Em um primeiro momento, os serviços do instituto - que trabalha para acelerar os projetos e negócios baseados em inovação tecnológica - foram testados a partir de duas tecnologias patenteadas pela Fapesp: a descontaminação de poliéster e a tecnologia de filmes de carbono tipo diamante DLC. A primeira foi desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos e a segunda na Universidade de SP. O objetivo do experimento, que durou entre outubro e dezembro, foi acelerar a transferência de inovações ao mercado, a partir das análises realizadas pelas diligências. 'Os resultados apresentados foram bem satisfatórios e nos animaram a continuar o trabalho', disse Edgar Zanotto, coordenador do Núcleo de Patenteamento e Licenciamento de Tecnologia (Nuplitec) da Fapesp, à 'Agência Fapesp'. Para os envolvidos no projeto, os resultados apresentaram de forma detalhada as variáveis que determinam o potencial de geração de valor das tecnologias e que caminhos a instituição deve seguir para promover o licenciamento, gerando benefícios para todas as partes envolvidas no processo. De acordo com Zanotto, a investigação crítica das tecnologias comprendeu quatro etapas. Na primeira fase do projeto foi feito um estudo sobre a caracterização da tecnologia. O segundo passo foi mapear o mercado potencial para a inovação. A 'prova de conceito', em um terceiro momento, verificou as condições de produção do produto, levando em consideração toda a logística envolvida no processo. A última etapa foi a avaliação da viabilidade econômica de toda a cadeia de comercialização. 'A intenção é que esse trabalho de consultoria seja contratado para todas as patentes da Fapesp, que envolvem atualmente uma centena de inovações tecnológicas', disse Zanotto.
(Agência Fapesp, 21/12)
(Agência Fapesp, 21/12)