Órgão da fundação de pesquisa diz que superávit nas contas das autarquias não pode ser considerado 'sobra' de dinheiro
(PSDB) à Assembleia Legislativa de São Paulo na semana passada. O conselho classifica como “erro técnico” o tratamento dos superávits como “sobra” de dinheiro. O órgão esclareceu que universidades e fundações têm projetos em andamento que comprometem valores muito acima do dinheiro verificado nos balanços financeiros ao fim de cada ano.
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Leia TambémDeputados sugerem 57 mudanças em ajuste proposto por Doria“No caso da Fapesp, o valor em referência é de cerca de R$ 560 milhões. Ocorre que ao término de 2019, os compromissos da FAPESP com projetos de pesquisa, bolsas de estudo, programas de inovações com empresas, centros de excelência e outros programas eram de R$ 1,6 bilhão, fruto da natureza plurianual dos projetos que a instituição apoia”, diz a nota do conselho. É, pois, um erro técnico tratar o “superávit financeiro” do balanço como sobra. “São recursos necessários para fazer frente a compromissos já assumidos em um ambiente em que a receita depende da arrecadação tributária do Estado – esta sim variável em função do nível da atividade econômica.”
O órgão diz, ainda, que o projeto de lei não considera o fato de que os recursos são garantidos por um artigo da Constituição estadual. O dispositivo determina repasse de 1% da receita tributária estadual à Fapesp, “como renda de sua privativa administração”. A entidade faz alertas sobre os prejuízos que o projeto causaria, caso seja não seja alterado.
“Se aprovada na forma proposta, essa lei comprometerá o cumprimento de obrigações já assumidas pela FAPESP, e poderá paralisar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, colocando em risco a recuperação econômica e, consequentemente, a geração de empregos”, diz o conselho da fundação.