A proposta — Banco de Alimentos — que está sob análise da Fapesp (Fundo de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo vai ser realizada por etapas, sendo a primeira delas o mapeamento do que existe de alimentos, ou seja, "o levantamento vai ser feito para dimensionar o desperdício no município", afirma a agrônoma Cibele Cristina de Oliveira, que integra o Programa Segurança Alimentar e a ONG (organização não-governamental) Ceres Instituto.
Segundo ela, o projeto começa tímido. Mas a proposta é receber o alimento, fazer a higienização dele, embalar e distribuir para as entidades. "Para o processo, a parceria é fundamental", avisa. Por isso, o Ceasa vai ceder uma cozinha com área de 75 metros quadrados, com balcões de inox. Esses equipamentos são essenciais para fazer o processamento dos alimentos.
"Faltam freezer e fogão industrial e os alimentos serão doados por pelo menos 90 permissionários do Ceasa", afirma o gerente do entreposto, Nivaldo Servelin. A expectativa é que doem por dia uma tonelada de alimentos. A maior parte - 80% - são de legumes e os outros 20% dividem-se entre verduras e frutas.
No Ceasa, segundo Servelin, são comercializadas cerca de 500 toneladas de alimentos em cada um dos quatro dias de funcionamento do entreposto. São desperdiçados, diariamente de 100 a 150 quilos de alimentos. Desse volume, 50% são de legumes, principalmente, tomate, pimentão e berinjela.
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Jornal de Piracicaba