Todo mundo sabe que para o jovem descolar uns trocos não é fácil. A moçada geralmente tem muitas despesas e pouca renda.
Descolando uma grana
Todo mundo sabe que para o jovem descolar uns trocos não é fácil. A moçada geralmente tem muitas despesas e pouca renda.
| Tempo de leitura: 2 min
Todo mundo sabe que para o jovem descolar uns trocos não é fácil. A moçada geralmente tem muitas despesas e pouca renda. Mas, afinal, como o jovem francano ganha e gasta seu dinheiro?
Num “sebo”, em meio a filmes e livros usados, a reportagem encontrou os adolescentes Caio Pereira Santana e João Paulo Sanches, ambos de 16 anos, “garimpando” a sessão de revistas de rock. O primeiro deles conta com a bondade da avó para ter dinheiro, o segundo recebe mesada de sua mãe. “Mas não dá pra contar com esse dinheiro. Se em algum mês as coisas apertam um pouco mais pra ela, eu não recebo”. As despesas dos dois são basicamente com diversão, mas eles arrumam estratégias para economizar. Caio não se preocupa se o Iron Maiden, sua banda preferida, deixa de receber pelos direitos autorais: “Eu compro CD pirata mesmo. Você acha que eu vou pagar R$ 20 em um CD?”.
Lívia Maria de Andrade Cruz, 19, divide o apartamento em Ribeirão Preto com três amigas, Maide, Sofia e Maristela. Todas elas são francanas, estudam na USP e têm muitas despesas. Além do aluguel, água, luz e telefone, ainda existem aquelas despesas com ônibus e xerox. Mas as meninas estão dando conta do recado. Lívia, por e- xemplo, recebe uma ajuda da família, mas ganha boa parte de seu dinheiro com o próprio esforço. Estudante de Farmácia-Bioquímica, ela trabalha em um projeto de pesquisa sobre a deficiência de ferro e suas conseqüências no sistema imunológico de crianças em idade pré-escolar. Além de colaborar para melhorar a vida de crianças anêmicas no futuro, Lívia tem a satisfação de receber uma bolsa da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Ela junta uma grana para poder participar de congressos pelo Brasil e apresentar os resultados das pesquisas. “Mas sempre que sobra um dinheirinho eu vou pra balada, porque ninguém é de ferro, não é mesmo?”, confessa a jovem.
Taciane Viana, 25, é uma empresária precoce. Formou-se em Contabilidade e fez pós-graduação em Recursos Humanos. Há um ano, montou uma boutique no Centro da cidade, depois de ter juntado um dinheiro trabalhando no escritório de seu pai e receber uma ajuda dele para iniciar o negócio. Quase tudo o que ganha ela investe na própria loja, até estar totalmente estabilizada. Mas o dinheiro que ela tira para si, “investe” em festas e viagens com amigos.
“O jovem tem que aprender a não torrar tudo o que ganha. Sempre tem que ter uma reserva. Vai que aparece algum imprevisto, né? É importante também pensar em investimentos futuros. Dinheiro chama dinheiro”, aconselha a empresária, que de boba não tem nada.
Todo mundo sabe que para o jovem descolar uns trocos não é fácil. A moçada geralmente tem muitas despesas e pouca renda. Mas, afinal, como o jovem francano ganha e gasta seu dinheiro?
Num “sebo”, em meio a filmes e livros usados, a reportagem encontrou os adolescentes Caio Pereira Santana e João Paulo Sanches, ambos de 16 anos, “garimpando” a sessão de revistas de rock. O primeiro deles conta com a bondade da avó para ter dinheiro, o segundo recebe mesada de sua mãe. “Mas não dá pra contar com esse dinheiro. Se em algum mês as coisas apertam um pouco mais pra ela, eu não recebo”. As despesas dos dois são basicamente com diversão, mas eles arrumam estratégias para economizar. Caio não se preocupa se o Iron Maiden, sua banda preferida, deixa de receber pelos direitos autorais: “Eu compro CD pirata mesmo. Você acha que eu vou pagar R$ 20 em um CD?”.
Lívia Maria de Andrade Cruz, 19, divide o apartamento em Ribeirão Preto com três amigas, Maide, Sofia e Maristela. Todas elas são francanas, estudam na USP e têm muitas despesas. Além do aluguel, água, luz e telefone, ainda existem aquelas despesas com ônibus e xerox. Mas as meninas estão dando conta do recado. Lívia, por e- xemplo, recebe uma ajuda da família, mas ganha boa parte de seu dinheiro com o próprio esforço. Estudante de Farmácia-Bioquímica, ela trabalha em um projeto de pesquisa sobre a deficiência de ferro e suas conseqüências no sistema imunológico de crianças em idade pré-escolar. Além de colaborar para melhorar a vida de crianças anêmicas no futuro, Lívia tem a satisfação de receber uma bolsa da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Ela junta uma grana para poder participar de congressos pelo Brasil e apresentar os resultados das pesquisas. “Mas sempre que sobra um dinheirinho eu vou pra balada, porque ninguém é de ferro, não é mesmo?”, confessa a jovem.
Taciane Viana, 25, é uma empresária precoce. Formou-se em Contabilidade e fez pós-graduação em Recursos Humanos. Há um ano, montou uma boutique no Centro da cidade, depois de ter juntado um dinheiro trabalhando no escritório de seu pai e receber uma ajuda dele para iniciar o negócio. Quase tudo o que ganha ela investe na própria loja, até estar totalmente estabilizada. Mas o dinheiro que ela tira para si, “investe” em festas e viagens com amigos.
“O jovem tem que aprender a não torrar tudo o que ganha. Sempre tem que ter uma reserva. Vai que aparece algum imprevisto, né? É importante também pensar em investimentos futuros. Dinheiro chama dinheiro”, aconselha a empresária, que de boba não tem nada.
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