Estudo realizado pela Unesp abre os horizontes para os tratamentos de distúrbios de atenção e de comunicação
Já perdeu a capacidade de ouvir os sons momentaneamente em situações de estresse elevado? É muito provável que tenha passado por essa experiência ou conheça alguém que vivenciou essa situação, comum no mundo moderno e na rotina diária dos indivíduos. Estudo científico realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em parceira com especialistas da Oxford Brookes University, da Inglaterra, relacionaram esse fenômeno com a alteração do ritmo cardíaco causada pelo estresse.
O estudo que abre um horizonte para o tratamento de distúrbios de atenção e de comunicação foi publicado no periódico científico Scientific Reports. De acordo com a pesquisa, a atividade cerebral relacionada à atenção auditiva segue o ritmo cardíaco. Ou seja, a alteração na frequência do coração causado pelo estresse compromete diretamente a capacidade de atenção para perceber os sons. A pesquisa teve apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo),
Como foi realizado o teste?
Para chegar à essa conclusão, os pesquisadores fizeram um experimento com 49 mulheres. O teste foi bastante simples. As mulheres deveriam falar o maior número possível de palavras em português que começassem com a letra A, sem repeti-las ou usá-las no aumentativo ou diminutivo, em até 60 segundos. O tempo foi limitado para que não houvesse interferência do sistema nervoso simpático – que estimula ações de resposta a situações de estresse, como a aceleração dos batimentos cardíacos – e da liberação de cortisol na atividade cerebral das voluntárias.
Como resultado, o estudo indicou que em situações de estresse a informação auditiva é processada de um jeito pior do que em um estado de tranquilidade. Os pesquisadores afirmaram ainda que em uma situação de estresse a melhor opção é respirar mais lentamente. A ação ativa o sistema nervoso parassimpático. Com isso, é possível diminuir o ritmo do coração e melhorar a percepção da informação auditiva.
A regulação do ritmo cardíaco dessas mulheres foi submetida a uma sobrecarga induzida por um teste de estresse leve. Os resultados dos testes apontaram que o nível de estresse a que as voluntárias foram submetidas, apesar de pequeno, foi suficiente para alterar o ritmo do coração. Paralelamente, ocorreu decréscimo significativo da atenção auditiva.
Frequência cardíaca e atividade cerebral
O experimento avaliou, antes e depois, a variabilidade da frequência cardíaca e a atividade cerebral das voluntárias através do exame P300 (potencial evocado auditivo de longa latência). Essa variabilidade da frequência cardíaca possibilita avaliar o controle autonômico do ritmo cardíaco em níveis variados de estresse. Já o potencial evocado auditivo de longa latência analisa o nível de atenção auditiva a um estímulo sonoro por meio do monitoramento da atividade cerebral.
Portanto, a pesquisa confirma e apresenta mais um prejuízo do estresse para a saúde. Outros danos bem conhecidos são a ansiedade, hipertensão, mudanças de humor, dificuldade de concentração e depressão. Algumas atividades ajudam a controlar o estresse e melhorar o funcionamento do nosso corpo. Entre elas estão alimentar-se de forma saudável, dormir bem e praticar atividades físicas.
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