Agência FAPESP – Estudos recentes têm apontado como uma das possíveis consequências das mudanças climáticas e do desmatamento o aumento na frequência de pandemias. Por um lado, a elevação da temperatura torna certos ambientes mais propícios para a proliferação de mosquitos transmissores de doenças como dengue, febre amarela, zika, malária e leishmaniose. Por outro, a devastação das matas pode resultar na emergência de patógenos até então desconhecidos e/ou confinados em um determinado hábitat. Pesquisas voltadas ao monitoramento de vírus emergentes, ao enfrentamento de crises sanitárias e ao desenvolvimento de vacinas, portanto, tornam-se cada vez mais necessárias.
O tema será destaque no segundo evento do ciclo “Conferências FAPESP 2023”, que será realizado nesta quinta-feira (25/05), das 10h às 11h30. O convidado será Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan.
Kallás é professor titular do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). Durante a pandemia de COVID-19, atuou na linha de frente do atendimento clínico e foi um dos integrantes do Centro de Contingência do Estado de São Paulo, organização que monitorava e coordenava ações contra a propagação do SARS-CoV-2. Também coordenou o estudo clínico de fase 3 da vacina CoronaVac. Entre suas linhas de pesquisa estão tratamento da infecção pelo HIV, o vírus causador da Aids, vacinas, estudo dos efeitos do ciclo celular sobre a variação genética do HIV-1, imunologia em doenças infecciosas, relação hospedeiro-parasita e imunologia clínica.
A “Conferência FAPESP: Vírus, pandemia e vacinas” será presencial e aberta ao público, com abertura de Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP. Para participar é preciso se inscrever pela página do evento. O auditório da FAPESP fica na rua Pio XI, 1.500, Alto da Lapa, São Paulo (SP).
Mais informações sobre o ciclo “Conferências FAPESP 2023” podem ser encontradas em: fapesp.br/conferencias2023.