Notícia

Portal Sustentabilidade

Distrito Federal proíbe uso de sacolas plásticas de polietileno (1 notícias)

Publicado em 02 de agosto de 2022

Apenas sacolas plásticas biodegradáveis podem ser distribuídas de acordo com a nova lei

O Distrito Federal proibiu o uso de sacolas plásticas comuns, fabricadas por exemplo, com polietileno, propileno, polipropileno ou matérias-primas equivalentes.

A Lei Distrital nº 6864, sancionada pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, em 2021, passou a ter aplicabilidade ontem, 01 de agosto.

Sacolas Biodegradáveis

A proibição das sacolas vale para a distribuição e venda. Somente as embalagens feitas com material biodegradável ou compostáveis estão autorizadas no comércio local.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Supermercados do DF (SINDISUPER), Jair Prediger, as empresas associadas estão cientes e vão cumprir a determinação.

O texto da lei estabelece que os estabelecimentos comerciais devem estimular o uso de sacolas retornáveis, ou seja, as ecobags.

Sustentabilidade

Para tentar diminuir custos e garantir que os consumidores saiam dos estabelecimentos com seus produtos, os supermercados deverão vender sacolas reutilizáveis, feitas com material resistente e não poluentes.

Segundo o Instituto de Química da UNICAMP, um produto biodegradável pode não ser de fontes renováveis. Como por exemplo, compostos de origem petroquímica podem ser biodegradáveis e outros provenientes da cana-de-açúcar não.

Já existe um tipo de poliéster 100% biodegradável produzido por microrganismos durante a digestão do açúcar, mas sua fabricação mais cara que a do plástico convencional o torna pouco viável na produção de sacolas de supermercado em grande escala.

Já as ecobags, além de serem mais resistentes e seguras, quando comparadas às sacolas plásticas, têm maior durabilidade.

Como resultado, o uso das ecobags ajuda a conter o número de plástico no planeta e podem ser consideradas grandes aliadas do meio ambiente, visto que reduzem principalmente o descarte excessivo de plástico ou papel na natureza

Fonte: Globo Rural Revista FAPESP