Notícia

Jornal da Unesp

De olho no mercado de trabalho

Publicado em 01 outubro 1999

Com o tema geral A universidade entre o ensino e o emprego, começa, no dia 14 de outubro, o XI Congresso de Iniciação Científica, que reunirá alunos, professores, orientadores e presidentes das comissões de pesquisa da UNESP. O objetivo é a apresentação dos trabalhos dos alunos e a troca de experiências e análises sobre sua produção científica. O congresso será realizado em três fases. A primeira será dedicada à área de Ciências Exatas e ocorrerá no dias 14 e 15, no câmpus de Araraquara. A segunda, nos dias 21 e 22, terá a apresentação dos trabalhos de Ciências Biológicas, no câmpus de Botucatu. As Ciências Humanas terão sua vez nos dias 10, 11 e 12 de novembro, no câmpus de Presidente Prudente. Como anotou o reitor da UNESP, Antônio Manoel dos Santos Silva, na apresentação do livro de resumos dos trabalhos que serão apresentados no congresso, do ponto de vista institucional este é o mais regular dos eventos da UNESP. "Ele vem sendo realizado e aperfeiçoado desde 1989, sem interrupção", enfatizou. O pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, Fernando Mendes Pereira, acrescenta que o Congresso de Iniciação Científica é uma das atividades mais importantes da UNESP. "E isso pode ser medido em números", assegura. "Neste ano, foi selecionado um número recorde de trabalhos, 1.504, o que representa um aumento de 27% em relação ao ano passado." Desse total, 374 trabalhos são de Ciências Exatas. 555 de Ciências Humanas e 575 de Ciências Biológicas. TRÊS CAUSAS Há outros números que ajudam a colocar a UNESP entre as primeiras universidades, nos programas de iniciação científica. "Hoje, temos 614 bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, Pibic, do CNPq, 410 da Fapesp e 348 da Capes, que financia os grupos PET", explica Pereira. "No Pibic, a UNESP só está atrás da USP e da Universidade Federal do Rio de Janeiro." O reitor Antônio Manoel atribui esse crescimento a três causas principais. "A primeira delas é a utilização mais eficiente da infra-estrutura de pesquisa instalada e modernizada com recursos provenientes da Fapesp", explica. "Depois, vem a capacitação dos docentes, com o conseqüente envolvimento de um maior número de doutores nos trabalhos de orientação. Finalmente, a integração planejada entre graduação, pós-graduação e projetos dos grupos de pesquisa." Outra prova da importância e da qualidade dos programas de iniciação científica da UNESP é o número de alunos da pós-graduação que passaram por eles. "Dos 5.813 alunos matriculados na pós-graduação da UNESP, nada menos que 1.202 passaram pela iniciação científica", explica Pereira. "O que representa 20.67% do total de pós-graduandos." ABERTURA A abertura da primeira fase (Ciências Exatas) do congresso acontecerá às 9h do dia 14 de outubro, com a conferência Química e Engenharia Química — presente e futuro no Brasil, do professor José Atilio Vanin, vice-diretor da Fundação Universitária para o Vestibular. A pesquisa na universidade pública será a conferência que abrirá a segunda fase (Ciências Biológicas), no dia 21 de outubro. Ela será proferida pelo diretor da Faculdade de Medicina, Veterinária e Zootecnia da USP, João Palermo Neto. A terceira e última fase (Ciências Humanas) será aberta no dia 11 de novembro, com a conferência A universidade entre o ensino e o emprego, da pró-reitora de Graduação da UNESP, Maria Aparecida Viggiani Bicudo. Além de terem a oportunidade de apresentar seus trabalhos, neste ano os alunos poderão tê-los selecionados entre os dez melhores em cada área. "Cada um dos 30 selecionados receberá diplomas de menção honrosa", adianta o pró-reitor Pereira. "Além disso, nós publicaremos a íntegra de cada um dos trabalhos vencedores. É um prêmio melhor que dinheiro. O aluno já começa a carreira com trabalho publicado."