O Centro das Indústrias do Estão de São Paulo (Ciesp) promove nesta sexta-feira debate sobre inovação tecnológica, que vai reunir representantes dos governos estadual e municipal, de institutos, dos empresários, de universidades e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para a instituição, o avanço tecnológico tem de ser fomentado de forma integrada no Estado. Os parques tecnológicos, por exemplo, são ferramentas que podem desenvolver as empresas regionalmente, e atrair companhias de base tecnológica para áreas estratégicas, explica o presidente do Ciesp e da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento, existem 30 iniciativas para implantação de parques tecnológicos no Estado. Desse total, 16 já estão com credenciamento provisório no sistema paulista (SPTec). A Lei n.º 1049/08, conhecida como Lei Paulista de Inovação, prevê que as universidade públicas e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) possam investir recursos em empresas inovadoras ou em empreendimentos privados que tenham por finalidade criar ambiente favorável à inovação, como parques tecnológicos, incubadoras ou arranjos produtivos locais.
Para o Ciesp, são dois os problemas que freiam o desenvolvimento de novos produtos e dificultam a promoção de melhorias na gestão: falta de informação sobre mecanismos de incentivo e o descolamento entre a indústria e o meio acadêmico. Pesquisa do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp mostra que, para 35% das empresas, o obstáculo à inovação provém da ausência de informação sobre os serviços disponíveis nas universidades.