, do estado mais rico do Brasil, que não coloca uma escada rolante para um cadeirante. Há anos isso vem sendo denunciado, inclusive pelo Ministério Público. E as coisas não são feitas. Quando eu falo de trilhos, eu não estou falando de trilhos intercidades apenas, eu também estou falando de trilhos metropolitanos, porque a solução do trânsito de São Paulo também passa pela expansão do trem e do metrô da capital. Tem que sair da capital e ir em direção à região metropolitana, tudo isso integrado. É óbvio que você não faz isso um passe de mágica, mas alguém tem que começar a fazer. Foi prometido há mais de dez anos e eu digo para você: não tem projeto. Não é que não tem obra, não tem projeto. Então, isso é muito grave para um estado que precisa reliderar a retomada do desenvolvimento econômico do nosso país.

TEM Notícias: Candidato, ainda sobre rodovias, vamos falar de pedágio. São Paulo tem boas estrada, mas pedágios caros. Daqui do Noroeste à capital, uma viagem ida e volta não sai por menos de R$ 200. Se o senhor for eleito, qual é o plano para a prática de preços dos pedágios?

Fernando Haddad: Em relação às rodovias, nós temos algumas propostas para fazer, que é possível fazer. A primeira coisa: tem algumas alças que precisam ser feitas para aliviar o trânsito. Não vai resolver o trânsito, mas vai diminuir muito os congestionamentos se os acessos forem repensados. Isso vale para Castelo, vale pra Raposo e vale para várias rodovias do estado que precisam de uma interligação melhor. O rodoanel norte não foi entregue. É uma obra que tem mais de 20 anos. Até hoje esse trecho não foi entregue. Nós precisamos entregar o trecho norte do rodoanel urgentemente. Vai resolver? Mas alivia. É uma coisa importante. Sobre pedágio: o maior erro do governo atual o governo Dória foi o seguinte: quando vence um contrato de concessão, você tem que relicitar o contrato justamente para que a concorrência faça o preço do pedágio abaixo. E o Dória acabou com essa prática que existia até o governo Alckmin. Vence o contrato, você relicita. Nós tivemos duas ou três licitações que fizeram o preço do pedágio cair 25%. Agora, qual é a prática do governo atual Dória, do Rodrigo? Renovar o contrato sem licitação. O preço não cai e você não tem vantagem nenhuma em prorrogar o contrato. Chegaram ao ponto de prorrogar o contrato que venceria em 2028 pra 2038. E eu pergunto a você: o que o estado ganhou com isso? O que que o usuário das rodovias ganhou com isso? Então eu estou assumindo um compromisso. Toda vez que vender um contrato, eu não vou prorrogar sem relicitar, porque é isso que vai garantir um preço mais justo para usuário das rodovias paulistas. Isso vai ser feito à medida em que os contratos vençam, porque eu não posso quebrar um contrato. A justiça me impede de quebrar um contrato assinado pelo governo atual. O que eu estou me comprometendo a fazer é uma prática, na minha opinião, uma prática transparente. Venceu e não tem acordo com o setor privado, vai pra licitação pública e ganha quem oferecer o menor pedágio. Todos os estados, inclusive Paraná, que é nosso vizinho, Rio de Janeiro, que fizeram isso tiveram ganhos para o usuário.

Considerações finais:

"Eu estou me reapresentando nesse segundo turno como um paulista nascido em São Paulo, no dia 25 de janeiro, dia de São Paulo, que tem a metade da sua família no interior, metade na capital. Meu pai veio do Líbano em 1947. E sabe por que que ele veio do Líbano? Por causa de conflito religioso. E eu queria dizer pra você da minha indignação com que está acontecendo no governo, que patrocina uma guerra religiosa no nosso país entre evangélicos e católicos, entre cristãos e não cristãos. O que aconteceu em Aparecida ontem foi uma vergonha. Vinte bolsonaristas embriagados, ofendendo o bispo de Aparecida. Nós temos que acabar com isso. Separar a política de religião, pelo amor de Deus. Não vamos trazer problemas que não são nossos pra cá. Minha família veio pra cá em busca de paz e eu tenho certeza que os seus valores estão são os mesmos que os meus. Buscar harmonia e paz no nosso estado".

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