Personalizar preferências de consentimento Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) apontam uma diminuição de 95,4% nos casos registrados de dengue.
Foram registrados apenas 1.421 casos prováveis entre 29 de dezembro e 18 de janeiro, enquanto no mesmo período de no ano anterior, o número chegou a 29.510.
A maioria dos casos de dengue registrados neste ano no DF são de moradores da região, com 94,9% dos casos prováveis sendo de residentes locais, totalizando 1.348 casos.
Das 35 Regiões Administrativas, 33 ao todo estão classificadas com baixa incidência de casos. Apenas o Sol Nascente e o Paranoá apresentam incidência média, com taxas de 103,02 e 133,04 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.
Nenhuma região administrativa registra incidência alta, caracterizada por mais de 300 casos por 100 mil habitantes.
A faixa etária com maior número de casos é a de 20 a 29 anos, com 343 notificações, seguida pelo grupo de 30 a 39 anos. Além disso, as mulheres lideram a incidência, com 45,5 casos por 100 mil habitantes.
A imunização é essencial no processo da baixa de casos, como explica o infectologista André Bon, do Exame Medicina Diagnóstica.
“Geralmente, as epidemias de dengue acontecem em ciclos, com intervalos de dois a cinco anos, justamente devido ao grande número de pessoas imunes. Isso reduz a circulação do vírus, a menos que haja a introdução de uma nova cepa ou subtipos diferentes”, diz.
Nacional
Na última quarta-feira (22), o Governo Federal afirmou que o Instituto Butantan avança na produção da vacina contra a dengue, a Butantan-DV, mas ressaltou que a atual fabricação ainda não é ideal para imunização em massa neste ano de 2025, com previsão de início em 2026.
Apesar disso, o Ministério da Saúde busca alternativas para mitigação da doença, como por exemplo, a criação do Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses.