Enquanto os Estados Unidos já estimam ter 100 milhões de doses de uma vacina para o coronavírus até o início de 2021 , o Brasil segue fazendo pesquisas para desenvolver a sua solução de imunização. Atualmente o estudo vai entrar na fase pré-clínica e as doses serão testadas em camundongos para apenas depois, se apresentarem resultados satisfatórios, serem testadas em humanos.
Diferente do método utilizado em outros países, que utilizam o mRNAm, ou RNA mensageiro, a vacina brasileira utiliza partículas que carregam fragmentos do coronavírus, que geram uma resposta no sistema imunológico que cria resistência ao vírus ao aprender a identificá-lo e combatê-lo.
A vantagem é que o modelo nacional é mais rápido para ser desenvolvido e geralmente tem resultados mais promissores. Ele está sendo desenvolvido pela Faculdade de Medicina da USP e pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração e financiado pela Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.