A partir da década de 60, a tecnologia de infravermelho (lentes, detectores etc.) desenvolvida para fins militares pôde ser utilizada para aplicações médicas e industriais. No entanto, devido ao seu alto custo, dificuldade do processamento de imagens etc, foi utilizada em poucas aplicações específicas.
A partir de meados dos anos 80, com o advento da tecnologia de confecção de materiais semicondutores ultrapuros, computadores mais velozes e de softwares mais poderosos, a termografia pode ser amplamente aplicada na solução de diversos problemas, quer no setor industrial ou na área médica.
A pesquisa que vem sendo feita pelo IFSC, com financiamento da Faoesp, tem a função de dominar a tecnologia de geração de imagens térmicas, a tecnologia de medidas de temperatura via imagens termográfica, a técnica de construção (hardware e software) de uma câmera termográfica, e a tecnologia de desenvolvimento e construção de óptica.
Os protótipos, que estão sendo finalizados, deverão ser instalados (para fins de teste de desenvolvimento), no Hospital Amaral Carvalho (Hospital do Câncer de Jaú) e no Instituto Lauro de Souza Lima (Bauru).
Notícia
A Cidade (Ribeirão Preto)