A partir de 2026, o Brasil terá uma vacina 100% nacional e de aplicação única contra a dengue.
Segundo anúncio feito pelo Governo Federal no fim de fevereiro, devem ser fabricadas, inicialmente, 60 milhões de doses do imunizante. / Crédito: Divulgação/Governo de São Paulo
Em dezembro de 2024, o Instituto Butantan solicitou o registro da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Crédito: Divulgação/Butantan
O imunizante é o primeiro do mundo contra dengue aplicado em dose única - no momento, o país oferta a vacina para crianças e adolescentes em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Crédito: Freepik
A revista científica “Lancet Infectious Diseases” publicou resultados da fase 3 de testes da vacina do Butantan. Os resultados mostraram proteção de 89% contra a manifestação grave da doença. Crédito: Reprodução de TV Bandeirantes
Os testes com 16 mil voluntários também apontaram eficácia e segurança da vacina prolongada por até cinco anos. Crédito: Imagem Freepik
De acordo com o anúncio do Governo Federal, o público-alvo inicial para o imunizante nacional será a faixa etária de 2 a 59 anos. Há também a previsão de um investimento de R$ 68 milhões em estudos para ampliar a faixa etária. Crédito: Divulgação Governo do RJ
Enquanto a vacina avança no combate à dengue, outros métodos inovadores têm demonstrado resultados. Um exemplo é o que acontece na cidade de Niterói, cidade de 482 mil habitantes no Rio de Janeiro, localizada a apenas 15 km da capital carioca, famosa pela ponte que liga das duas cidades. Crédito: Wikimedia commons
Niterói está conseguindo impedir a proliferação do aedes aegypti usando o próprio mosquito como arma. Ou seja, o transmissor da dengue age contra a disseminação da doença a partir de uma iniciativa que teve início 9 anos atrás. Crédito: Reprodução Record TV
Em 2016, o bairro de Jurujuba, conhecido pela intensa atividade pesqueira, recebeu os primeiros mosquitos modificados em laboratório para uma ação contra a dengue em Niterói. Moradores acharam estranho quando souberam que autoridades de saúde estavam soltando um bocado de mosquitos pela rua. No entanto, era o mosquito do bem. Crédito: Rodrigo Alves/Wikimedia Commons
Explica-se: pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz retiraram uma bactéria da mosquinha da fruta, a chamada Wolbachia, e a injetaram no mosquito fêmea. Essa bactéria não prejudica o meio ambiente, mas impede que os mosquitos transmitam as doenças. Crédito: Karla Tauil/Wikimedia Commons
Segundo os pesquisadores, o cruzamento de um macho que esteja com Wolbachia e uma fêmea sem a bactéria provoca uma interrupção no ciclo de reprodução do aedes aegypti. Crédito: Agência Brasil
De acordo com a Fiocruz, não houve mudança genética nem no mosquito nem na bactéria. O que ocorre é que a bactéria bloqueia a multiplicação do vírus causador da dengue na célula. Crédito: Reprodução Youtube
Diante disso, os números de dengue em Niterói - diferentemente do que tem ocorrido em muitos lugares pelo país - são baixíssimos. Crédito: Wikimedia Commons
As autoridades de saúde e os cientistas, porém, alertaram que o fato de dispor de um recurso que impede o avanço da doença não deve causar um relaxamento na população. Ou seja, todos devem manter as medidas de prevenção, contribuindo para que a cidade seja um ambiente adequado contra ameaças de surto. Crédito: Divulgação/Prefeitura de São José dos Campos
As pessoas devem evitar o acúmulo de água de qualquer natureza, seja em vasos, pratos, tampinhas, reservatórios, etc. Um lugar onde poucos olham, mas costuma acumular água, é atrás da geladeira, naquele recipiente que fica na parte de baixo. Crédito: Reprodução Record TV
Plantas que tenham espaço fundo entre as folhas e fiquem em áreas abertas (sob chuva) também devem ser observadas. É o caso de bromélias, que, por seu formato, permitem o acúmulo de água em suas folhas. É necessário sempre retirar essas pequenas poças da planta. Crédito: Riviere rouge - Wikimedia Commons
Em dezembro de 2023, a vacina contra a dengue foi incorporada ao sistema público de saúde do Brasil. A Anvisa aprovou o registro em março do mesmo ano. Crédito: Reprodução TV Globo
O esquema da vacina contra a dengue prevê duas doses com intervalo de três meses entre as aplicações. O público alvo prioritário é entre 10 e 14 anos. Em alguns lugares, como o Rio de Janeiro, houve ampliação para até 20 anos. Crédito: Divulgação Takeda
Os médicos alertam para que as pessoas observem os sintomas: febre alta e repentina, dores no corpo e, em casos mais graves, manchas vermelhas na pele, vômito, diarreia e sangramentos. Crédito: Polina Tankilevitch pexels
O mosquito Andes aegypti, além da dengue, também é o transmissor da zika e da chikungunya. Crédito: Divulgação SES-MG
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