Um mês antes da data do anúncio oficial, previsto para ser feito em 28 de maio pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBPDC) concluiu nessa semana o seqüenciamento do café.
É o primeiro passo para entender melhor o funcionamento da planta e no futuro, quem sabe, modificá-la geneticamente, para torná-la mais produtiva, resistente a pragas e capaz de produzir uma bebida mais nutritiva e com diferentes sabores.
O seqüenciamento do café foi feito por pesquisadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o apoio do CBPDC. No total, foram investidos R$ 6 milhões, dos quais R$ 2 milhões diretamente nas pesquisas, realizadas em 18 laboratórios paulistas e mais o da Embrapa, em Brasília.
Segundo o diretor científico da Fapesp, José Fernando Perez, esse tipo de trabalho já é rotineiro do Brasil. "Já temos competência estabelecida para seqüenciar plantas", diz. O interesse no café se justifica pela importância econômica que o produto tem para o País, que é o maior produtor mundial, com um terço do total cultivado no mundo. A espécie seqüenciada, a Coffea arabica, é responsável por 80% da produção nacional de café.
(da Agência Estado)
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