O ideal é pesquisar bastante para não se iludir com falsas promessas, aconselha Lucila Camargo; diretora de redação do Guia do Estudante 2000, da Editora Abril, já nas bancas. "Antes de selecionar uma universidade, o jovem deve visitá-la; conversar com pessoas que estudam ou estudaram lá", diz Lucila, que lembra: por lei, toda escola é obrigada a dar as informações de interesse do estudante.
A nova edição do Guia do Estudante, já nas bancas, traz outras recomendações para o jovem selecionar uma boa universidade:
- procure saber quem são os professores e se o contrato deles é em tempo integral, o que garante tempo para o aprimoramento profissional;
- verifique se o curso tem professores que dão aulas em uma pós-graduação, o que significa que curso e mestres estão em dia com os últimos conhecimentos em sua área;
- tenha cuidado com faculdades com ótimo corpo docente, mas instalações obsoletas (o que é comum nas universidades públicas), e com aquelas que têm equipamentos de última geração e professores de pouca titulação, caso freqüente nas particulares; é essencial ver se a escola possui bibliotecas e laboratórios atualizados, embora curso bem equipado nem sempre signifique boa qualidade de ensino;
- atribua pontos positivos aos cursos que têm convênio com outras universidades, sobretudo no exterior, ou com empresas do ramo. Isso significa que, no futuro, haverá oportunidade de estágio e, quem sabe, até de emprego;
- fique de olho nos cursos da moda, como turismo e comércio exterior. Muito procurados, eles proliferam sem que haja número suficiente de bons professores para ensinar em todos eles;
- descubra se a faculdade investe em pesquisa ou oferece bolsas de iniciação científica de órgãos oficiais de fomento à pesquisa, como o CNPq e a Fapesp;
- verifique sé nos cursos de letras, tradução e secretariado os formados saem com fluência na língua estrangeira que escolheram.
Notícia
Jornal do Estado (PR) online