Um monte de explosivos detonou o topo da montanha Las Campanas, no norte do Chile, em março de 2012. Era o início da preparação do terreno para a instalação do Telescópio Gigante de Magalhães (GMT, na sigla em inglês) – cujos espelhos primários começaram a ser produzidos no longínquo ano de 2005.
Telescópios são planos de longo prazo na astronomia, e estão sempre sujeitos a atrasos e revisões, como qualquer grande projeto.
Mas espera-se que agora a construção do GMT, inicialmente previsto para 2016, seja acelerada: ele acabou de receber um novo investimento de US$ 205 milhões.
E tem dinheiro nosso aí. US$ 45 milhões, mais especificamente. O montante foi enviado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), uma das instituições do consórcio internacional por trás do projeto, e garante aos pesquisadores brasileiros um tempo determinado para uso do telescópio.
Talvez o nome da engenhoca pareça familiar para você. Vem de “Grande Nuvem de Magalhães”, galáxia anã que orbita a Via Láctea e é observada somente do Hemisfério Sul do planeta.