Resíduos da castanha-do-brasil na produção de mudas e adubação de plantas de café; Ecoepidemiologia de doenças infecciosas em paisagens da região Amazônica sob efeito de desmatamento: implicações na saúde única; e Governança policêntrica, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável na Pan-Amazônia. Esses são os títulos de algumas das pesquisas desenvolvidas no Acre que recebem recurso da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapac). Além de serem estudos voltados para a Amazônia, há outro ponto em comum: todos foram desenvolvidos por mulheres.
Visando ao desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação para a comunidade científica, setor empresarial e social, a Fapac tem a missão de fomentar a pesquisa no estado. Além disso, tem lançado, nos últimos meses, linhas de pesquisa que fortalecem ainda mais a inserção de mulheres na ciência.
É o caso do projeto Mães da Ciência, que apoia e incentiva as mães solo no desenvolvimento de pesquisa científica como meio de fomentar potencialidades para futuros empreendimentos, contribuindo para a elevação da qualidade de vida e a conquista de independência financeira. As bolsas contemplaram 769 mulheres neste primeiro momento.
Os programas têm incentivado estudos que contemplam a Amazônia e também expandem a participação de mulheres que são referência em suas áreas, coordenando equipes e desenvolvendo ações que fortalecem o trabalho científico em diversas áreas de conhecimento.
“O governo do Acre está liderando os dois maiores programas de pesquisa de gênero e de empreendedorismo feminino e atípico do Brasil. Os dois são financiados por emendas parlamentares, principalmente da ex-senadora Mailza [Assis]. Além disso, há outros programas em que há muita participação da mulher cientista, das universidades e da mulher indígena”, destaca Moisés Diniz, presidente da Fapac.
Mulheres em pesquisa de ponta
A engenheira agrônoma Aliny de Lima lidera uma pesquisa sobre aproveitamento de resíduos sólidos na agricultura familiar. O objetivo é levar alternativas de baixo custo para aumento de produção familiar por meio de sistemas sustentáveis.
A pesquisadora acredita que a participação da mulher no âmbito acadêmico e de pesquisa tem se expandido cada vez mais, porém, há ainda desafios com que se depara diariamente. “A principal dificuldade é a aceitação. Por se tratar de uma área predominantemente masculina, muitas vezes o produtor prefere ser atendido por um homem. Levando em consideração o maior esforço que nós, mulheres, precisamos fazer para ser reconhecidas profissionalmente, acredito que, surgindo oportunidades, possamos ocupar estes espaços com maestria e sucesso. O maior desafio é conseguir esta oportunidade”, avalia.
Para Aliny, o exemplo e a representatividade servem como vitrine para que as mulheres se fortaleçam: “Sei que inspiro outras mulheres, porque sempre me inspirei em mulheres para conseguir ocupar os espaços onde trabalhei e atuei como profissional”.
Já a farmacêutica Andreia Brilhante, mestre em Meio Ambiente e doutora em Saúde Pública, tem um estudo sobre a ecoepidemiologia de doenças infecciosas em paisagens da região Amazônica sob efeito de desmatamento e suas implicações na saúde única. “Atualmente desenvolvo pesquisas com leishmaniose tegumentar americana no Acre, abordando como a doença se comporta no ambiente, na população humana, animais domésticos e vetores”, explica.
Sobre o investimento em pesquisa, ela destaca que é fundamental para o desenvolvimento de qualquer região, “para além do desenvolvimento científico e tecnológico do país, e também no direcionamento de políticas públicas no controle desse e de outros agravos”.
Andreia analisa que nos últimos anos as mulheres têm ocupado espaços em todos os segmentos da área científica e atribui isso a um trabalho que envolve as mulheres que vieram antes dela. “Hoje podemos ver muitas mulheres liderando pesquisas de ponta em prol da nossa sociedade. Na minha área, ainda são poucas mulheres atuando, existem mais homens, mas acredito que os desafios estão equilibrados em relação aos homens. Tive excelentes profissionais mulheres que me orientaram e tornaram o caminho muito mais fácil para mim”, relata.
Ver uma mulher se destacando, seja qual for a área, para Andreia, é combustível para tornar a sociedade igualitária. “Podemos ser fonte de inspiração para as meninas que estão na escola e que, com os incentivos adequados no ambiente escolar, podem se tornar excelentes pesquisadoras”, acredita.
A referência do feminino no campo de pesquisa sempre existiu. Andreia relembra que muitos estudos, descobertas e pesquisas foram liderados por mulheres especialistas em sua área, mas também acredita que os incentivos ajudam a expandir ainda mais esse universo.
“Vejo que isso já está acontecendo. Em nosso país, já temos grandes pesquisadoras com reconhecimento internacional e acredito que as mulheres podem trazer um olhar humanístico, uma visão diferente, que muito pode agregar ao meio acadêmico e científico. Com o passar do tempo, os incentivos de financiamentos a programas voltados para a participação de mulheres e meninas na ciência têm aumentado, favorecendo a participação da mulher na academia”, completa.
Reduzindo as diferenças
Na Comunicação Social, a doutora em Ciência Luci Teston lidera um projeto de pesquisa financiado pela Fapac e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) intitulado “Governança policêntrica, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável na Pan-Amazônia”.
O projeto visa à criação de um monitor político da sustentabilidade na Amazônia, destinado a acompanhar as percepções e ações de atores políticos variados que têm poder de incidência sobre o desenvolvimento sustentável da região pan-amazônica.
É um projeto conjunto, que conta com uma equipe de oito pesquisadores (sete deles vinculados a universidades da Amazônia Legal) e envolve oito fundações de amparo à pesquisa. No Acre, Luci coordena a equipe de pesquisa no âmbito da Fapac.
“É realizado um trabalho em conjunto para monitorar as percepções e ações que governos e instituições de diferentes esferas políticas [subnacional, nacional e internacional] adotam em relação à agenda de desenvolvimento sustentável da Pan-Amazônia. Busca-se compreender os espaços de cooperação e conflito que existem entre os atores políticos analisados, combater campanhas de desinformação sobre mudanças climáticas que dificultam ações coletivas e avançar em debates sobre a criação de uma governança de múltiplas escalas para a região pan-amazônica”, explica.
A pesquisadora diz ainda que iniciativas como o Amazônia +10, em que está inserida, são fundamentais para fortalecer a pesquisa no estado e na região amazônica, a partir de projetos conjuntos. Entretanto, mesmo reconhecendo avanços, acredita que a disparidade de gênero ainda é uma realidade.
“Ainda há sub-representação em algumas áreas, como nas ciências exatas, menor espaço em cargos de liderança, desigualdades econômicas em termos de infraestrutura para o desenvolvimento de pesquisas, acesso a fontes de financiamento desiguais, [além de ]sobrecarga de trabalho e maternidade, que tendem a ser desafios enfrentados pelas mulheres”, lista.
Outro ponto que precisa ser mudado, segundo Luci, é o fato de que, muitas vezes, os estudos sobre a Amazônia não são coordenados por quem de fato conhece a região. “Entretanto, convém destacar iniciativas para a equidade, como editais visando promover a diversidade, a pluralidade e a participação de mulheres na ciência, fortalecer a equidade de gênero e étnico-racial e premiar mulheres pelo reconhecimento do valor de suas pesquisas. O caminho envolve o reconhecimento dos desafios enfrentados pelas pesquisadoras e, a partir deles, a adoção de políticas públicas mais robustas, visando inibir desigualdades de gênero”, avalia.
Questionada sobre o que espera para o futuro no âmbito da pesquisa no estado, Luci destaca que iniciativas como as que vêm sendo realizadas pela Fapac no contexto do Amazônia + 10 são fundamentais para estimular a participação das mulheres na ciência.
“As mulheres tendem a olhar o mundo com amplas perspectivas e abordagens, o que pode levar a soluções inovadoras e abrangentes. Termos mais mulheres na ciência traz uma mensagem de que estamos caminhando para uma sociedade mais justa e equitativa. Nesse sentido, torna-se importante incentivar a participação de meninas e mulheres na ciência, desde o ensino médio, e colaborar, na medida do possível, no debate envolvendo a promoção de políticas que favoreçam a participação da mulher na ciência”, propõe.
Investimentos
O governo do Acre, por meio do Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (PDCTR) da Fapac, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pagou quatro projetos de pesquisa para doutores, com valores de R$ 10 mil a R$ 40 mil, totalizando R$ 130,5 mil pagos pelo governo do Acre, além de bolsas DCR no valor de R$ 5,2 mil concedidas pelo CNPq a cada pesquisador, durante os 36 meses de duração do projeto.
O objetivo do PDCTR é fix ar os pesquisadores doutores aprovados no Acre, sejam oriundos de outros estados do Brasil que podem se fixar em qualquer município do estado, sejam oriundos do Acre para fixação em municípios com exceção da capital, Rio Branco.
O programa Iniciativa Amazônia +10 pagou seis projetos de pesquisa para doutores, que foram R$ 200 mil da Fapac, pagos pelo governo do Acre e R$ 353,6 mil do CNPq, totalizando R$ 553 mil.
O objetivo dessa chamada de propostas foi apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico em instituições de ensino e pesquisa e em empresas sobre os problemas atuais da Amazônia, com foco no estreitamento das interações na natureza – sociedade para um desenvolvimento sustentável e inclusivo da região.
Os pesquisadores se organizaram em rede de pesquisa de propostas com a participação de pelo menos três estados, sendo um deles obrigatoriamente da Amazônia.
O Programa Iniciativa Amazônia +10 – Chamada de Expedições Científicas efetuou o repasse de recursos para os dois projetos aprovados, que foram R$ 273,7 mil da Fapac pagos pelo governo do Acre e R$ 375,6 mil do CNPq e que juntos totalizam R$ 649,4 mil.
Os dois pesquisadores aprovados assinaram o termo de outorga em 17 de fevereiro de 2025 e aguardam o repasse dos recursos que será realizado em breve pela Fapac.
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Governo do Acre fortalece esporte escolar com adesão de Brasileia aos Jogos Estudantis 2025
Vinicius Charife
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), segue mobilizando os municípios para a realização dos Jogos Estudantis do Acre 2025 (JEAC), principal competição escolar do estado. Na tarde desta sexta-feira, 7, a prefeitura de Brasileia formalizou sua participação no evento, garantindo que os estudantes da rede municipal e estadual tenham a oportunidade de competir e se desenvolver por meio do esporte.
A adesão foi oficializada durante reunião entre representantes da SEE e da gestão municipal, reforçando a parceria entre o Estado e os municípios na promoção de políticas públicas voltadas à educação e ao desporto escolar. Participaram do encontro o prefeito de Brasileia, Carlinhos do Pelado; Maria Cecília, coordenadora do Núcleo de Educação; Júnior Santiago, chefe da Divisão de Desporto Estudantil da SEE; e equipes.
Os Jogos Estudantis do Acre são coordenados pela Secretaria de Educação do Estado e representam a principal etapa classificatória para competições nacionais, como os Jogos Escolares Brasileiros. O evento é uma iniciativa do governo estadual para fortalecer o esporte educacional, incentivando valores como disciplina, superação e espírito de equipe entre os estudantes.
O prefeito Carlinhos do Pelado ressaltou a importância de ter o evento no município. “Para nós brasileenses que somos conhecidos a nível estadual como a cidade que respira esporte, é uma alegria poder celebrar esse momento marcante dos jogos estudantis. Já estamos com a gerência de esportes local atendendo todas as demandas dessa competição saudável, que fortalece a interação dos nossos estudantes. Agradeço ao governador Gladson Cameli, que através da secretaria estadual de educação está trazendo essa etapa dos jogos para Brasileia e nós estamos aqui para trabalhar unidos em prol do nosso povo”, declarou.
A competição, que segue avançando para todos os municípios do Acre, revela talentos esportivos e fortalece o espírito coletivo entre os estudantes, incentivando disciplina, superação e a busca por novos desafios dentro e fora das quadras.
Para o chefe da Divisão de Desporto Estudantil da SEE, Júnior Santiago, o envolvimento dos municípios é essencial para o sucesso da competição. “O governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, tem trabalhado para garantir a participação de todos os municípios e proporcionar aos estudantes-atletas uma experiência enriquecedora. O JEAC vai além da competição: é uma ferramenta de inclusão social e desenvolvimento humano”, afirmou.
Com a adesão formalizada, Brasileia iniciará sua fase seletiva, etapa que definirá os atletas que representarão o município nas fases regionais e estadual dos jogos. O governo do Acre seguirá articulando junto às prefeituras para que o JEAC 2025 alcance um número recorde de participantes, promovendo um grande intercâmbio esportivo e cultural entre os jovens acreanos.
“Os Jogos Estudantis são um momento aguardado com grande expectativa pelos nossos alunos, pois vão além da competição, promovendo socialização, valores do esporte e integração entre as redes municipal e estadual de ensino. A Prefeitura de Brasileia tem sido uma grande parceira nesse projeto, e hoje celebramos mais um acordo de cooperação para fortalecer ainda mais essa iniciativa. Esperamos ampliar modalidades, como o atletismo, que já conta com o apoio do Sesc, e seguir levando nossos atletas para representar o Acre em competições nacionais”, destacou Maria Cecília, coordenadora do núcleo de Educação Estadual.
Mais informações sobre o cronograma dos Jogos Estudantis do Acre 2025 serão divulgadas no site www.see.ac.gov.br e canais oficiais da SEE.
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O papel das mulheres que fortalecem a Segurança Pública no Acre
Ana Paula Xavier
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp/Ac) celebra e reconhece as conquistas e as lutas de todas as mulheres, especialmente aquelas que se destacam em áreas tão essenciais como a segurança pública. No Acre, são milhares de mulheres que com suas histórias de dedicação e perseverança, vêm moldando a segurança do estado. São filhas, mães e esposas que simbolizam o potencial da força feminina.
Uma trajetória de inspiração
Nascida em Feijó, Marilena Moreira da Costa sempre vislumbrou um futuro promissor. Graduada em Letras e pós-graduada em Literatura pela Universidade Federal do Acre (UFAC) e em Segurança Pública pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), sua carreira começou na sala de aula, onde foi professora por 12 anos, em Sena Madureira. Com um compromisso inabalável com a educação, ela se dedicou a formar cidadãos conscientes e críticos.
Sua trajetória mudou em 2005, quando decidiu seguir um novo caminho e ingressou na Polícia Militar do Acre (PMAC) como oficial. Essa decisão não foi fácil; ela sabia que enfrentaria desafios significativos em um ambiente predominantemente masculino. Durante sua trajetória na PMAC, ela exerceu papéis estratégicos, sempre com uma visão voltada para a eficácia e segurança da sociedade. À frente do 4º Batalhão de Polícia Militar e do Comando de Policiamento Operacional I, suas decisões contribuíram para a redução de índices de criminalidade e o aprimoramento das ações de segurança. Como Chefe da Divisão de Recursos Humanos da PMAC, ela se empenhou na valorização do efetivo policial e no poder da gestão humana e do respeito. Sua determinação e coragem a levaram a conquistar, em 2022, o posto de coronel, tornando-se a quarta mulher na história a alcançar esse título no estado.
“A atuação da mulher na segurança pública tem crescido significativamente nas últimas décadas. Isso é reflexo da luta das mulheres em busca por equidade de gênero e a valorização das competências femininas em um setor historicamente dominado por homens”, destacou.
Marilena não parou por ali. Em 2023, quando assumiu a gestão na Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo, setor estratégico para o desenvolvimento do Acre, ela trabalhou para fortalecer o turismo e o empreendedorismo, sempre buscando trazer melhorias significativas. Atualmente, como chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, ela não só se destaca em sua função, mas também ministra aulas nos cursos de formação de oficiais, transmitindo seu vasto conhecimento e experiência para as novas gerações de policiais.
“Nós mulheres tendemos a demonstrar maior empatia e habilidades de mediação, o que pode ser essencial para o trabalho dentro da segurança pública”, disse.
Liderança e coragem
“Nós mulheres muitas vezes temos dupla jornada, muitas tem filhos, atividades extras e ainda a vivência profissional. É gratificante vê que além de mim muitas outras mulheres ocupam funções de liderança dentro da secretaria de segurança”, disse Katia Maria Oliveira da Costa, que acumulou 12 anos de experiência antes de integrar a equipe da Sejusp/Ac, em 2006.
Enquanto Marilena brilhava na linha de frente, Katia se destacava, desempenhando um papel igualmente crucial na segurança pública do Acre. Natural de Rio Branco, ela se tornou uma referência em gestão de políticas públicas, administração e processos licitatórios. Sua responsabilidade em formular, implementar e acompanhar iniciativas que aprimoram os processos internos é fundamental para o fortalecimento das ações institucionais.
Reconhecida como formadora de talentos, ela se dedica a compartilhar seu conhecimento e orientar colegas, promovendo o desenvolvimento profissional de toda a equipe. Sua postura discreta e ética faz dela um pilar fundamental na construção e no fortalecimento das políticas de segurança pública do Acre.
Katia é muito mais que uma funcionária pública, é uma formadora de talentos. Com uma generosidade admirável, ela sempre se dispõe a compartilhar conhecimento e a orientar aqueles ao seu redor, promovendo o desenvolvimento profissional de sua equipe. Com sua experiência, ela se destaca não apenas pela competência técnica, mas por um caráter íntegro e um coração sempre voltado para o bem-estar do próximo.
“Eu me sinto muito feliz, muito grata em trabalhar aqui, com minha equipe, que é predominantemente feminina, e em uma função estratégica na segurança pública”, complementou.
O valor da colaboração
A importância de Marilena e Katia vai além de suas funções individuais; juntas, elas representam a força das mulheres que atuam em diferentes frentes para garantir a segurança da população acreana. Ambas são exemplos de como a colaboração e a diversidade de experiências são essenciais para o sucesso na segurança pública.
Neste Dia Internacional da Mulher, celebramos não apenas as conquistas de Marilena e Katia, mas a força de todas as mulheres que, com coragem e determinação, lutam diariamente para construir um Acre mais seguro e justo. Suas histórias de vida nos lembram que, independentemente das barreiras, é possível chegar longe e fazer a diferença.
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Governo realiza aula inaugural de cursos de ensino a distância
Da Redação
Por Davi Mansour
O governo do Acre, por meio da parceria entre a Secretaria de Estado de Administração (Sead) e o Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec), realizou nesta sexta-feira, 7, a abertura dos cursos básicos de ensino a distância (EAD) de Recursos Humanos, Logística, Patrimônio, Operador de Computador e Arquivo, no estúdio de gravação do Ieptec.
A capacitação, que se estende durante o mês de março, possui carga horária de 80 horas e atende servidores da capital e de municípios do estado do Acre, com inscritos das cidades de Feijó, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Porto Acre, Epitaciolândia e Mâncio Lima.
Para Aires Pergentino, coordenador-geral do Cept – Centro de Educação Profissional e Tecnológica em Serviços Campos Pereira/Ieptec, a iniciativa é essencial. “O governo do Estado, pensando na qualidade profissional, oferta esses cursos para o aperfeiçoamento dos servidores públicos. Em parceria com os professores, eles estarão presentes o tempo inteiro no suporte das atividades online e de dúvidas que podem surgir. Organizamos nossa plataforma para que possamos desenvolver esses cursos da melhor forma possível”, afirma.
A oferta dos cursos 100% online reforça o compromisso do governo em capacitar os servidores públicos de todo o território acreano, promovendo o desenvolvimento das secretarias tanto na capital quanto nos municípios do estado.
A servidora da Secretaria de Estado de Educação (SEE/AC), Elilde Jacó, participante do Curso Básico em Patrimônio, destacou a oportunidade de aprimoramento disponibilizada pela parceria entre Sead e Ieptec. “Enquanto servidora da SEE, trabalho no setor de Patrimônio na Regional Juruá há mais de 15 anos. Sem dúvida, será um momento ímpar para alinharmos as nossas ações enquanto Estado, para trabalharmos em parceria e falando a mesma linguagem. Agradecemos pela oportunidade e esperamos, com esse curso, melhorar cada vez mais nosso desempenho enquanto servidores públicos”.
Com a diversidade de áreas oferecidas, os cursos abrangem conhecimentos essenciais para o aperfeiçoamento dos servidores, trazendo atualizações e práticas aplicadas diretamente no cotidiano da administração pública. Cada formação foi estruturada para atender às demandas específicas dos setores, promovendo inovação e eficácia no serviço público.
“Estamos ofertando um pouco do nosso trabalho para os servidores que buscam a capacitação. O curso básico de logística, por exemplo, vem para agregar valores para os colaboradores que atuam na área de logística, transporte, com a distribuição de materiais e nos almoxarifados dos setores públicos. É um curso que abre um leque de conhecimentos, principalmente com as atualizações e tecnologias que são aplicadas, todos os anos, na área de Logística”, conclui Dhiemes Carlos, professor do Curso Básico de Logística.
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