Avalanche de devoluções atinge o setor de imóveis - Processos judiciais movidos por consumidores que buscam ressarcimentos acima do previsto em contrato tem agravado a frágil situação financeira das incorporadoras imobiliárias. Pelos cálculos do setor, para cada dois imóveis vendidos pelas incorporadoras, um foi devolvido em junho. Um ano atrás, o índice era de 30% a 35%. O aprofundamento da crise econômica tem forte impacto no bolso do consumidor, que opta pela devolução e, muitas vezes, por meio de ação judicial. A MRV enfrenta 22.894 processos cíveis que discutem de distratos a atrasos na entrega de obras. Se cada ação corresponder a um imóvel comercializado, esse volume é 38% superior ao número de apartamentos vendidos no primeiro semestre deste ano. A empresa estima que pode perder 5.018 desses processos e para isso provisionou R$ 64,5 milhões em seu balanço. A PDG tem R$ 479,6 milhões reservados para ações cíveis cuja perda considera provável. O volume, equivalente a 64% das vendas brutas da companhia no primeiro semestre, é 30,75% superior às reservas que existiam no fim do ano passado. Rossi e Viver também fizeram reforços nessa linha, de 20,8% e 40%, respectivamente. "As ações dos consumidores têm peso para todo o mercado, porque cortam receita de forma importante e geram um passivo enorme", afirma o advogado Eduardo Takemi Kataoka. Quando adquire um imóvel, o comprador assina um contrato que já traz a previsão de reembolso em caso de devolução do apartamento. Descontentes, porém, com o valor do ressarcimento, muitos recorrem à Justiça. Segundo Marcelo Tapai, advogado de consumidores, as retenções por parte das incorporadoras, embora constem nos contratos, são abusivas e vão de 20% a 50% do valor pago. "O que pedimos é uma retenção de, no máximo, 10% a 15%", diz o advogado. (Apemec, 06/10/16)
CDHU fará mutirão para regularizar imóveis em Itanhaém, SP - Um mutirão de regularização para os moradores dos conjuntos habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) acontecerá em Itanhaém, no litoral de São Paulo, neste sábado (8). Os mutuários poderão transferir contratos e renegociar prestações atrasadas. Para os que precisarem realizar a transferência do imóvel é necessário levar o original e cópia do RG e CPF, além de comprovante de renda de todos os membros da família e o contrato de compra e venda. Para aqueles que estão com três ou mais prestações em atraso, o mutirão é importante para ajudar a regularizar a situação. Os débitos são analisados individualmente de acordo com a situação financeira do titular do contrato. Existe a possibilidade de fazer o parcelamento em condições especiais ou quitar a dívida à vista. Neste sábado (8), atendimento será feito para os moradores dos condomínios C1 e C3, das 10h às 15h. Os interessados devem ir à Escola Municipal Noemia Salles Padovan, que fica na Rua Emídio Pereira de Souza, no bairro Guapiranga. De acordo com informações da CDHU, atualmente mais de dois milhões de pessoas vivem em moradias construídas por meio de programas habitacionais. (G1, 05/10/16)
FAPESP abre chamada para financiar projetos inovadores de micro e pequenas empresas de SP - Micro e pequenas empresas sediadas no Estado de São Paulo podem concorrer a uma verba pública para financiar projetos inovadores pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Até o dia 31 de outubro, os negócios com até 250 empregados podem apresentar seus projetos durante a chamada de propostas do 4º ciclo de análise do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). A verba total é de R$ 15 milhões. Projetos de um produto ou processo em fase de demonstração da viabilidade tecnológica podem receber até R$ 200 mil; para a fase de desenvolvimento, o apoio financeiro pode alcançar R$ 1 milhão. Em 2015, o programa PIPE selecionou o número recorde de 159 projetos. Os proponentes não precisam ter qualquer titulação formal (graduação e pós-graduação), mas demonstrar capacitação para levar à frente o empreendimento. Saiba mais: fapesp.br/pipe (CAU/SP, 03/10/16)
Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo - A X Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo será realizada em São Paulo, entre os dias 10 e 12 de outubro, com o lema os “Deslocamentos”. Com um programa acadêmico de atividades que incluirá a apresentação de trabalhos nas áreas convocadas; além de uma série de encontros com especialistas, debates e palestras. Paulo Mendes da Rocha e Eduardo Souto de Moura, convidados, farão palestras durante a abertura da Bienal na segunda-feira, no Auditório Ibirapuera. (O Estado de S. Paulo, 06/10/16)
Preço médio do imóvel em 20 cidades subiu 0,12% - O preço médio do metro quadrado de imóveis residenciais à venda em 20 cidades brasileiras subiu 0,12% em setembro ante agosto, maior alta em 14 meses, de acordo com o índice FipeZap Ampliado. O aumento médio, contudo, ficou abaixo da inflação esperada para setembro, de 0,24%, considerando a mediana das projeções para o IPCA na pesquisa Focus do Banco Central. Apenas em oito das cidades pesquisadas o acréscimo em setembro superou a inflação esperada para o mês - Belo Horizonte (0,45%), Salvador (0,38%), Recife (0,52%), Porto Alegre (0,47%), Curitiba (0,75%), Florianópolis (0,29%), São Caetano do Sul (0,36%) e Santos (0,32%). Na outra ponta, oito tiveram recuo nominal do preço do m², entre elas São Paulo (-0,01%), Distrito Federal (-0,19%) e Goiânia (-0,31%). Os gastos do consumidor com o Dia das Crianças deste ano não devem apresentar crescimento expressivo em relação a 2015. (O Estado de S. Paulo, 06/10/16)
Doria vai criar secretarias de parcerias público privadas e de internet - João Doria (PSDB), prefeito eleito de SP, criará duas pastas, uma voltada a PPPs (parcerias público-privadas) e outra dedicada à digitalização de serviços públicos e à ampliação do acesso à internet. Essa segunda terá o comando do vereador eleito Daniel Annenberg (PSDB). A primeira pasta deverá ser comandada por um nome do mercado da confiança do tucano. Uma das opções é que seja estruturada como agência ou empresa municipal. O tema é caro ao prefeito eleito, que, na campanha, teve entre as principais e mais polêmicas propostas a privatização de equipamentos como o Anhembi e o autódromo de Interlagos, além de PPPs para a administração de mercados, terminais de ônibus e parques públicos. O então candidato também falou em conceder o Pacaembu, cemitérios e parques municipais à iniciativa privada. Na campanha, Doria apelidou de Cidade Digital sua proposta de criar Poupatempos em diferentes bairros. Antes, nas prévias do PSDB, em novembro, Doria e Annenberg disseram que a proposta era criar um cadastro unificado do cidadão com informação de diversos órgãos públicos. Na reta final da eleição, Doria afirmou que o programa Cidade Digital levaria wi-fi a "todas as praças e parques da cidade, a estações de metrô e de trem", além de escolas, paradas de ônibus e veículos. A assessoria do tucano confirmou que as "linhas gerais" são as estipuladas em seu programa de governo. Apesar disso, a ideia do prefeito eleito ainda é reduzir o total de secretarias, das atuais 27, sob Fernando Haddad (PT), para cerca de 20. (Folha de S. Paulo, 06/1016)
Poupança tem saída líquida de R$ 2,352 bilhões em setembro, diz BC - A caderneta de poupança teve saída líquida de 2,352 bilhões de reais em setembro, informou o Banco Central nesta quarta-feira, marcando o segundo pior resultado para o mês da série histórica iniciada em 1995. O dado só não foi mais fraco do que o resgate líquido de 5,293 bilhões de reais apurado em setembro do ano passado. No Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), os saques superaram os depósitos em 1,914 bilhão de reais em setembro, e, na poupança rural, o resgate líquido foi de 438 milhões reais. No acumulado de 2016, a perda líquida da poupança chegou a 50,539 bilhões de reais, sendo 41,054 bilhões de reais no SBPE, e 9,486 bilhões na poupança rural. Com o desempenho de setembro, o resultado 2016 já se aproxima do verificado em todo o ano de 2015, quando a saída líquida foi de 53,568 bilhões de reais. (Reuters, 06/10/16)
CNI: Emprego na indústria recua em agosto ao menor nível desde 2004 - O setor industrial brasileiro esteve um pouco menos ociosa em agosto, mas com exceção desse fator, todos os outros indicadores registraram desempenho negativo na comparação com julho e também com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a pesquisa "Indicadores Industriais", divulgada nesta quinta-feira, o emprego industrial caiu pelo 19º mês consecutivo e está no menor nível desde 2004. O rendimento médio real (deflacionado pelo INPC) recuou pelo terceiro mês. A contínua queda na atividade industrial permanece influenciando os indicadores do mercado de trabalho. Na série livre de efeitos sazonais, o emprego industrial registra nova queda (-0,4%), assim como o rendimento médio real (-0,3%) e a massa salarial (-0,6%). Ante 2015, as quedas são ainda mais intensas tanto no emprego (-6,8%), quanto na renda (-1,9%) e na massa de salários pagos pela indústria (-8,6%). Em seu relatório, a CNI reforça que a forte queda da atividade industrial chama a atenção para a necessidade de "reformas estruturais urgentes, como a da previdência e a trabalhista". Além disso, diz a entidade patronal, é "fundamental que o governo aprove a Proposta de Emenda Constitucional que define um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos". (UOL, 06/10/16)
Previ quer investir em fatias menores de empresas - Dona de um patrimônio de R$ 163,2 bilhões, a Previ tende a adotar cada vez mais a estratégia de investimento em participações menores e sem presença no controle das companhias. O movimento reflete a busca do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil por ativos com alta liquidez, para fazer frente ao pagamento de benefícios a seus 200 mil associados. A ordem é deixar a carteira de participações preparada para aproveitar oportunidades como a que levou à venda da fatia da Previ na CPFL para a chinesa State Grid. Enquanto a indústria de fundos de pensão tem 70% de seus ativos alocados em renda fixa, a Previ tem quase metade (45,9%) dos ativos do Plano 1 - o maior do fundo, com R$ 151,6 bilhões em investimentos - aplicados em renda variável. O fundo tem participações em companhias como Petrobrás, Vale, Neoenergia, Invepar, Embraer, Ambev, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú. No ano passado, o fundo pagou R$ 9,4 bilhões em benefícios. A Previ provocou o debate de estratégias de longo prazo em seu 17.º Encontro de Governança Corporativa, na quarta-feira, 5, no Rio. Agentes de mercado discutiram o que a Previ batizou de megatendências - mudanças climáticas, mercado global e futuro digital -, seus reflexos no mundo dos negócios e como elas poderão impulsionar o desempenho das companhias. (Estadão Conteúdo, 06/10/16)
Preço médio do m² para aluguel tem valor mais baixo dos últimos dois anos - O preço nominal médio do m² para aluguel no Brasil apresentou uma queda de 11,3% no 3º Trimestre de 2016, em comparação ao mesmo período de 2014, passando de R$ 27,27 para R$ 24,19. Já o aluguel apresentou desvalorização nominal de 5,6% no País, com relação ao mesmo período de 2015. O DMI-VivaReal, levantamento realizado pelo VivaReal, contemplou uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do País e considerou mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. Das 30 cidades analisadas, mais da metade registrou desvalorização no valor nominal médio do m² para aluguel em comparação ao mesmo período de 2015. Entre as que tiveram maior desvalorização do preço estão: Osasco (-16,1%), João Pessoa (-13,8%), Rio de Janeiro (-11,9%), Londrina (-8%) e Vitória (-7,1%). O município de Florianópolis apresentou maior valorização do aluguel ao apontar 7,40% do valor médio do m². As demais que apresentaram variação positiva foram Natal (+3,56%), Guarulhos (+2,20%), Recife (+1,26%) e Jundiaí (+1,04%). O Índice DMI-VivaReal também listou as cidades que tem o valor acima da média nacional (R$ 24,19) para aluguel no País. São Paulo lidera a lista com o valor do m² de R$ 35,24, seguida das seguintes cidades: Rio de Janeiro (R$ 33,78/m²), Santos (R$ 28,89/m²) e Recife (R$ 25,00 m²). “Há exatos dois anos o preço médio para locação chegava ao seu recorde, superando R$27/m². Desde então, os valores estão em queda. O consumidor atual entende o aluguel como uma solução de moradia em curto prazo. É um momento financeiramente interessante para aqueles com recursos comprometidos ou que desejam aplicar seu capital em outros tipos de investimentos”, comenta Lucas Vargas, CEO do VivaReal. (Canal Executivo, 06/10/16)
Valor médio do m² para venda permanece estável Brasil - A média nacional do valor do m² para venda é de R$ 4.868. No final do terceiro trimestre de 2016, o valor médio do m² para venda no Brasil teve valorização nominal de 0,1% em comparação ao mesmo período de 2015. Já no comparativo com 3T14, o valor médio cresceu 0,5%. As cidades que tiveram o m² para venda mais valorizado, em comparação com o terceiro trimestre de 2015, foram Curitiba (+8,77%), Vila Velha (+6,07%), Florianópolis (5,75%), Porto Alegre (+5,72%) e Guarulhos (+5,69%). Já entre as que mais desvalorizaram a lista é liderada por Natal (-1,8%), seguida por Niterói (-1,5%), Rio de Janeiro (-1,5%) e São Paulo (-1,3%). Brasília lidera a lista das cidades com valor de venda mais alto do Brasil, R$ 8.235,00/m². A lista também conta com Rio de Janeiro (R$ 7.154/m²), São Paulo (R$ 6.829/m²) e Recife (R$ 6.804/m²). (Canal Executivo, 06/10/16)
Procura por imóveis de até 100 m² é maior que a oferta - O índice DMI-VivaReal também acompanha a demanda por imóveis. No terceiro trimestre, 63% dos consumidores procuram por imóveis de até 100 m² e a oferta por esse tipo de moradia é de apenas 51%. No que diz respeito ao número de dormitórios, 50% procuram imóveis de até dois dormitórios, enquanto 58% da oferta é de imóveis acima de três dormitórios. Enquanto 76% das pessoas procuram por imóveis até R$ 500 mil, a oferta disponível é de 52%. O estoque de residências acima de R$ 1 milhão é de 20%, porém a demanda chega a ser apenas de 7%. “Já estamos observando um maior otimismo do setor imobiliário no País. A percepção de maior estabilidade político-econômica, as alterações das regras de financiamento da Caixa Econômica Federal, bem como o aumento da busca por terrenos para incorporação são indicadores promissores para quem deseja investir em imóveis ou no sonho da casa própria”, conclui Vargas. (Canal Executivo, 06/10/16)
Ranking dos Bairros mais procurados para aluguel no 3º trimestre de 2016:
Vila Mariana - São Paulo
Barra da Tijuca - Rio de Janeiro
Tatuapé - São Paulo
Campo Grande - Rio de Janeiro
Recreio Dos Bandeirantes - Rio de Janeiro
Ipiranga - São Paulo
Boa Viagem - Recife
Pituba - Salvador
Bela Vista - São Paulo
Saúde - São Paulo
Ranking dos Bairros mais procurados para compra no 3º trimestre de 2016:
Vila Mariana - São Paulo
Bela Vista - São Paulo
Pinheiros - São Paulo
Barra da Tijuca - Rio de Janeiro
Boa Viagem - Recife
Tatuapé - São Paulo
Moema - São Paulo
Recreio Dos Bandeirantes - Rio de Janeiro
Mooca - São Paulo
Butantã - São Paulo
(Canal Executivo, 06/10/16)