O estudo de pesquisadores do Brasil para a criação de uma vacina contra o novo coronavírus entrou em uma nova fase pré-clínica. Diferente da empregada em outros países, a imunização será testada em camundongos.
Após esta nova fase, a vacina poderá começar a ser testada em voluntários humanos. É aí que se identifica qual é a concentração capaz de introduzir uma resposta rápida e duradoura do sistema imunológico da solução em animais.
As partículas usadas na vacina são induzidas a carregar fragmentos do Sars-Cov-2 e, assim, gerar uma resposta segura do corpo humano. O modelo escolhido no Brasil é diferente de outros internacionais que usam as vacinas baseadas fundamentalmente em mRNAm (RNA mensageiro).
O modelo estrangeiro, no entanto, deve demorar mais tempo e leva em conta diversos fatores que fazem com que muitas vezes a vacina obtida não seja eficaz.
O projeto brasileiro é liderado por cientistas da Faculdade de Medicina da USP e pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor). A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) é responsável por financiar a pesquisa.
“Já conseguimos desenvolver três formulações de vacinas que estão sendo testadas em animais. Em paralelo, estamos formulando diversas outras para identificar a melhor candidata”, disse Gustavo Cabral, pesquisador responsável pelo projeto à agência Fapesp.
Olhar Digital com Informações do G1