2º “LACAN NA ACADEMIA – CONVERSANDO COM A LITERATURA”, DA PROGRAMAÇÃO DA AML, DISCUTE A OBSCENA SENHORA D. DE HILDA HILST
PROGRAMA ABORDA DISCUSSÕES SOBRE LITERATURA E PSICANÁLISE. VÍDEO ESTARÁ DISPONÍVEL A PARTIR DO DIA 28 DE OUTUBRO
Considerada uma das maiores escritoras da língua portuguesa do século XX, Hilda Hilst e sua obra carregam diversos assuntos a serem debatidos. Pensando nisso, o segundo encontro “Lacan na Academia – Conversando com a Literatura” do ano, programa da Academia Mineira de Letras em parceria com a Escola Brasileira de Psicanálise de Minas Gerais, apresenta a palestra “A obscena Senhora D.: escrita e corpo”. Esta edição traz a psicanalista Ana Lucia Lutterbach e a poeta, compositora e multiartista Beatriz Azevedo como convidadas. A palestra será transmitida ao vivo pelo Youtube da instituição, no dia 28 de outubro, às 20h, ao vivo.
O evento acontece no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML, realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e cem médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG.
A partir da leitura de “A Obscena Senhora D.”, da autora Hilda Hilst, o encontro propõe avaliar e discutir as relações entre a escrita e a psicanálise no tratamento dado ao real. A psicanalista Ana Lucia Lutterbach explica que o corpo é atravessado e se constitui a partir da língua que cria ilhas de gozo sem sentido, escrito no corpo como Letra. “Alguns, como Hilda Hilst, incluem em sua escrita este real indizível. Este é o ponto que gostaria de explorar do ponto de vista da psicanálise”, ressalta.
O programa Lacan na Academia – Conversando com a Literatura propõe as interseções entre a literatura e a psicanálise e é realizado desde 2018, com diversos convidados.
Sobre as palestrantes:
Ana Lucia Lutterbach é Psicanalista, Membro da Associação Mundial de Psicanálise (AMP) da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) e do Instituto de Clínica do Rio de Janeiro. Doutora em Teoria Psicanalítica UFRJ, Mestre em Filosofia UFMG, Pós-graduação em Letras UFMG. Coordenadora, há 11 anos, do Núcleo de Pesquisa (ICP-RJ): Práticas da Letra., é autora dos livros: Patu, uma mulher abismada. Subversos, RJ, 2008, La erotica y lo femenino. Gramma, Buenos Aires, 2012.
Beatriz Azevedo é poeta, compositora, multiartista. Doutora em Artes da Cena pela UNICAMP e Mestre em Literatura Comparada pela USP Universidade de São Paulo. Pesquisadora de Pós-Doutorado da UNICAMP Universidade Estadual de Campinas e FAPESP. Estudou música no Mannes College of Music em Nova York e dramaturgia na Sala Beckett em Barcelona. Recebeu a Bolsa Virtuose para Artistas, do Ministério da Cultura. Suas composições musicais foram gravadas por Adriana Calcanhotto, Matheus Nachtergaele, Moreno Veloso, Tom Zé, Zelia Duncan e Zé Celso Martinez Correa. Criou parcerias com Augusto de Campos, Hilda Hilst, Moreno Veloso, Oswald de Andrade, Raul Bopp, Vinicius Cantuária e Zélia Duncan.
A gravadora Biscoito Fino lançou seus álbuns A.G.O.R.A., AntroPOPhagia ao vivo em Nova York (gravado ao vivo no Lincoln Center) e Alegria, lançados também pela Discmedi na Europa e Nippon Crown no Japão. É autora de Abracadabra (Selo Demônio Negro), Antropofagia Palimpsesto Selvagem (Cosac Naify), Idade da Pedra e Peripatético (Iluminuras), entre outros. Participa do livro Acabou Chorare, com Arnaldo Antunes e Caetano Veloso. Traduziu os autores franceses Jean Genet e Bernard-Marie Koltés, publicado pela primeira vez no Brasil no livro Teatro de Bernard-Marie Koltes (editora Hucitec).
No teatro, escreveu e atuou em Cabaré Transpoético, com direção de Aderbal Freire Filho. Como atriz, dirigida por Zé Celso, atuou em Ham-Let e Bacantes, no Teatro Oficina. Atuou com Giulia Gam e Rosi Campos em leitura dramática de Matamoros, de Hilda Hilst. Dirigiu Maria Alice Vergueiro em Matamoros, com quem contracenou em temporada no CCBB Centro Cultural Banco do Brasil.
Palestra “Lacan na Academia – Conversando com a Literatura – A obscena Senhora D: escrita e corpo” – com Beatriz Azevedo e Ana Lucia Lutterbach
Data: dia 28 de outubro, às 20h, ao vivo.
Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras
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Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos visando ampliar o acesso à cultura, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Mais ainda, fomenta a geração de empregos e renda em nossa cidade, além de viabilizar projetos socioculturais para a comunidade. São iniciativas que fazem a diferença na vida das pessoas. Ao longo de sua história, o Instituto destinou R$120 milhões ao setor cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5.100 médicos cooperados e colaboradores. No último ano, mais de 850 mil pessoas foram alcançadas por meio de projetos de cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura e foram gerados 16 mil postos de trabalho.
Cemig
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