Levantamento é publicado pelo pesquisador John Ioannidis, da Universidade Stanford; pesquisador de Ribeirão aparece na lista dos mais influentes
O pesquisador Rodrigo Calado, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) integra a lista dos pesquisadores mais influentes do mundo.
O levantamento é publicado todos os anos pelo pesquisador John Ioannidis , da Universidade Stanford (EUA) , em parceria com Elsevier , maior editora científica do mundo.
A lista analisa a influência dos cientistas a partir da plataforma Scopus , a maior base de dados mundial de resumos e citações de publicações científicas revisadas por pares.
O foco está no impacto da produção científica (número de citações) ao invés da produtividade (número de publicações) O ranking internacional completo pode ser conferido clicando aqui
Quem é o pesquisador de Ribeirão entre os mais influentes do mundo?
Rodrigo Calado é médico hematologista com graduação, residência médica e doutorado pela FMRP-USP . Seu interesse em pesquisa é focado no estudo dos mecanismos da falência da célula-tronco hematopoética e novas formas de tratamento , incluindo as imunoterapias e terapias celulares avançadas.
O pesquisar descreveu, pela primeira vez, mutações no gene da telomerase em doença humana (anemia aplástica e leucemia aguda) como fator predisponente. Além disso, demostrou como os hormônios podem regular a atividade da telomerase e serem usados como tratamento.
Mais recentemente, seu laboratório demonstrou que mutações somáticas podem resgatar a hematopoese no âmbito das telomeropatias.
Pesquisadores do estado de SP
Na lista do impacto total da carreira , que tem cerca de 217 mil pesquisadores , o Brasil participa com 1.077 cientistas , sendo 232 da USP 82 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e 49 da Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Já na lista do impacto específico de 2023 , que tem aproximadamente 223 mil pesquisadores o Brasil está presente com 1.340 pesquisadores , sendo 249 da USP 96 da Unicamp e 72 da Unesp
*Por redação acidade on, Jornal da USP e Hemocentro de Ribeirão Preto