Agência FAPESP - Segundo os representantes da National Science Foundation (NSF), a agência federal de apoio à pesquisa nos Estados Unidos, ainda não é possível afirmar que se trata de uma tendência consolidada. Mas um estudo divulgado este mês pela instituição, com base em dados de 2004, mostra que o número de doutores formados no país voltou a crescer pelo segundo ano seguido.
A chamada área de ciências e engenharias — e dentro dela especialmente as ciências biológicas — é a grande responsável pelo crescimento. Do total de doutorados, 62% foram em campos científicos ou das engenharias. Em segundo lugar, com apenas 16%, aparecem os dos cursos de educação. A lista continua com as humanidades (12%) — ciências sociais não-inclusas —, com os chamados campos profissionais (6%) e com a área de saúde (4%).
No total, a NSF registrou a finalização de 26.275 doutorados no ano passado apenas entre os cursos de ciências e engenharias. Essa marca é bem próxima do pico histórico obtido em 1998, que foi de 27.278 títulos. Metade dos alunos que passaram por cursos nesses campos específicos em 2004 nasceu nos Estados Unidos.
A comparação entre 1995 e 2004, feita com base nos dados dos alunos estrangeiros e nacionais, mostra que a porcentagem desses dois grupos permaneceu praticamente a mesma. Os não-americanos são hoje responsáveis por 33% dos títulos de doutores, se consideradas todas as áreas do conhecimento. Há dez anos eram 32%. Os cursos mais procurados pelos estrangeiros são engenharia, ciências da computação, matemática e física.
Apesar do aumento geral, uma área específica sofreu uma queda de 20% na última década, a física. A procura caiu especialmente entre os indivíduos do sexo masculino, tanto norte-americanos como de países como China, Índia e Coréia do Sul, que lideraram na última década a busca pela pós-graduação nos Estados Unidos. Entre as mulheres, os índices mantiveram-se estáveis.
No levantamento como um todo, a participação das mulheres cresceu consideravelmente. Enquanto em 1995 ela era de 39%, a presença feminina nos títulos em 2004 chegou aos 45%.
A taxa de crescimento total detectada pela pesquisa da NSF agora publicada chegou a ser comemorada pela instituição, apesar de não ser possível saber se esses índices se sustentarão em 2005 e nos anos seguintes. O sinal de alerta foi disparado em 2002, quando 39.989 títulos foram registrados. Essa foi a única vez, em dez anos, que o número total de doutorados ficou abaixo dos 40 mil.
Os gráficos e tabelas gerados pela pesquisa da NSF de 2004 estão no endereço http://www.nsf.gov/statistics/infbrief/nsf06301
A chamada área de ciências e engenharias — e dentro dela especialmente as ciências biológicas — é a grande responsável pelo crescimento. Do total de doutorados, 62% foram em campos científicos ou das engenharias. Em segundo lugar, com apenas 16%, aparecem os dos cursos de educação. A lista continua com as humanidades (12%) — ciências sociais não-inclusas —, com os chamados campos profissionais (6%) e com a área de saúde (4%).
No total, a NSF registrou a finalização de 26.275 doutorados no ano passado apenas entre os cursos de ciências e engenharias. Essa marca é bem próxima do pico histórico obtido em 1998, que foi de 27.278 títulos. Metade dos alunos que passaram por cursos nesses campos específicos em 2004 nasceu nos Estados Unidos.
A comparação entre 1995 e 2004, feita com base nos dados dos alunos estrangeiros e nacionais, mostra que a porcentagem desses dois grupos permaneceu praticamente a mesma. Os não-americanos são hoje responsáveis por 33% dos títulos de doutores, se consideradas todas as áreas do conhecimento. Há dez anos eram 32%. Os cursos mais procurados pelos estrangeiros são engenharia, ciências da computação, matemática e física.
Apesar do aumento geral, uma área específica sofreu uma queda de 20% na última década, a física. A procura caiu especialmente entre os indivíduos do sexo masculino, tanto norte-americanos como de países como China, Índia e Coréia do Sul, que lideraram na última década a busca pela pós-graduação nos Estados Unidos. Entre as mulheres, os índices mantiveram-se estáveis.
No levantamento como um todo, a participação das mulheres cresceu consideravelmente. Enquanto em 1995 ela era de 39%, a presença feminina nos títulos em 2004 chegou aos 45%.
A taxa de crescimento total detectada pela pesquisa da NSF agora publicada chegou a ser comemorada pela instituição, apesar de não ser possível saber se esses índices se sustentarão em 2005 e nos anos seguintes. O sinal de alerta foi disparado em 2002, quando 39.989 títulos foram registrados. Essa foi a única vez, em dez anos, que o número total de doutorados ficou abaixo dos 40 mil.
Os gráficos e tabelas gerados pela pesquisa da NSF de 2004 estão no endereço http://www.nsf.gov/statistics/infbrief/nsf06301