Os achados, portanto, reforçam a necessidade de maior atenção aos sintomas depressivos e às dores articulares em idosos na atenção primária de saúde.
“É relativamente comum que atribuam erroneamente sintomas de depressão e dor como fatores normais do envelhecimento. E eles não são. Essa crença faz com que profissionais não especialistas em gerontologia e geriatria minimizem a queixa da pessoa idosa no atendimento primário, não diagnosticando e tratando condições modificáveis. Mas, no nosso estudo, mostramos que, quando isso não é valorizado na consulta, há prejuízos não só para o humor e a mobilidade [no caso da dor], mas também para a questão cognitiva do indivíduo”, destaca Alexandre.
O artigo Does the coexistence of pain and depressive symptoms accelerate cognitive decline? pode ser lido em:
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