A pesquisadora, que é bolsista de Produtividade Científica 1D do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) coordena o projeto que foi financiado
A docente do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBIO), da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Profa. Dra. Fernanda Michalski, foi contemplada na Chamada CNPq/Confap nº 34/2023 – Expedições Científicas – Iniciativa Amazônia +10. A pesquisadora, que é bolsista de Produtividade Científica 1D do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) coordena o projeto que foi financiado.
A Chamada tem por objetivo apoiar expedições científicas voltadas à ampliação do conhecimento sobre a sociobiodiversidade e a biodiversidade amazônica e selecionou 22 projetos, que totalizam um orçamento de cerca de R$ 76 milhões. As propostas pretendem preencher lacunas geográficas e taxonômicas da região, além de expandir as pesquisas sobre a diversidade sociocultural dos povos e comunidades tradicionais da Amazônia.
O projeto, intitulado “A onça-pintada como um ativo ambiental: compreendendo as interações com povos tradicionais e promovendo o desenvolvimento sustentável no Amapá”, coordenado pela professora Dra. Fernanda Michalski, possui participação de 17 pesquisadores doutores (16 de diversas instituições do Brasil e um da Guiana Francesa), um pesquisador colaborador do Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade, diversos alunos de graduação e pós-graduação, além de participantes dos povos e comunidades tradicionais da Amazônia.
O projeto pretende obter dados da biodiversidade, sociobiodiversidade, dados genéticos e criação de biobanco de germoplasma de onças-pintadas em áreas costeiras do Amapá, ainda largamente desconhecidas, associadas ao uso de vertebrados de possível observação para estimular atividades de ecoturismo que visam permitir o desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais.
Para a Profa. Dra. Fernanda Michalski, a colaboração com diversos pesquisadores, colaboradores, povos e comunidades tradicionais proporcionará um rico intercâmbio de conhecimentos, gerando informações valiosas em uma região ainda pouco conhecida da Amazônia Brasileira.
“Este projeto de características únicas, que envolve tanto a comunidade científica quanto povos e comunidades tradicionais da Amazônia tem o potencial de gerar de forma significativa conhecimento acerca da sociobiodiversidade, biodiversidade e dados genéticos em áreas costeiras do Amapá, ainda largamente desconhecidas. A ampla experiência da equipe do projeto enriquecerá o trabalho, além de elevar a produção acadêmica da Unifap, resultando em contribuições significativas para a comunidade tanto a nível nacional quanto a nível global”, afirma Michalski.
Link para a página com o resultado final da Iniciativa Amazônia+10 AQUI.
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