O Comitê Gestor da Internet Brasileira, nomeado interinamente pelo governo Lula, concluiu a primeira tarefa e apresentou ao governo federal em 25 de maio o documento que estabelece os parâmetros da sua reforma.
A instituição passa desapercebida pela maioria dos internautas, mas é a responsável pelo registro dos domínios que terminam em .br, e pela manutenção dos servidores que tornam esse serviço possível. Como esperado, a estrutura do Comitê deve ser democratizada, mas hoje ele se encontra em um limbo jurídico, pois o mandato interino acabou no dia 25 e não foi prorrogado.
A nova estrutura do Comitê Gestor, que aguarda aprovação do governo federal, terá 19 conselheiros. Serão sete participantes indicados pelo governo federal, um pelos governos estaduais, quatro representantes do setor empresarial, três do terceiro setor, três da comunidade científica e um especialista em redes de internet indicado pelo Estado. Os membros que não forem indicados pelo governo serão apontados pelas entidades representativas.
O mandato do atual Comitê Gestor já expirou, mas seus membros acreditam que ele será renovado para coordenar a eleição e escolha dos novos membros.
- A proposta foi apresentada num seminário sobre inclusão digital organizado pelo governo, e a ela não foi feita objeções - comemora Carlos Afonso, representante do terceiro setor no Comitê Gestor. (B.L.)
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Notícia
Jornal do Brasil