Atualmente, o Brasil registra uma média de 3.510 óbitos por milhão de habitantes. Entre as unidades da Federação, o Rio de Janeiro apresenta a situação mais crítica.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou na quinta-feira, 15 de agosto, que o Brasil registrou 107 mortes por Covid-19 durante a 31ª semana epidemiológica de 2024, correspondente ao período de 4 a 10 de agosto, indicando um aumento de 800%. Nesse mesmo intervalo, foram contabilizados 9.270 novos casos da doença. Desde o início da pandemia em março de 2020, o país totalizou 38.863.345 contágios e 712.889 óbitos, como aponta o site Poder360
Sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Saúde alterou a periodicidade das divulgações, deixando de publicar boletins diários e passando a informar semanalmente os números de casos e mortes, divididos por semanas epidemiológicas. Essa mudança, implementada em fevereiro de 2023, foi justificada pela necessidade de otimizar o trabalho das equipes de vigilância nas unidades da Federação, uma vez que, segundo o Conass, não há mais necessidade de notificações diárias.
Mortes proporcionais
O Poder360 , lembra também que atualmente, o Brasil registra uma média de 3.510 mortes por milhão de habitantes. Entre as unidades da Federação, o Rio de Janeiro apresenta a situação mais crítica, com 4.869 mortes por milhão. Esses números consideram as mortes confirmadas pelo Conass e a população do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Ministra da Ciência anuncia vacina contra covid 100% brasileira
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, disse no mês de julho, que a vacina Spin-TEC, a primeira 100% brasileira para a covid-19, já está em fase avançada de desenvolvimento. Segundo o Ministério, a última fase de produção do imunizante, de testes clínicos, deve começar ainda este ano.
“O CNVacinas tem uma importância estratégica para o país porque aqui tratamos de pesquisa e desenvolvimento de vacinas, novos fármacos e insumos. A UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais] e o CNVacinas já estão numa fase mais avançada da vacina contra a covid-19. E há pesquisas sendo realizadas para dengue, leishmaniose e malária. Que são desafios brasileiros para responder às demandas das doenças locais”, destacou a ministra, em visita às obras do CNVacinas, em Belo Horizonte (MG).
O Centro Nacional de Vacinas será o primeiro complexo nacional usado para pesquisas e fabricação de insumos farmacêuticos, sendo capaz de executar todas as etapas para o desenvolvimento de vacinas. As obras devem ser finalizadas em 2026.
A ministra destacou os editais que serão lançados pelo Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT) junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que podem contribuir para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação local.
“Nós estamos fazendo os últimos editais dos recursos do Fundo deste ano que serão de R$ 12,8 bilhões, uma conquista deste novo ciclo da retomada da ciência no país feita pelo presidente Lula de recompor integralmente o FNDCT, e Minas Gerais está dentro desses editais que fomentam as políticas públicas da ciência no país”, avaliou.
Da redação do Portal com informações do Poder360 . (primeira parte da notícia)
Da redação do Portal com informações da Agência Brasil . (segunda parte da notícia)