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Covid-19: Saiba quais variantes circulam hoje no Estado do Rio de Janeiro; P1 representa mais de 90% das amostras (273 notícias)

Publicado em 27 de maio de 2021

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Por Leonardo Ferreira

Com a preocupação sobre um possível caso da variante indiana do novo coronavírus, que está sendo investigado em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, muitas dúvidas podem surgir em relação a quais cepas circulam hoje no Estado do Rio. Segundo o último levantamento da Rede Corona-Ômica-RJ, as variantes que estão mais presentes no estado são a P1, a B.1.1.7, a P2 e a P.1.2. No entanto, 93,09% dos casos analisados entre 24 de março e 26 de abril foram apenas da P1, também conhecida como a variante de Manaus.

Como todo vírus, o coronavírus sofre mutações, mas algumas delas são mais transmissíveis e oferecem mais riscos que outras. Por isso, algumas variantes são classificadas como variantes de preocupação, ou VOC - sigla do inglês Variant of Concern. Esse é o caso da P1 e da B.1.1.7, que são consideradas VOC pela Organização Mundial da Saúde (OMS), assim como a nova variante indiana (B.1.617) e a variante sul-africana (B.1351).

Já as variantes que não apresentam aumento na transmissibilidade, na carga viral e não podem ser diretamente associadas a uma diminuição na efetividade de medidas de saúde pública, segundo a OMS, são classificadas como variantes de interesse, ou VOI - sigla do inglês Variant of Interest. Este é o caso da P2 e, até então, da P.1.2.

Presença das variantes no estado

Dados da última nota técnica divulgada pela rede multidisciplinar Corona-Ômica-RJ evidenciam predominância contínua da variante P1 entre 24 de março e 26 de abril deste ano no Estado do Rio. No mesmo período, houve surgimento da linhagem P.1.2 — descendente da P1 —, que teve frequência de 4,87% nas amostras de março e 5,09% em abril.

De acordo com a nota técnica, a diminuição de P1 em abril se relaciona diretamente à presença da P.1.2. Somadas, as variantes P1 e P.1.2 tiveram prevalência de 96,21% em abril e 96,46% em março. Enquanto a P1 está presente em todas as regiões do Rio, a P.1.2 teve amostras identificadas na região Sul, na Baixada Litorânea e, principalmente, na região Norte do estado.

A Rede Corona-Ômica-RJ é composta por uma equipe de pesquisadores de laboratórios de diferentes instituições do Estado do Rio de Janeiro. Ela é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e conta com a parceria do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen) - vinculado à secretaria de Saúde do estado, da Fiocruz e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio.

Conheça as variantes

P1

Segundo último levantamento da Rede Corona-Ômica-RJ, entre março e abril de 2021 a variante P1 representava mais de 93% das amostras analisadas no estado. De acordo com os dados da Prefeitura da capital, entre as variantes de preocupação, a P1 era mais de 97% dos casos registrados até o dia 20 de maio.

Também conhecida como variante de Manaus, por ser o local onde foi identificada, em janeiro, a P1 também foi detectada no Japão em pessoas que viajaram do Brasil para lá na época. Em estudo internacional com participação da USP publicado na revista Science, em abril, foi constatado que a variante pode ser de 1,7 a 2,4 vezes mais transmissível. A pesquisa também identificou 17 mutações na linhagem P1, três delas relacionadas à maior capacidade de romper as defesas do organismo e provocar a doença.

Entre março e abril, a linhagem P1 esteve presente em 62 dos 66 municípios do Rio de Janeiro que tiveram amostras sequenciadas pelo levantamento da rede Corona-Ômica. Além disso, quatro amostras da P1 foram coletadas — no Estado do Rio — em pacientes residentes na cidade de Marataízes, no Espírito Santo, Joinville, em Santa Catarina, e nas cidades de Barretos e Lorena, em São Paulo.

P.1.2

Por ser uma mutação ocorrida na linhagem da P1, a variante descoberta no Estado do Rio no último dia 6 ganhou o nome de P.1.2. Com ainda poucos dados sobre a transmissibilidade e a letalidade da nova variante, sabe-se que ela apresenta sete novas mutações em comparação com a P1. Uma delas, a A262S, é na proteína S, a parte do vírus que é alvo de anticorpos e da maioria das vacinas contra a Covid-19.

No estudo em que foi identificada, a P.1.2 foi encontrada em 5,85% de 376 amostras. O material analisado foi de 57 municípios, selecionado a partir de genomas enviados ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen/RJ) entre os dias 24 de março e 16 de abril.

Já segundo a nota técnica da rede Corona-Ômica-RJ, a linhagem P.1.2 foi encontrada nos municípios Carapebus, Conceição de Macabu, Quissamã, Resende, Rio das Ostras, São João da Barra e Valença e representou 2,76% das amostras entre 24 de março e 26 de abril.

B.1.1.7

Também conhecida como variante britânica, a B.1.1.7 foi identificada pela primeira vez no Reino Unido em setembro de 2020. No dia 18 de fevereiro de 2021, o governo do estado confirmou que já havia transmissão local com a nova cepa.

Em abril, um estudo publicado na revista científica sobre doenças infecciosas da Lancet analisou um grupo de 496 pacientes com Covid-19 que foram admitidos em hospitais britânicos entre novembro e dezembro de 2020.

A pesquisa constatou que a variante britânica não causa doença mais grave em pacientes hospitalizados, mas confirmou suspeitas anteriores de que a cepa é mais transmissível.

No Estado do Rio, segundo último levantamento da Rede Corona Ômica RJ, a linhagem B.1.1.7 foi encontrada nas regiões Norte, Centro, Metropolitana e Baixada Litorânea e representou 2,76% das amostras.

P2

A P2 foi primeiramente identificada no Rio de Janeiro e, de acordo com o levantamento da Rede Corona-Ômica-RJ, representa menos de 1% das amostras analisadas.

Não há estudos que comprovem um aumento na transmissibilidade ou no agravamento da Covid-19 associado à variante. Entre março e abril, a P2 foi identificada nas regiões Centro e Metropolitana, nos municípios de Areal e Petrópolis.

Prevalência da P1 na capital

De acordo com o último boletim epidemiológico publicado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, com dados atualizados no dia 20 de maio, a predominância entre as variantes consideradas de preocupação na capital também é da P1.

Desde a identificação do primeiro caso de novas cepas no Rio, são 458 casos de variantes de preocupação, sendo 373 residentes. Entre estes últimos, 363 são casos da variante brasileira P1, ou seja, mais de 97%. Apenas dez são da variante britânica, B.1.1.7. Dos moradores infectados por essas cepas, 28 faleceram, 13 permanecem internados e 332 já são considerados curados. Entre os infectados que não são moradores da cidade do Rio, 24 vieram de Manaus, sete de Rondônia e 54 de outros municípios.

Em nota, a SMS esclareceu que continua a fazer o monitoramento para acompanhar a possível entrada de novas cepas, como pode ser o caso com a variante indiana que foi registrada no Maranhão.

“A Secretaria Municipal de Saúde segue fazendo o acompanhamento epidemiológico da pandemia na cidade e, em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde e a Fiocruz, o devido monitoramento sobre possível entrada de outras cepas. Nesta semana, diante da notificação do caso suspeito da variante indiana em um morador de Campos com passagem pela cidade do Rio, todo o sistema de saúde está em alerta”, disse a nota. *As informações são do Jornal O Globo