Estudo indica que obesidade e inatividade física contribuem para aumentar o impacto da doença sobre o sistema nervoso autônomo.
Estudo conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp) indica que mesmo a infecção leve a moderada por SARS-CoV-2 pode provocar desequilíbrio no sistema cardiovascular de adultos jovens (entre 20 e 40 anos) e sem doenças preexistentes.
A pesquisa concluiu ainda que tanto a obesidade quanto o baixo nível de atividade física são fatores determinantes no pós-COVID-19 que ajudam a alterar o sistema nervoso autônomo, responsável por funções vitais do organismo, como pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória.
O principal achado foi que, mesmo em infecções leves e moderadas, adultos jovens contaminados pelo SARS-CoV-2 apresentaram:
Maior atividade simpática (sistema que ajusta o organismo para suportar situações de perigo, esforço intenso e estresse);
Menor atividade parassimpática (responsável por fazer o corpo se acalmar após uma situação de estresse);
Variabilidade global quando comparados aos indivíduos não infectados.
Isso significa que no grupo pós-COVID houve aumento da frequência cardíaca e menor atividade do organismo para “frear” essa frequência. Do portal SP.