São Paulo, 27 de novembro de 2024 - A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, informa que nesta semana, entre os dias 28 e 30 de novembro, o Arquivo Histórico Municipal (AHM) realiza a segunda edição do Festival Arquivo Aberto, seu evento gratuito sediado nas dependências do prédio da AHM, localizada na Praça Cel. Fernando Prestes. Dando continuidade ao propósito de relacionar o patrimônio documental com as diversas esferas da História Social e celebrar o potencial dos arquivos e seus acervos, neste novo ano, o órgão convida à reflexão sobre documentos e protagonistas sistematicamente invisibilizados ao longo da história administrativa oficial.
A primeira edição ocorreu em 2023 na sede do AHM, destacando a capacidade das políticas de memória de se reinventar e dialogar com o presente: “Acreditamos na nossa capacidade de criar, inventar, experimentar e propor, tendo a instituição, seu acervo, a cidade e as pessoas como principal insumo de interligação e proposição.”, afirma Guilherme Galuppo Borba, diretor do Arquivo Histórico Municipal, sobre a importância do evento organizado pelo AHM em suas instalações.
Esses arquivos sobre documentos e os protagonistas historicamente ocultos ou ocultados ao longo da história incluem acervos pessoais, documentos de artistas, tradições orais e outros registros que revelam as narrativas de grupos sociais sub-representados na história administrativa oficial. Embora esses arquivos estejam presentes no patrimônio documental da cidade, eles exigem uma leitura cuidadosa e crítica para expor relações de poder e dar voz a memórias muitas vezes esquecidas ou silenciadas.
A segunda edição do Festival Arquivo Aberto mantém a estrutura do ano anterior, organizada em torno de três eixos centrais: “Diálogos no AHM” - voltado a palestras e rodas de conversa com temas pré-definidos e convidativos; “Laboratório de Formação” - foco em oficinas de conservação e na troca de experiências sobre acervos comunitários; e “Ocupação Arquivo Vivo” - com destaque a apresentações culturais de protagonistas históricos do território do Bom Retiro, exposições e instalações que exploram temas contemporâneos com a preservação da memória
Programação
A programação para a segunda edição do Festival Arquivo Aberto abrange palestras, oficinas, mesas redondas e rodas de conversa voltadas ao estudo e análise de acervos pessoais, documentos de artistas, tradições orais e manifestações diversas da memória cultural e popular brasileira.
E para embalar essa programação recheada de atividades com muita música, o Festival também apresenta uma curadoria de shows com artistas de diversas identidades musicais. Alguns destaques são as apresentações de Anelis Assumpção, em 28/11, das 21h20 às 22h; de Juão Nym, em 30/11, das 17h às 18h e do Samba do Bule, no dia 30/11, das 19h às 20h. Os shows acontecerão em um palco montado em frente à sede do AHM, na Praça Cel. Fernando Prestes, com público livre.
Confira a programação completa separada por dias:
Mesa de abertura - Arquivos e difusão com Ednusa Ribeiro Santana (Arquivo do Estado de São Paulo), Rita Francisco (Arquivo Municipal de Campinas), Guilherme Borba (Arquivo Histórico Municipal de São Paulo) e Marcia Cristina de Carvalho Pazin (UNESP)
Data e Horário: 28/11 - 14h às 16h
Local: Auditório do AHM
A mesa de abertura da 2ª edição do Festival Arquivo Aberto propõe uma reflexão sobre os desafios e as possibilidades na gestão e difusão de arquivos no contexto contemporâneo. Com a participação de reconhecidos profissionais da área, a discussão abordará questões como o papel dos arquivos, não apenas na preservação dos documentos, mas também na perspectiva do acesso, com o objetivo de pensar novas estratégias, soluções e desafios para a difusão do patrimônio documental, de forma significativa para diferentes públicos. Este encontro também servirá como ponto de partida para o Festival, destacando práticas inovadoras e inclusivas na difusão de arquivos, seja no âmbito cultural, social ou acadêmico
Bibliotecas em Contextos de Instituições de Memória com Ana Paula de Moura Souza Pavan (Departamento do Patrimônio Histórico), Carla Santos (Arquivo Histórico Municipal de São Paulo), Mônica Maria Coelho Gomes e Thales Souza (Biblioteca Mário de Andrade)
Horário: 28/11 - 15h às 16h30
Local: Sala 26 do AHM
Esta mesa propõe uma reflexão sobre o papel das bibliotecas em instituições de memória, explorando o impacto de suas atividades na preservação, pesquisa e difusão do patrimônio histórico e cultural. A partir das experiências do Arquivo Histórico Municipal (AHM), do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) e da Biblioteca Mário de Andrade (BMA) discutiremos as especificidades e os desafios da gestão de acervos bibliográficos em diálogo com outros tipos de arquivos e patrimônios.
O debate abordará questões como as funções das bibliotecas na complementação de acervos arquivísticos e patrimoniais, os desafios de conservação e acessibilidade, e as estratégias de engajamento do público. Outro ponto central será a importância das parcerias e da digitalização dos acervos, que ampliam o alcance e o impacto dessas bibliotecas no acesso à memória preservada. Além disso, será discutido o papel dessas instituições na promoção da representatividade e inclusão na formação dos acervos e seu compromisso com a formação de novos pesquisadores.
Esta mesa é um convite a gestores, bibliotecários, educadores e interessados em compreender como as bibliotecas, inseridas em instituições de memória, se constituem como espaços de aprendizado, inclusão e valorização da história e cultura local.
IV Centenário e acervos, com Profº Dr. Paulo Garcez.
Data e Horário: 28/11 - 16h às 17h
Local: Sala 26 do AHM
A palestra abordará as comemorações oficiais do IV Centenário da cidade de São Paulo, realizadas em 1954 sob a coordenação da Comissão do IV Centenário, autarquia municipal que organizou os festejos durante as gestões de Armando de Arruda Pereira e Jânio da Silva Quadros. A partir de documentos textuais, fotografias, plantas, mapas e publicações do Arquivo Municipal de São Paulo, a reflexão transcende a mera documentação dos eventos, para investigar criticamente as hierarquias sociais e simbólicas reforçadas pelas celebrações e os mecanismos de visibilização e exclusão que marcaram esse momento histórico.
Acervos do IV Centenário Instrumentos de Pesquisas com os representantes da Fundação Bienal, Leno Veras, Raquel Moliterno e Anna Bortoletto, o representante do Complexo Theatro Municipal de São Paulo, Rafael Domingos Oliveira e pelo Arquivo Histórico Municipal, Elisa Maria Lopes Chaves
Data e Horário: 28/11 - 17h às 19h
Local: Sala 26 do AHM
Bienal - IV Centenário - Patrimônio Arquitetônico de São Paulo: A partir do contexto inicial, abordaremos os processos de preservação digital para arquivos e acervos de arquitetura e urbanismo, destacando o processo de digitalização que acontece atualmente na FBSP, com foco no Fundo Ciccilio Matarazzo (presidente da Comissão do IV Centenário) e passando pela 2ª Bienal de São Paulo, que foi centro das comemorações. Destacaremos a importância do trabalho de digitalização para pesquisa, visto que o material referente ao IV Centenário está presente em diversas instituições, destacando as construções dos Museus e demais prédios do complexo do Parque Ibirapuera, abordando nosso trabalho em cooperação com o AHM na digitalização das plantas do Pavilhão das Indústrias.
Teatro Municipal de São Paulo: Acervo do Ballet IV Centenário: Apresentação sobre o processo de tratamento e catalogação da coleção do Ballet do IV Centenário, com ênfase no índice de fontes que compõem este acervo único, localizado no Theatro Municipal de São Paulo.
Arquivo Histórico de São Paulo (AHM): A participação do AHM abordará a construção do instrumento de pesquisa relacionado ao arquivo da Comissão do IV Centenário de São Paulo (1951-1972). Será discutido o processamento técnico dos documentos cartográficos e textuais produzidos e acumulados pela municipalidade sobre este arquivo, com destaque para a importância da produção dos instrumentos de pesquisa na instituição como forma de difusão do acervo
O que se passa dentro de um Arquivo? - Visita Técnica, com o Arquivo Histórico Municipal
Data e Horário: 28/11 - 17h30 às 19h30*
Local de encontro: Hall do AHM
A visita técnica nos bastidores do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo visa apresentar como são realizadas as atividades e os procedimentos técnicos da organização, preservação e difusão dos acervos bem como arranjos institucionais e princípios da nova gestão pública sob o aspecto sociocultural.
*distribuição de senhas 1h antes
Arquivo e acervos de artistas com Anelis Assumpção (MU.ITA) e Ana Helena Grizotto Custódio e Leno Veras (Fundação Bienal)
Data e Horário: 28/11 - 18h às 19h30
Local: Auditório do AHM
A mesa redonda "Arquivo e Acervos de Artistas" reunirá representantes do Museu Itamar Assumpção (MU.ITA) e da Bienal para discutir a importância dos arquivos e acervos de artistas na preservação da memória artística no Brasil. O objetivo dessa mesa é conversar sobre o surgimento das instituições assim como as estratégias e desafios de manter, conservar e difundir acervo vinculado a expressões artísticas. O MU.ITA, criado em 2020 pela família do músico e poeta Itamar Assumpção, abriga mais de 3 mil itens que compõem um acervo único de um dos maiores nomes da cultura brasileira. Este museu, inovador por ser o primeiro museu virtual dedicado a um artista negro brasileiro e traduzido para iorubá, busca aproximar o público da ancestralidade africana de Itamar, preservando sua obra e incentivando o diálogo entre culturas e gerações. A Bienal, por sua vez, trará para o debate o processo de formação do Arquivo Histórico Wanda Svevo. O AHWS abordará a gênese da instituição a partir dos dossiês de artistas e temas de arte, passando pelas estratégias e desafios de manter, conservar e difundir acervo vinculado a expressões artísticas, chegando nos exemplos de digitalização de arquivos de artistas como modelos a serem seguidos.
Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitários - Eixo Acervo com Acervo Bajubá, Centro de Memória Queixadas (CMQ) e Museu dos Aflitos
Data e Horário: 28/11 - 19h30 às 21h20
Local: Sala 26 do AHM
O "Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitários" é uma série de encontros que reúne coletivos diversos para compartilhar práticas e metodologias de preservação, conservação e difusão de memórias de grupos invisibilizados no contexto da administração pública. Além de valorizar essas iniciativas, o encontro também permite discutir a construção da história da cidade, promovendo uma reflexão sobre a essência e os critérios dos acervos salvaguardados pelo próprio Arquivo Histórico Municipal. Essa abordagem busca ampliar as narrativas preservadas, questionar as omissões e fortalecer o diálogo em torno de uma memória mais inclusiva e plural.
No eixo "Acervos," os grupos participantes apresentarão suas experiências e práticas no âmbito dos coletivos de memória e acervos comunitários, discutindo suas abordagens para preservar e difundir histórias e identidades. Cada grupo compartilhará suas metodologias de gestão de acervo, abordando as etapas de coleta, processamento e difusão das memórias que preservam. Será uma oportunidade para entender o que constitui o acervo de cada coletivo e as estratégias que utilizam para ampliar o acesso ao seu conteúdo.
Mesma nova história, com a educadora Mafuane e a Cia Chaveiroeiro
Data e Horário: 28/11 - 19h30 às 20h30
Local: Saguão do AHM
O que pode se esconder no velho armário de nossas memórias? E o que pode florescer na convivência entre uma avó que está perdendo a memória com um menino que só pensa em jogos eletrônicos? De forma divertida e melodiosa, Mafuane Oliveira acompanhada do músico Vinícius Medrado, narra a “Mesma Nova História”, uma trama que envolve ancestralidade, esquecimento, memória, brinquedos e brincadeiras, mas sobretudo é uma declaração de amor à arte de ouvir e contar histórias. Esta apresentação é inspirada no livro “Mesma Nova História" e após a performance haverá oficina com a co-autora Mafuane Oliveira.
Oficina de escrita: Arquivos da Memória: oralidade, afeto e outras histórias, com a educadora Mafuane e a Cia Chaveiroeiro
Data e Horário: 28/11 - 20h30 às 21h20
Local: Sala 23 do AHM
Neste encontro, os participantes serão sensibilizados pela arte da narração de histórias, fortalecendo a construção da identidade pessoal e ressignificando a memória coletiva. A mediadora conduzirá exercícios de transcriação e recontos de histórias de vida, explorando as relações histórico-político-sociais das diversas culturas brasileiras.
Ocupação INDEX com Natasha Xavier e Thomas Rohre
Data e Horário: 28/11 - 19h30 às 20h
Local: Auditório do AHM
A Ocupação INDEX consiste na exibição de vídeos e performances produzidos durante o Festival INDEX 2024, oferecendo uma oportunidade única para revisitar e vivenciar algumas das obras apresentadas no evento. Realizada em parceria entre o Arquivo Histórico Municipal de São Paulo (AHM) e a produtora Leviatã, essa ocupação é um recorte especial do festival, trazendo ao público um vislumbre da edição deste ano.
Durante a ocupação, serão exibidos registros de performances e colaborações que exploram a interação entre som, corpo e imagem. O AHM, com sua história e arquitetura assinada por Ramos de Azevedo, oferece o cenário ideal para acolher esses trabalhos, reforçando a conexão entre a arte contemporânea e a memória histórica. Assim, a Ocupação INDEX proporciona uma experiência que ecoa o festival e revela as propostas artísticas de 2024, permitindo ao público uma imersão nos momentos que marcaram essa celebração.
Por favor, toque - Natasha Xavier e Thomas Rohrer: Instalação da artista Natasha Xavier que agora ganha um desdobramento no formato de apresentação com Thomas Rohrer, músico e pesquisador que transita entre a improvisação e a música regional brasileira.
Pitada de "SAL" com Anelis Assumpção
Data e Horário: 28/11 - 21h20 às 22h
Local: Saguão do AHM*
*Estamos sujeitos a lotação máxima do espaço (200 pessoas), cheguem cedo! Passem o dia conosco!
'Pocket apresentação do álbum 'SAL', o mais recente trabalho da cantora e compositora paulistana Anelis Assumpção, se apresenta autoral e coletivo, com Anelis trazendo 10 canções em parcerias com Thalma de Freitas, Céu, Ava Rocha, Liniker, Tulipa Ruiz, Iara Rennó, Luz Marina, Marina Peralta, Marcelle e Gustavo Ruiz, além de uma composição inédita de sua irmã, Serena Assumpção. Para cada faixa, Anelis convidou uma co-produtora, com quem misturou características e identidades. Assim, numa receita musical cheia de sabor, SAL tem pitadas de Céu, Mahmundi, Thalma de Freitas, Larissa Luz, Maíra Freitas, Josyara, Jadsa, Iara Rennó e Luedji Luna, além de Curumin, seu parceiro de vida. Um encontro histórico da música contemporânea brasileira - e, não à toa, com apenas duas semanas de lançado, SAL já configurava em diversas listas de melhores do ano, como a APCA (Associação Paulista de Críticos da Arte). Também pelo Prêmio APCA, Anelis venceu como melhor produção musical do ano. Em formato intimista, acompanhada pelo músico Saulo Duarte, o público poderá curtir toda a musicalidade afro-brasileira de Anelis Assumpção.
Experiências de instituições: digitalização de acervos, com Sesc Memórias e Fundação FHC
Data e Horário: 29/11 - 14h às 15h30
Local: Auditório do AHM
O Sesc Memórias compartilha experiências de digitalização em seu acervo, desde a concepção de memorial descritivo para contratação de prestação de serviço especializado até o acompanhamento do processo de execução. Serão apresentados os desafios, soluções e as necessidades especificas para preservação digital, incluindo procedimentos técnicos adotados pela instituição. A Fundação FCH irá abordar a experiência atual da instituição com a digitalização, levando em consideração os resultados obtidos na experiência anterior entre 2008 e 2010.
Oficina de conservação de plantas arquitetônicas, com Cristina Sanches Morais (SENAI)
Data e Horário: 29/11 - 14h às 17h
Local: Sala 23 do AHM
A oficina abordará as principais técnicas de conservação de plantas arquitetônicas, documentos essenciais que registram projetos e memórias do espaço construído. Durante a atividade, os participantes aprenderão sobre os desafios específicos da preservação desse tipo de material, como o manuseio correto, a identificação de danos comuns (rasgos, manchas, dobras e fragilidades) e as melhores práticas de acondicionamento. Serão apresentadas soluções práticas para o armazenamento, como o uso de suportes adequados, técnicas de reparo básico e a elaboração de embalagens personalizadas para garantir a proteção e o acesso seguro às plantas arquitetônicas em longo prazo.
Aplicações de Blockchain em Instituições Culturais e NFTs de Documentos Históricos, com Neide Sordi - InnovaGestão
Data e Horário: 29/11 - 15h30 às 16h30
Local: Auditório do AHM
Nesta palestra, será explorado o potencial transformador da tecnologia blockchain em instituições culturais, com um foco detalhado nas aplicações dos NFTs (tokens não fungíveis) para a preservação e valorização de documentos históricos. A pesquisa de doutorado da palestrante, desenvolvida no CPDOC/FGV, investiga como essas inovações podem garantir a autenticidade, a proveniência e a acessibilidade de registros culturais, além de criar novos modelos de monetização e engajamento com o público.
A apresentação abordará exemplos práticos de iniciativas que já utilizam blockchain para proteger e democratizar o acesso a documentos históricos, destacando tanto as oportunidades quanto os desafios éticos e técnicos dessa tecnologia. Os participantes terão a oportunidade de entender como os NFTs podem se integrar ao trabalho das instituições de memória para promover a preservação digital e expandir o alcance de seus acervos, garantindo que essas importantes peças da história possam ser valorizadas e acessadas por gerações futuras.
Essa palestra é uma excelente oportunidade para profissionais de arquivos, bibliotecas, museus e interessados em tecnologia e cultura conhecerem como a blockchain pode ser aplicada de forma estratégica e inovadora no setor cultural.
Explorando "Arquivo e Memória do 8 de Janeiro de 2023": Conversa com as pesquisadoras da exposição, com o Ana Roman e Cássia Hosni (Acervos Digitais)
Data e Horário: 16h às 17h
Local: Auditório do AHM
Conversa com as pesquisadoras Ana Roman e Cássia Hosni, pesquisadoras do Projeto Temático FAPESP Acervos Digitais e Pesquisa, para falar sobre a curadoria da exposição "Arquivo e memória do dia 08 de janeiro de 2023" e as metodologias desenvolvidas para acervos nato digitais.
Noções básicas de conservação para documentos pessoais, com o Shirley Silva e Rafael de Araújo Oliveira do Complexo Theatro Municipal de São Paulo.
Data e Horário: 29/11 - 16h30 às 18h*
Local: Sala 26 do AHM
Apresentação dos principais conceitos sobre a constituição e organização de arquivos pessoais, além de noções básicas de conservação aplicáveis a acervos particulares. Serão discutidos fatores de risco e condições ideais para a guarda, acondicionamento e limpeza de diferentes tipologias, como documentos avulsos, livros, fotografias e álbuns.
* inscrição prévia aqui
Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitários - Eixo Conservação, com Acervo Bajubá, Queixadas; Museu dos Aflitos; CPDOC Guaianás
Data e Horário: 29/11 - 17h às 19h
Local: Sala 26 do AHM
O "Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitários" é uma série de encontros que reúne coletivos diversos para compartilhar práticas e metodologias de preservação, conservação e difusão de memórias de grupos invisibilizados no contexto da administração pública. Além de valorizar essas iniciativas, o encontro também permite discutir a construção da história da cidade, promovendo uma reflexão sobre a essência e os critérios dos acervos salvaguardados pelo próprio Arquivo Histórico Municipal. Essa abordagem busca ampliar as narrativas preservadas, questionar as omissões e fortalecer o diálogo em torno de uma memória mais inclusiva e plural.
No eixo "Conservação," os coletivos Queixadas, CPDOC Guaianás, Bajubá e Museu dos Aflitos compartilharão suas práticas e experiências sobre a preservação e conservação de acervos comunitários sob sua responsabilidade. A atividade propõe uma troca de técnicas e metodologias, abordando os desafios específicos e as soluções encontradas por cada grupo dentro de suas realidades.
Memória da ditadura, direitos humanos e a toponímia da cidade, com Giselle Beiguelman (USP), Tayná Salviano (SMDHC), Vanessa Miyashiro (Memorial da Resistência) e Guilherme Borba (AHM)
Data e Horário: 29/11 - 18h às 20h
Local: Auditório do AHM
A professora da FAU/USP Giselle Beiguelman, autora de Memória da Amnésia: políticas do esquecimento, junto com a pesquisadora do Centro de Memória e Referência do Memorial da Resistência de São Paulo, Vanessa Miyashiro, e a coordenadora de Educação em Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Tayná Salviano, discutem os reflexos da memória na toponímia da cidade.
São Paulo possui ruas que homenageiam desde bandeirantes e sertanistas a figuras envolvidas diretamente com a ditadura militar brasileira e outras que violaram gravemente os direitos humanos. A discussão parte do entendimento que a toponímia da cidade traz consigo indícios do que foi tido como meritório de ser homenageado e lembrado em determinados períodos históricos.
Zeladoria do Patrimônio Cultural - Vitrais, com Estúdio Sarasá
Data e Horário: 29/11 - 19h às 21h*
Local: Sala 23 do AHM
A oficina será elaborada a partir de reflexões e a absorção de conhecimentos intrínsecos à temática dos vitrais, para além da sua força artística e estética, penetrando-se no universo dos materiais estruturais, na composição dos vidros, pinturas, gravações, bem como na experiência da produção e preservação da arte dos vitrais.
* inscrição prévia aqui
O que se passa dentro de um Arquivo? - Visita Técnica, com o Arquivo Histórico Municipal
Data e Horário: 29/11 - 19h às 21h*
Local de encontro: Hall do AHM
A visita técnica nos bastidores do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo visa apresentar como são realizadas as atividades e os procedimentos técnicos da organização, preservação e difusão dos acervos bem como arranjos institucionais e princípios da nova gestão pública sob o aspecto sociocultural.
*distribuição de senhas 1h antes
Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitários - Eixo Redes de articulação e mapeamentos de acervos, com Grupo Ururay, CPDOC Guaianás, Núcleo de Memória Urbana - Memorabilia, Hímaco (Unifesp), Brás de todo mundo.
Data e Horário: 29/11 - 19h30 às 21h30
Local: Sala 26 do AHM
O "Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitários" é uma série de encontros que reúne coletivos diversos para compartilhar práticas e metodologias de preservação, conservação e difusão de memórias de grupos invisibilizados no contexto da administração pública. Além de valorizar essas iniciativas, o encontro também permite discutir a construção da história da cidade, promovendo uma reflexão sobre a essência e os critérios dos acervos salvaguardados pelo próprio Arquivo Histórico Municipal. Essa abordagem busca ampliar as narrativas preservadas, questionar as omissões e fortalecer o diálogo em torno de uma memória mais inclusiva e plural.
Neste eixo, os coletivos CPDOC Guaianás, Grupo Ururay e Brás de todo o mundo compartilharão suas experiências na construção e fortalecimento da memória de seus respectivos bairros, destacando seu papel na articulação territorial e na valorização das identidades locais. A atividade abordará ainda exemplos de projetos que fomentam a criação de redes de articulação, como o projeto de automapeamento desenvolvido pela plataforma grupo de pesquisa Hímaco (UNIFESP) e o Programa Memorabilia (AHM), que incentiva e promove expressões culturais descentralizadas. Esses casos, como a colaboração e o mapeamento comunitário, serão discutidos como meios de potencializar a preservação de acervos e o fortalecimento das redes locais, contribuindo para a visibilidade das histórias e memórias dos territórios representados.
Residência artística: Narrativas de Identidades: Entre Documentos e Vida, com Coletivo Bom Retiro é o Mundo
Data e Horário: 29/11 - 20h às 21h
Local: Auditório do AHM
Este projeto de pesquisa em história oral, realizado no entorno do AHM, culminará em um minidocumentário que retrata as vivências das pessoas que circulam pelo Bom Retiro e convivem no Núcleo de Convivência Prates. A pesquisa busca explorar o papel dos documentos civis na vida de algumas das pessoas presentes na região, destacando a relevância dessas histórias que, muitas vezes, são marginalizadas tanto na narrativa histórica tradicional quanto contemporânea. Ao optar por entrevistas e registros dessas histórias, buscamos incluir as vozes de indivíduos frequentemente excluídos da história oficial. A história oral não só devolve a história às pessoas em suas próprias palavras, como também lhes permite resgatar o passado e construir um futuro por elas mesmas, criando auto narrativas. Por meio de depoimentos sinceros, investigaremos a importância dos documentos civis, instrumentos comuns na rotina social que desempenham um papel crucial no cumprimento dos direitos e deveres dos cidadãos. Esses relatos revelarão as identidades e histórias pessoais de cada indivíduo, mostrando a riqueza e a complexidade que transcendem o simples aspecto burocrático desses documentos.
Onde houver céu, com Núcleo Artístico Marcus Moreno
Data e Horário: 29/11 - 21h às 22h*
Local: Saguão do AHM
* Ingressos gratuitos aqui.
Esta obra parte de memórias corporais individuais, encontros sensíveis e desejos de transformação para a criação de memórias coletivas inventadas e acionadas pela fisicalidade. Dançamos o agora para materializar imagens daquilo que em nós é passado, apontando para o futuro, de um mundo que começa do meio e nunca pára de começar.
Olhe ao redor: tudo aquilo que lhe circunda tem a mesma natureza do céu: os seus entes queridos, o seu gato, a mesa sobre a qual você escreve. Tudo é céu. Tudo é matéria movida pela mesma energia que faz do sol uma estrela. E se tudo é céu, tudo é futuro. (Emanuelle Coccia).
Arquivo Nômade: Jardim da Luz, com Mariana Garcia e Wipsley Mesquita do Núcleo Educativo do AHM
Horário: 30/11 - 9h30 às 11h30*
Local de encontro: Hall do AHM - caminhada pelo entorno
Tendo como eixo central a relação do AHM com seu território e comunidade, essa ação educativa focaliza o Jardim da Luz, primeiro parque urbano de São Paulo. A criação de espaços de lazer e a importância das áreas verdes na cidade serão temáticas abordadas durante a atividade. Também será discutido o histórico do parque justaposto ao contexto de expansão urbana da capital, especialmente nos bairros da Luz e Bom Retiro, através da apresentação de documentação presente no AHM e uma caminhada de imersão e reconhecimento do parque.
* Inscrição prévia aqui.
Relatos sobre Conservação de papel no Japão, com Caetana Brito
Data e Horário: 30/11 - 9h30 às 10h30
Local: Auditório do AHM
Palestra relatando a viagem de pesquisa sobre conservação realizada no Japão no final de 2019 entrevistando curadores, conservadores e artistas e visitando museus, arquivos e bibliotecas.
Caravana Lúdica de jogos do mundo, com Caravana Lúdica
Data e Horário: 30/11 - 10h às 16h
Local: Área externa do AHM
A Caravana Lúdica apresenta ao público jogos de diferentes épocas e partes do mundo feitos em madeira reciclável, tecido, tinta e pirógrafo, em busca da difusão do conhecimento e da vivência desse patrimônio da humanidade em espaços de acesso público. Crianças, adultos e idosos podem se divertir com jogos africanos, europeus, asiáticos e ameríndios, que colaboram para o desenvolvimento cognitivo e social humano, criando um espaço para a troca de experiências entre diferentes gerações e grupos sociais.
Memórias do Comércio no Bom Retiro, construção conjunta Sesc Bom Retiro, Sesc Memórias e pesquisadores Jung Yun Chi, Gabriel Neistein e Paula Janovitch.
Data e Horário: 30/11 - 10h30 às 13h30*
Local: Início no Sesc Bom Retiro
Um passeio a pé pelo Bom Retiro, saindo do Sesc Bom Retiro e terminando no Arquivo Histórico Municipal. O roteiro contemplará as memórias do comércio no Bom Retiro, entendendo a importância deste setor para formação do bairro, suas interfaces com a migração de diversos povos para o território e, consequentemente, com a sua multiculturalidade.
*INSCRIÇÕES a partir de 05/11 (terça-feira), às 14h até 8/11 (sexta-feira) às 18h – [INSCRIÇÕES ENCERRADAS]
LISTA DE ESPERA: 5 a 12/11 [ENCERRADA]
Arquivos de arquitetura: a produção documental e o tratamento arquivístico dos Processos de Licenciamento de Obras Particulares, com Arquivo Municipal de Rio Claro representado por Carolina Suzuki (Coordenadora de Difusão do Acervo), Monica Frandi Ferreira (Superintendente do APHRC) e Talita Basso (Coordenadora de Arquivo Permanente)
Data e Horário: 30/11 - 10h30 às 12h30
Local: Auditório do AHM
Promover o debate conceitual e compartilhar práticas de preservação, organização, acesso democrático e ampla difusão de acervos constituídos de documentação produzida e acumulada no desempenho das funções públicas e administrativas, e nas atividades de profissionais cuja atuação esteja relacionada à produção e à transformação do espaço, em diversas escalas. Contando com a participação de usuárias(os) e da comunidade arquivística, a expectativa da equipe do Arquivo Público e Histórico do Município de Rio Claro é que o percurso reflexivo proposto contribua na identificação de referencial comparativo de melhores práticas no tratamento técnico de documentos de arquitetura, em conformidade com os princípios arquivísticos e em consonância com os dispositivos jurídicos em vigor no Brasil, assim como as resoluções do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ).
Fotografia e arquivologia para crianças: O Grande Livro de Pequenas Histórias - Criando álbuns de infâncias, com Samanta Ortega
Data e Horário: 30/11 - 11h às 12h*
Local: Sala 23 do AHM
A roda de conversa O grande livro de pequenas histórias pretende incentivar as crianças a imaginar as experiências de infâncias do passado através da montagem de um álbum de fotografias utilizando imagens de crianças do acervo do AHM.
* inscrição prévia aqui
Laboratório “Numis o quê?”, com MUB3, representado pelo educador Fabio Aristóteles e a pesquisadora Juliana Carminhola
Data e Horário: 30/11 - 11h às 12h30*
Local de encontro: Sala 26 do AHM
No Laboratório “Numis o quê?”, uma atividade divertida aos moldes de um jogo, os participantes são convidados a vivenciarem a experiência da pesquisa em acervos enquanto descobrem sobre a Numismática, área de conhecimento que investiga cédulas, moedas e medalhas, ampliando seu repertório sobre moeda e incentivando a interpretação multicultural de padrões monetários.
* inscrição prévia aqui
Quando o Tango Encontra o Klezmer, com Klezmer Três Rios e Ernesto Honigsberg
Data e Horário: 30/11 - 13h30 às 14h30
Local: Área externa do AHM
Nesta apresentação, Ernesto Mifano Honigsberg e a Banda Klezmer Três Rios conduzem o público por uma viagem pelas histórias de vida e obra musical de Ernest Hönigsberg (1908-1982), maestro romeno e intérprete de tango, nascido em uma família de músicos judeus em Vijnitz, Império Austro-Húngaro, e de Rosa Porozovska (1917-1992), ativista política, cantora ídiche e professora de esperanto de Bialystok, Polônia. Rosa e Ernest se conheceram e se juntaram durante a Segunda Guerra Mundial na URSS, onde sobreviveram juntos ao Holocausto graças às suas atuações musicais. Depois desse trágico período, se refugiaram no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, após breve temporada na Europa e uma década vivendo em Montevidéu, no Uruguai.
Todos esses momentos e deslocamentos serão esmiuçados na apresentação. Talvez por conta da destruição dos lugares de seu passado pelos nazistas, Rosa se tornou uma intensa acumuladora, e é nas "caixas de memórias" que ela guardou que foram encontrados os tesouros que possibilitam esse show: fotografias, cartas, diários e documentos variados. Dentre eles, nove composições inéditas de Ernesto - entre tango e klezmer. É a partir do reavivamento dessas melodias e dos documentos do Arquivo Hönigsberg, cujo conteúdo vem à tona depois de pelo menos três décadas, que esta apresentação se constrói. É um show sobre memória. Somam-se a ela a tradição e a paixão, a destruição e os recomeços. A música amarra tudo isso, sendo a condutora dessa viagem.
Narrativas de si: ausências e presenças em acervos pessoais, com Livia Maria Orsati Clara e Julia Kumpera
Data e Horário: 30/11 - 14h às 16h
Local: Sala 23 do AHM*
Se você pudesse reunir em um acervo os objetos que simbolizam suas memórias afetivas, o que escolheria? Esta oficina propõe uma reflexão sobre as histórias que compõem um acervo pessoal visando ampliar as discussões sobre os gestos em direção à nossa própria memória. No primeiro momento, discutiremos o que é e como se constitui um acervo, abordando alguns casos. No segundo momento, fabularemos sobre os nossos próprios acervos, a partir de exercícios criativos. A atividade se encerra com um debate sobre as presenças e ausências nestes acervos - quais são as marcas sociais, temporais e espaciais que atravessam a seleção deste conjunto imaginado.
* inscrição prévia aqui
90 anos da Revista do Arquivo Municipal (RAM), com Fernanda Ferreira Boschini (IFSP), Sueli S. S. Batista (FATEC)
Data e Horário: 30/11 - 14h às 15h30
Local: Auditório do AHM*
Fernanda Ferreira Boschini (IF), Sueli S. S. Batista (FATEC) e o Núcleo de Pesquisa em História e Memória da Educação Profissional e Tecnológica (NUPHMEPT) conduzem uma conversa sobre os 90 anos da Revista do Arquivo Municipal (RAM), um marco na história cultural e acadêmica de São Paulo.
Publicada desde 1934, a RAM antecede a criação do Departamento de Cultura da cidade, sendo uma iniciativa pioneira na difusão da história e cultura paulistana. O periódico tornou-se uma referência indispensável para pesquisadores e estudiosos interessados em temas territoriais, culturais, sociais, antropológicos, artísticos e históricos.
Nesta comemoração especial, o evento destaca os 90 anos da RAM, incentivando relatos acadêmicos e pessoais sobre a relação com a RAM e seu impacto ao longo de quase um século. Venha celebrar e refletir sobre o legado desse patrimônio documental e cultural da cidade de São Paulo.
Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitário - Eixo Educação Patrimonial, com Passeando pelas Ruas; Bom Retiro é o Mundo; Baixada do Glicério Viva
Data e Horário: 30/11 - 14h30 às 16h30
Local: Sala 26 do AHM
O "Laboratório sobre experiências de coletivos de memória e acervos comunitários" é uma série de encontros que reúne coletivos diversos para compartilhar práticas e metodologias de preservação, conservação e difusão de memórias de grupos invisibilizados no contexto da administração pública. Além de valorizar essas iniciativas, o encontro também permite discutir a construção da história da cidade, promovendo uma reflexão sobre a essência e os critérios dos acervos salvaguardados pelo próprio Arquivo Histórico Municipal. Essa abordagem busca ampliar as narrativas preservadas, questionar as omissões e fortalecer o diálogo em torno de uma memória mais inclusiva e plural.
No eixo "Educação Patrimonial," os coletivos Bom Retiro é o Mundo, Passeando pelas Ruas e Baixada do Glicério Viva apresentarão suas práticas educativas, destacando a relação com as especificidades territoriais de suas comunidades. A atividade promoverá um espaço de diálogo onde serão compartilhadas metodologias educacionais e processos de mapeamento comunitário que orientam e fundamentam as ações desses grupos. Essa troca permitirá explorar como o trabalho de educação patrimonial contribui para o fortalecimento do senso de pertencimento, valorização do patrimônio local e engajamento da comunidade na preservação de sua história e identidade cultural.
Música do folclóre latinoamericano, com LIBERTAT
Data e Horário: 30/11 - 14h30 às 15h30
Local: Área externa do AHM
O grupo LIBERTAT conta, por meio da música de países latinos, parte da história que muitos povos imigrantes que chegam ao Brasil carregam em suas malas e que se misturam nessa vivência. Buscando retomar e valorizar a memória, tradições e riquezas que as diversas culturas latinas têm no território, o grupo apresenta canções de domínio publico ou de autores desconhecidos da Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Paraguaie Chile, em formação que mescla instrumentos regionais com instrumentos sinfônicos. As canções serão apresentadas em arranjos com instrumentos como charango, zampoña, quena, bombo, violoncelo e vibrafone.
Histórias que trazemos na mala + Roda de conversa, com Linda Derviche Blaj e Roberta Alexandr Sundfeld do Museu Judaico
Data e Horário: 30/11 - 15h30 às 16h30
Local: Auditório do AHM
Exibição dos episódios "Histórias que trazemos na mala" + Roda de conversa
Caporales: Dança e Tradição Boliviana, com Fraternidade Caporales
Data e Horário: 30/11 - 16h às 17h
Local: Área externa do AHM
É uma celebração vibrante e colorida da rica herança cultural da Bolívia. Com raízes profundas na história e tradição dos Andes, o Caporales é uma dança folclórica que combina ritmo, energia e espiritualidade. Este evento reúne dançarinos, músicos e entusiastas da cultura boliviana para uma experiência inesquecível, onde trajes deslumbrantes, movimentos dinâmicos e a batida contagiante dos "cascabeles" criam uma atmosfera de alegria e devoção. Venha mergulhar na tradição boliviana, apreciar a beleza desta expressão artística e celebrar a diversidade cultural que faz do Caporales uma dança única e emocionante.
Diálogos entre acervos e edifícios, com Juliana Bechara Saft (IFSP), Elisabete Ribas (IEB - USP) e Cecília Kappler (AHM)
Data e Horário: 30/11 - 16h30 às 18h
Local: sala 26 do AHM
O bate-papo com profissionais, acadêmicos e entusiastas da preservação a discutir os desafios e as práticas nas relações entre a conservação arquitetônica e a preservação de acervos históricos. Durante o encontro, as profissionais compartilharão suas experiências e práticas no tratamento de edifícios de valor histórico, destacando as metodologias de preservação, os dilemas éticos e os impactos da modernização sobre o patrimônio.
Acondicionamento com técnica de origami, com Gabriela Gagliani e Heloisa da Costa do AHM
Data e Horário: 30/11 - 16h30 às 18h30*
Local de encontro: Sala 23 do AHM
Vamos discutir o papel do origami na conservação de documentos e criar embalagens perfeitas para armazenar slides e pequenos itens de maneira prática e segura.
* inscrição prévia aqui
Parque São Jorge no processo de desenvolvimento social do bairro do Tatuapé e da região leste de São Paulo, com Fernando Wanner
Data e Horário: 30/11 - 17h às 18h30
Local de encontro: Sala 23 do AHM
Durante as atividades do Festival Arquivo Aberto, acontecerá uma roda de conversa com curador Fernando Wanner, que abordará a importância de Antônio Pereira, fundador e torcedor número um do Corinthians, ao Parque São Jorge, além de mostrar o desenvolvimento social do bairro do Tatuapé e da região leste de São Paulo após a chegada do Corinthians à histórica sede.
NHE'ETIMBÓ, com JUÃO NYN
Data e Horário: 30/11 - 17h às 18h
Local de encontro: Área externa do AHM
NHE’ETIMBÓ é show do álbum musical de mesmo nome, todo cantado em Tupi. Disco solo de estreia do artista Potyguara Juão Nyn, com produção de Guilherme Kastrup e beats eletrônicos de Nelson D., lançado em agosto de 2024. Pesquisando a cultura do próprio povo, baseando-se na espiritualidade do Ka’atimbó - cosmovisão que já foi enquadrada como feitiço e significa fumaça da mata/erva, Juão decide cunhar o conceito original de: “VOZ, FUMAÇA DE CORPO”, que é a livre interpretação do neologismo NHE’ETIMBÓ.
Onde houver céu, com Núcleo Artístico Marcus Moreno
Data e Horário: 30/11 - 18h às 19h*
Local: Saguão do AHM
* Ingressos gratuitos aqui.
Esta obra parte de memórias corporais individuais, encontros sensíveis e desejos de transformação para a criação de memórias coletivas inventadas e acionadas pela fisicalidade. Dançamos o agora para materializar imagens daquilo que em nós é passado, apontando para o futuro, de um mundo que começa do meio e nunca pára de começar.
Olhe ao redor: tudo aquilo que lhe circunda tem a mesma natureza do céu: os seus entes queridos, o seu gato, a mesa sobre a qual você escreve. Tudo é céu. Tudo é matéria movida pela mesma energia que faz do sol uma estrela. E se tudo é céu, tudo é futuro. (Emanuelle Coccia).
Que lindo cenário, o Samba do Bule canta o IV Centenário, com Samba do Bulê
Data e Horário: 30/11 - 19h às 20h
Local: Área externa do AHM
Este espetáculo leva o olhar ao IV Centenário de São Paulo, celebrado em 1954, um momento em que o samba se consolida como uma expressão cultural da cidade. Importantes nomes marcaram o período, como o compositor Geraldo Filme, bem como os cordões que iriam se transformar em escolas de samba, como a tradicional Camisa Verde e Branco, que realizou seu primeiro desfile, em 1954, justamente na comemoração do IV Centenário de São Paulo.
Ocupação INDEX, com Bruno Trchmnn, Juliana R, Allyson Amaral, Afonso Costa, Inés Terra e Julia Teles
Data e Horário: 30/11 - 19h às 20h
Local: Auditório do AHM
Bruno Trchmnn e Juliana R no AHM: Como parte do INDEX, a Leviatã convidou Juliana R e Bruno Trchmnn para uma sessão de gravação no Arquivo Histórico Municipal, colocando em relação a arquitetura de Ramos de Azevedo e o som em um vídeo dirigido por Iago Mati e Dolores. O trabalho traz ainda ao primeiro plano a acessibilidade, em parceria com o Coletivo Desvio Padrão, com libras e áudio descrição que por si só são uma própria poesia.
Allyson Amaral e Afonso Costa no AHM: Vídeo gravado e dirigido por Iago Mati e Dolores a partir da improvisação em dança de Allyson Amaral e Afonso Costa no Arquivo Histórico Municipal, evidenciando a arquitetura de Ramos de Azevedo e seu patrimônio edificado enquanto relaciona corpo, dança e arquitetura e reforça a importância da documentação histórica da cena artística de São Paulo ao ocupar um local cujo compromisso é a própria preservação da memória.
TEIA - Inés Terra e Julia Teles: Teia é formada pela cantora Inés Terra e pela thereminista Julia Teles. Juntas, trabalham na relação entre um dispositivo eletrônico e vozes, em processos improvisados e composicionais. Em 2020 lançaram seu primeiro disco Teia, pela RKZ Records.
Festa de encerramento - Festa MEL
Data e Horário: 30/11 - 20h às 22h
Local: Área externa do AHM
A cena de discotecagem desempenha um papel fundamental na luta pela visibilidade e inclusão da comunidade LGBTQIAP+. Ao criar espaços de celebração e resistência, a cultura dos DJs tem oferecido um ambiente seguro e de expressão livre, onde identidades podem ser vividas e reivindicadas sem medo de repressão. O show de discotecagem Mel, evento LGBTQIAP+ dedicada à euforia carnavalesca, à liberdade dos corpos, ao espírito brega, à catarse festiva e a remixes de ritmos populares do Brasil, é um exemplo vibrante de como esses eventos desafiam normas sociais e promovem a diversidade. Neles, a música se torna uma plataforma para ativismo, conectando arte e política. Além disso, a cena fomenta a construção de redes de apoio e afeto, fortalecendo o senso de comunidade e de pertencimento entre as pessoas LGBTQIAP+.
Programação infantil
E o público infantil não fica de fora da programação, que conta com várias atividades para crianças, no sábado, 30/11. O Festival Arquivo Aberto tem por missão mostrar a importância dos arquivos públicos na preservação da nossa memória coletiva, logo uma parte da programação foi pensada especialmente para o público infantil, com atividades lúdicas e oficinas criativas que possam despertar a curiosidade e o gosto pela nossa história, de uma forma divertida e interativa.
Assim como ocorreu na primeira edição do evento, que ocupou o Arquivo Histórico Municipal e seus arredores com oficinas e caminhadas, o Festival deste ano se propõe a conectar as crianças com o patrimônio documental, mostrando o potencial dos documentos históricos de maneira leve e educativa, e provando que a preservação da memória pode ser dinâmica e envolvente para todas as idades.
As atividades são de faixa etária livre e todas as crianças são bem-vindas ao espaço para brincar, conhecer e ocupar o AHM. As crianças precisam estar acompanhadas de um adulto responsável no dia e na atividade.
Veja a programação completa abaixo:
10h - 16h - Caravana Lúdica de jogos do mundo:
A Caravana Lúdica apresenta ao público jogos de diferentes épocas e partes do mundo feitos em madeira reciclável, tecido, tinta e pirógrafo, em busca da difusão do conhecimento e da vivência desse patrimônio da humanidade em espaços de acesso público. Crianças, adultos e idosos podem se divertir com jogos africanos, europeus, asiáticos e ameríndios, que colaboram para o desenvolvimento cognitivo e social humano, criando um espaço para a troca de experiências entre diferentes gerações e grupos sociais.
10h30 às 12h - Laboratório de Numismática “Numis o quê?”
No Laboratório de Numismática “Numis o quê?”, ofertado pelo Museu da Bolsa (MUB3), os participantes são convidados a desvendar um mistério a partir de um objeto secreto que chega ao Museu, fazendo uma pesquisa sobre cada elemento visual que o compõem, seguindo as pistas indicadas. Ao final do encontro, poderá descobrir que objeto é esse e que outras histórias poderiam ser contadas. A atividade utiliza cédulas de diversas nações, ampliando o repertório sobre moeda e incentivando a interpretação multicultural de padrões monetários.
11h - 12h - Fotografia e arquivologia para crianças: O Grande Livro de Pequenas Histórias - Criando álbuns de infâncias:
A oficina pretende incentivar as crianças a imaginar as experiências de infância do passado através da montagem de um álbum de fotografias utilizando imagens de crianças do acervo do AHM. Essa oficina será ministrada pela educadora, artista e pesquisadora Samanta Ortega. A oficina ensina crianças e adultos a produzir um álbum de fotografias e memórias e aprender sobre técnicas de impressão e reprodução de fotografias de uma forma simples e divertida. Cada participante sai da oficina com o álbum que produziu (é necessário inscrever-se previamente através do link - https://www.sympla.com.br/festival-arquivo-aberto-2024__2744036).
15h30 - 16h30 - Exibição da série “Histórias que trazemos na mala”:
"Histórias que trazemos na mala’ é a nova animação do Museu Judaico. Debora, uma menina skatista paulista, conta a histórias de imigrantes judeus que vieram para São Paulo, e que encontraram um novo lar no Brasil. Objetos, documentos e fotografias que fazem parte do acervo do Museu são o ponto de partida para as histórias narradas pela personagem, que tem muito para contar e compartilhar. Ao fim da exibição haverá uma roda de conversa com a Professora Linda Derviche Blaj - gerente de projeto do acervo do Museu Judaico de São Paulo.
Exposições
No Eixo “Ocupação Arquivo Vivo”, o Arquivo Histórico Municipal apresentará exposições e instalações que exploram temas contemporâneos, como arquivos digitais, memória coletiva e urbanização.
Veja a lista completa de exposições participantes da programação do segundo Festival Arquivo Aberto:
Título: Arquivo e memória do dia 08 de janeiro de 2023
Sinopse: A exposição "Arquivo e memória do dia 8 de janeiro de 2023", desenvolvida por integrantes do Projeto Temático FAPESP Acervos Digitais e Pesquisa, é o resultado de um experimento investigativo que abordou as imagens de 33 câmeras de segurança do Palácio do Planalto durante o ataque de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro atacaram prédios do governo após a derrota nas eleições. Essas imagens, inicialmente destinadas ao esquecimento, desempenham um papel vital na documentação do evento Ao explorar a transição do seu estatuto de registro para o de arquivo, suas peculiaridades como imagens de arquitetura e design, suas visões de Brasília, as estéticas do bolsonarismo, as linguagens da vigilância e o desprezo ao patrimônio público, os registros das câmeras de vigilância do Palácio do Planalto ganham, novas dimensões políticas e estéticas, sugerindo a necessidade de explorar essas imagens descartáveis como um arquivo e um lugar de memória nato-digital.
Data e Local: 28, 29 e 30/11 das 10h às 21h. De 03/12 a 28/01 de terça a sexta das 09h às 17h e sábado das 10h às 16h.
Local: Arquivo Histórico Municipal. Praça Cel. Fernando Prestes, 152 - Bom Retiro, São Paulo.
Título: Práticas de Difusão do Arquivo Histórico Municipal: o potencial das redes sociais
Sinopse: A Vídeo-Exposição da II Edição do Festival Arquivo Aberto foi concebida a partir das postagens das redes sociais do Arquivo Histórico Municipal entre 2021 e 2024. Nesse período, a comunicação digital ganhou força como uma estratégia para ampliar e diversificar o público, abordando temas que vão desde os ciclos da gestão documental às técnicas de preservação e restauro, além de destacar as funções específicas do AHM e sua relação com o território. Dividida em eixos temáticos - “Um Breve Histórico”, “Um Recomeço”, “Por quê Arquivo”, “Onde estão as Mulheres”, “Detalhes da Memória de SP”, “De Outros Carnavais”, “Toponímia da Cidade”, “Trabalhadores e Imigrantes” e “Programas de Difusão” -, a exposição destaca as diversas formas de interação utilizadas nas postagens, como fotografias antigas da cidade acompanhadas de perguntas ou informações que evocam a história e a memória paulistana.
Também são apresentados conteúdos extraídos de documentos, livros, CDs, DVDs, periódicos e imagens presentes no acervo do AHM, além de coleções e fundos que revelam as tramas invisíveis da cidade, entre elas, obras prediais, reformas arquitetônicas, construção de vias, avenidas e viadutos, fotografias que mostram operários nos seus afazeres ou nos bairros de moradia. Além disso, no eixo “difusão”, destacam-se as linhas de ação que nortearam as estratégias públicas do AHM: diversificar e aprimorar os serviços dos canais digitais, com foco em tecnologias assistivas; expandir o alcance das publicações e canais de pesquisa; fomentar atividades educativas e expositivas em novos espaços e com novos atores; consolidar e expandir a programação de eventos; e diversificar a atuação da biblioteca.
Data e Local: 28, 29 e 30/11 das 10h às 21h.
Arquivo Histórico Municipal. Praça Cel. Fernando Prestes, 152 - Bom Retiro, São Paulo
Título: Cenas de São Paulo em um arquivo vivo
Sinopse: “Cenas de São Paulo em um arquivo Vivo” é uma exposição dedicada a documentos originais do acervo do Arquivo Histórico Municipal. Fruto de um trabalho coletivo entre as equipes do AHM, a mostra convida o público a acessar variadas esferas do patrimônio histórico, apresentando diferentes contextos no processo de transformação da cidade.
Data e Local: 28/11 das 12h às 21h e 29/11 das 14h às 21h.
Arquivo Histórico Municipal. Praça Cel. Fernando Prestes, 152 - Bom Retiro, São Paulo
Título: Atas da Câmara (1555 - 1899): dos documentos do passado ao território do presente
Sinopse: As Atas da Câmara das vilas coloniais de Santo André da Borda do Campo e de São Paulo de Piratininga constituem raros exemplares de documentação administrativa do reino de Portugal elaborada e conservada na América. Esse conjunto documental, além de ser um dos únicos testemunhos de atas de vereança quinhentistas, atesta o estado de língua que originará o português brasileiro bem como as caligrafias que permitem contar a história social da escrita na América Latina colonial. Sua significância foi recentemente reconhecida pela UNESCO, através do programa Memória do Mundo, já que este raro conjunto constitui um relato original da sociedade colonial portuguesa a partir do século XVI, a qual se assemelha e se contrapõe à sociedade colonial espanhola, responsável pela maior parte do território colonizado da América Latina e Caribe.
Para a presente exposição, oito atas foram cuidadosamente selecionadas, datando de 1555, remanescente mais antigo do Brasil, até 1899, momento de criação do primeiro cargo de prefeito da cidade de São Paulo. Embora as atas da exposição sigam, grosso modo, o tempo cronológico, os textos de mediação priorizaram fatos, narrativas e conceitos que dialogam com as questões vigentes no território do presente, buscando, sempre que possível, suscitar reflexões do espaço e das gerações do hoje. O germe da história, contada pelos documentos, está na interpretação que fazemos dos relatos, os quais podem se desenrolar para caminhos de transformação.
Data e Local: 28/11 das 12h às 21h, 29/11 das 14h às 21h e 30/11 das 10h às 20h.
Arquivo Histórico Municipal. Praça Cel. Fernando Prestes, 152 - Bom Retiro, São Paulo
Título: A Gênese Corinthiana
Sinopse: O Sport Club Corinthians Paulista, juntamente com a Prefeitura do Município de São Paulo, por meio do Departamento Cultural do clube e do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo, apresenta a exposição A Gênese Corinthiana. Esta exposição convida os visitantes a uma jornada fascinante pela história do Sport Club Corinthians Paulista, com um enfoque especial na relação do clube com a cidade de São Paulo. O Timão já passou por diversos bairros do centro da cidade e, atualmente, está localizado na Zona Leste, além de ocupar espaços nas zonas Sul e Norte.
A exposição itinerante dará destaque a Antônio Pereira, considerado o fundador e torcedor número 1 do clube, e também às sedes administrativas que o Corinthians ocupou em diferentes regiões da cidade até se estabelecer no icônico Parque São Jorge. A iniciativa tem como objetivo reunir as pesquisas das instituições parceiras e compartilhar momentos importantes da trajetória do clube, permitindo ao público paulistano aproximar-se do patrimônio cultural do Corinthians e explorar sua profunda ligação com a história e a identidade da cidade de São Paulo.
Data e Local: 30/11 das 10h às 20h.
Arquivo Histórico Municipal. Praça Cel. Fernando Prestes, 152 - Bom Retiro, São Paulo
Título: O balé burocrático, 2024
Sinopse: Instalação composta por 150 grampos oriundos de processos da Secretaria de Cultura do estado de São Paulo e da Secretaria de Municipal de Cultura São Paulo, suspensos e vestidos com saias de filó. “O balé burocrático” é uma instalação que fala sobre o papel da burocracia e da produção documental nas diversas áreas do setor público. Ao resgatar as bailarinas latonadas que prenderam processos por décadas e hoje se encontram oxidadas, Diego propõe a fabulação de uma dança que reage ao vento, de forma lúdica aguça o fetiche ao objeto quase centenário e aponta para a relação entre tempo e memória. A massa documental acumulada pelo setor cultural, de onde origina-se o material, não somente mostra a memória pública da cultura mas o papel do Estado como fomentador e mantenedor desta.
Data e Local: 28, 29 e 30/11 das 10h às 21h. De 03/12 a 28/01 se terça a sexta das 09h às 17h e sábado das 10h às 16h.
Arquivo Histórico Municipal. Praça Cel. Fernando Prestes, 152 - Bom Retiro, São Paulo
Título: Cultivar – intervenção visual de Filipe Grimaldi
Sinopse: Cultivar, a intervenção visual criada por Felipe Grimaldi para o Festival Arquivo Aberto, é uma obra que convida o público a refletir sobre o processo de semear e nutrir tanto o espaço urbano quanto nas instituições de memória. Utilizando a palavra "cultivar" como ponto de partida, a obra explora as relações entre arte, história, memória, arquivo e cria uma metáfora profunda sobre o processo de preservação, cuidado e constituição de saberes, identidades e narrativas ao longo do tempo. A técnica de pintura de letras, muitas vezes associada à intervenção urbana, é aqui usada para criar um diálogo entre o efêmero e o permanente, entre a ação do artista e a interação com o público. "Cultivar" se transforma, assim, em um espaço de multiplicação de ideias, onde a arte urbana transcende a sua forma tradicional e se revela como uma poderosa ferramenta de expressão, diálogo e transformação cultural, tendo como território compartilhado o Arquivo Histórico Municipal.
Filipe Grimaldi, natural de São Paulo, é designer gráfico, professor, letrista, artista visual, comunicador digital e muralista. Formado em Design Gráfico pelo Centro Universitário Belas Artes. Com exposições individuais e coletivas, Grimaldi aglutina diferentes trabalhos artísticos e projetos educativos, comerciais e publicitários pelo Brasil. Grimaldi também dedica-se ao exercício de comunicador digital, popularizando-se com os reels de “react”, onde realiza observações técnicas e estéticas de trabalhos de outros artistas. Enquanto professor, dedica- se à realização de oficinas de modo a perpetuar o conhecimento e as técnicas acerca do letrismo popular.
Data e Local: 28, 29 e 30/11 das 10h às 21h.
Arquivo Histórico Municipal. Praça Cel. Fernando Prestes, 152 - Bom Retiro, São Paulo
Título: Departamento do Patrimônio Histórico (DPH): memória, identidade e história paulistana
Sinopse: Exposição contendo publicações do próprio DPH, Série "História dos Bairros", o livro "Arquivo Público de São Paulo: História Pública da Cidade". Documentos e materiais tridimensionais custodiados no Núcleo de Documentação e Pesquisa (NDP) e no Centro de Arqueologia de São Paulo (CASP) do DPH. A biblioteca técnica é parte integrante do Núcleo de Gestão Documental, da Divisão de Valorização do Patrimônio do Departamento do Patrimônio Histórico.
Data e Local: 28 e 29 de novembro; 2 a 6 de dezembro. De segunda a sexta, das 10h às 17h.
Biblioteca DPH. Núcleo de Gestão Documental (NGD) – 1º andar, Ed. Sampaio Moreira.
O Festival Arquivo Aberto acontece durante toda a parte da manhã, tarde e noite. Para mais informações, acesse o site oficial do evento. O prédio-sede do Arquivo Histórico Municipal fica próximo à estação de metrô Tiradentes - Linha 1 Azul, e conta com acessibilidade, incluindo elevadores e apoio logístico.