A descontinuidade aos projetos, devido ingerência política e falta de aporte financeiro é, historicamente, o grande problema enfrentado pelas instituições que trabalham com pesquisa no RN. De acordo com a professora Edna Maria da Silva, Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFRN, com a descontinuidade, a produção científica sofre uma ruptura de progressão e o pesquisador desanima porque não se faz ciência sem continuidade no investimento, disse.
Para Edna, as fundações geram patrimônio para, em momentos de crise, conseguirem dar continuidade aos financiamentos. Para se ter uma idéia, a fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP) tem US$ milhões de dólares aplicados. Enquanto isso, o Governo do Rio Grande do Norte, desde 1996 a 2002, só investiu R$ 5.691.866,00 em pesquisa, o que representa muito pouco diante da grande maioria dos estados do país. O mais importante é que, segundo técnicos da área é que, com 10 milhões, por exempla há condições da fundação captar 20 ou 30 milhões, cada real aplicado pelo estado consegue-se contrapartida de 2 ou 3 reais.
O estado do Rio Grande do Norte agora entra no rol daqueles estados que estão com sua Fundação de Amparo à Pesquisa em andamento (Rio Grande do Norte, Amazonas, Pará, Acre e Maranhão). No Brasil, atualmente, outros três outros estados ainda não têm (Amapá, Roraima, Rondônia).
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Diário de Natal