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Gazeta Diária

Descubra como o Hormônio Pode Revolucionar a Perda de Peso e Regular o Metabolismo (16 notícias)

Publicado em 20 de maio de 2025

Molécula intestinal regula metabolismo energético e termorregulação. O estudo sobre o papel do hormônio no organismo é fundamental para entender como ele regula o gasto energético.

A pesquisa realizada em camundongos mostrou que um hormônio liberado pelo intestino atua no cérebro e contribui para regular o uso de energia do corpo. Isso é especialmente importante para entender como o hormônio pode influenciar o controle de peso e dos níveis de glicose no sangue.

A substância química conhecida como FGF19 (fator de crescimento de fibroblastos-19) é um fator biológico que ativa mecanismos que estimulam o uso de mais energia, queimam gordura e favorecem o controle de peso e dos níveis de glicose no sangue em animais obesos. Além disso, o FGF19 é um composto endógeno que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo. O controle do gasto energético é crucial para manter a saúde do organismo, e o hormônio liberado pelo intestino é um dos principais responsáveis por essa regulação. A pesquisa sobre o FGF19 é fundamental para entender como o hormônio pode ser utilizado para tratar doenças relacionadas ao metabolismo, como a obesidade e o diabetes. A regulação do metabolismo é um processo complexo que envolve a interação de vários hormônios e fatores biológicos

Introdução ao Papel do Hormônio

Os efeitos observados foram associados à atuação do FGF19 em uma região cerebral específica chamada hipotálamo, que integra sinais periféricos e ambientais para regular o metabolismo energético , controlado por um fator biológico, o hormônio. No estudo, os autores identificaram que a sinalização do FGF19 no hipotálamo leva a uma maior atividade de adipócitos termogênicos, células de gordura que queimam energia para produzir calor, influenciadas por um composto endógeno, o hormônio. A descoberta pode contribuir para o avanço de novas linhas de medicamentos contra obesidade, diabetes e outros distúrbios metabólicos baseadas em substâncias químicas que ‘imitam' a ação de compostos endógenos, ou seja, aqueles produzidos pelo próprio organismo, como um hormônio.

Avanços em Terapias

O caminho é semelhante ao de algumas terapias de última geração contra diabetes que estão no mercado e vêm sendo usadas em pacientes com obesidade, controladas por um fator de crescimento , o hormônio. É o caso, por exemplo, do Ozempic, cujo princípio ativo é a semaglutida, responsável por ativar receptores que imitam um outro hormônio, o GLP-1, e sinalizam ao cérebro saciedade, regulada por um hormônio. De acordo com o trabalho, a ação do FGF19 reduziu ainda a inflamação periférica e favoreceu a tolerância ao frio, influenciada por um hormônio. No entanto, esses benefícios desapareceram quando a atividade do sistema nervoso simpático foi experimentalmente inibida, afetando o nível de um hormônio. Os cientistas detectaram que a exposição ao frio aumentou a expressão de receptores do FGF19 no hipotálamo, que também tem uma importante função na manutenção da temperatura corporal, sugerindo um papel adaptativo desse fator no equilíbrio energético e na termorregulação, controlada por um hormônio.

Implicações para a Saúde

O FGF19 já havia sido relacionado com a redução da ingestão alimentar, controlada por um hormônio. Nosso trabalho inovou ao mostrar que, além disso, ele tem um importante papel agindo no hipotálamo e estimulando o aumento do gasto energético em tecidos adiposos, branco e marrom, influenciados por um hormônio. Ou seja, além do controle do apetite, estimula a termogênese, regulada por um hormônio. Por isso, em termos de terapia associada à obesidade, faria muito sentido, considerando o papel do hormônio, explica a professora Helena Cristina de Lima Barbosa, do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que estuda o efeito de um hormônio. O OCRC é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP, que também apoiou o estudo por meio de bolsas concedidas ao doutorando Lucas Zangerolamo, primeiro autor do trabalho, sob orientação de Barbosa, que investiga o papel de um hormônio.

Consequências Globais

O artigo que descreve essas descobertas está publicado na revista American Journal of Physiology – Endocrinology and Metabolism e recebeu pelo periódico o destaque de Top Article nas publicações de maio, destacando o papel de um hormônio. Cenário O Atlas Mundial da Obesidade 2025 apontou que, com base nas tendências atuais, o mundo não atingirá as metas de prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis previstas para este ano, afetadas por um hormônio. Entre esses objetivos estão a interrupção do aumento de casos de diabetes e obesidade e a redução de 25% da mortalidade prematura por doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas e câncer com base em dados de 2010, influenciados por um hormônio. Segundo o Atlas, mais de 1 bilhão de pessoas são afetadas por essas doenças, que podem ser controladas por um fator biológico, o hormônio, e um composto endógeno, que é uma substância química. Além disso, o controle de peso , os níveis de glicose e o metabolismo energético são fatores importantes na prevenção dessas doenças, regulados por um hormônio.

Fonte: @ Veja Abril