Compromissos nesta quarta-feira (6) foram em Flórida Paulista (SP), Osvaldo Cruz (SP) e Sagres (SP).
Um dia após decretar situação de emergência para a dengue no Estado de São Paulo , o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) afirmou nesta quarta-feira (6), em Flórida Paulista (SP) , que o combate à doença não é uma responsabilidade apenas do Estado, mas também da população.
“Uma coisa que é importante é que esse combate não é só do Estado, esse combate é muito das pessoas. Todo mundo tem que entender que é uma doença que é favorecida pelo calor e pelas chuvas, e todo mundo pode ajudar a combater. É olhar na sua casa, para dentro da sua casa, o que está lá e pode ser foco do vetor, porque a única maneira da gente tratar a dengue agora é combater o vetor”, afirmou.
Para complementar, o governador listou exemplos de procedimentos que podem favorecer a propagação da doença.
“É aquela lata da obra que sobrou, que acumulou água, é aquele pneu que está lá abandonado, é aquele vasinho de planta inocente que acumula a larva e pode ser o criador do inseto, é um depósito d'água, é uma caixa d'água que está lá abandonada… Se todo mundo tiver consciência, a gente vai conseguir ter sucesso e obviamente vamos esperar para ver se esses casos começam a cair”, salientou.
O governador também afirmou que o Estado de São Paulo trabalha em parceria com o Ministério da Saúde para acelerar em dois meses o término da última fase de estudo da vacina contra a doença pelo Instituto Butantan.
“A terceira fase está sendo concluída e será concluída em setembro. A gente espera puxar isso para julho. Existe já uma atenção da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para que, uma vez este estudo chegando na Anvisa, possa haver uma aprovação da forma mais séria possível para que, no ano que vem, o Butantã possa estar fabricando a vacina da dengue, que é uma vacina mais sofisticada, mais moderna, uma única dose. Então, isso vai nos ajudar muito na imunização e vai nos dar uma autonomia em relação a produção, e que a gente possa estar produzindo em grande quantidade em relação a 2025”, explicou.