O paciente se infectou no início de setembro de 2020 e somente em abril deste ano seus exames negativaram.
A confirmação de que o vírus permanecia infectante no organismo do paciente foi feita por meio de testes in vitro, no âmbito de um projeto apoiado pela FAPESP. Em um laboratório com alto nível de biossegurança, sediado no Instituto de Medicina Tropical (IMT-USP), as amostras de secreção nasofaríngea e de saliva coletadas semanalmente foram incubadas com linhagens celulares suscetíveis ao SARS-CoV-2. Nas horas seguintes, era possível observar um aumento da carga viral nas culturas, bem como a morte das células em decorrência da ação do patógeno. “Essa capacidade replicativa do vírus foi observada de forma contínua e persistente durante um período de 196 dias consecutivos”, relata a pesquisadora.
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Fonte: IG