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Construção civil quer gerar 1 milhão de empregos; brasileiro investiu 9% mais em 2018 e outras notícias

Publicado em 13 fevereiro 2019

Construção civil tem plano para 1 milhão de empregos. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) quer reerguer o setor mais atingido pela crise econômica e pelas investigações da Lava Jato – sem nenhum subsídio do governo. Na visão do presidente da CBIC, José Carlos Martins, da mesma forma que as privatizações puxaram a economia nos anos 90, será a vez da construção civil. O plano da entidade baseia-se na retomada das 4.738 obras que encontram-se paradas no Brasil: “Isso é emprego na veia”, afirmou ao Estado de S. Paulo. O plano passa também por desburocratizar o processo de investimento no setor. Martins cita, por exemplo, a dificuldade na concessão de licenças ambientais. “Queremos regras claras, porque hoje elas não são”.

Brasileiro investiu 9% mais em 2018. O volume de aplicações financeiras de pessoas físicas subiu 9% em 2018, se comparado ao ano anterior. O volume total atingiu R$ 2,8 trilhões, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). No segmento de varejo, as aplicações financeiras totalizaram R$ 1,831 trilhão, valor 8,1% maior do que em 2017. Os investimentos das pessoas físicas do segmento private atraíram R$ 1 trilhão no período. A projeção de crescimento para 2019 é ainda maior: 10%.

Impasse entre bancos e interessados em assumir dívida pode levar Grupo Abril à falência. De acordo com fontes ouvidas pela Folha de S. Paulo, os maiores credores do grupo, Itaú, Bradesco e Santander, consideraram ruins as três propostas apresentadas por investidores para adquirir a dívida financeira da Abril. Em dezembro, a família Civita, com o apoio do banco BTG, acertou a venda do grupo para o empresário Fábio Carvalho, mas o negócio foi fechado, uma vez que a discussão da dívida bancária é mais importante: a decisão final é do maior credor. Se não houver acordo entre os bancos e os interessados, a recuperação pode ser rejeitada, levando à falência da Abril. No total, a dívida da empresa chega a R$ 1,6 bilhão — R$ 90 milhões são passivos trabalhistas.

IBM abrirá centro de Inteligência Artificial no Brasil. A IBM anunciou que montará um centro de pesquisa sobre inteligência artificial no Brasil, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Em 10 anos o projeto receberá um aporte de US$ 20 bilhões, dos quais 50% serão oferecidos pela empresa e pela fundação e a outra metade virá de uma ou mais universidades parceiras. A unidade se concentrará predominantemente nas chamadas pesquisas de base, que não têm aplicação comercial imediata, em áreas como meio ambiente, finanças, agronegócio e saúde.

Amazon aposta em veículos autônomos. A empresa de Jeff Bezos esteve presente na rodada de financiamento que arrecadou mais de R$ 1,9 bilhão para Aurora, uma startup de veículos autônomos que já tem acordos assinados com Volkswagen e Hyundai. Fundada em 2017, a Aurora é avaliada em mais de US$ 2 bilhões e diz estar criando uma mistura inédita de software e hardware no setor. Não é a primeira investida da Amazon nesse mercado. A empresa já começou a testar o Scout, um robô que faz entregas de maneira autônoma. Bezos enfrentará concorrência: o Softbank anunciou que investirá US$ 940 milhões na Nuro, uma startup de veículos de entrega por robôs, pois enxerga nela potencial para ajudar a acelerar a corrida por veículos autônomos nas estradas.

Ideia do dia: a atitude pouco empática de um recrutador pode prejudicar o equilíbrio do candidato em um processo seletivo. Para não se prejudicar, é melhor encarar a situação de forma neutra e objetiva.

“Não tente imaginar o que o recrutador está pensando ou se ele é uma pessoa boa ou ruim. (…) Concentre-se em dar o melhor de si e não se deixe levar pelas atitudes dele”